Que homem...

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No dia seguinte, Xiao Zhan chegou para trabalhar, cansado. Ele havia corrido todo o trajeto, sentindo a falta de ar enquanto tentava se recompor. Olhou para os lados, pensando que realmente precisava comprar um carro, mas a verdade é que nunca conseguia juntar dinheiro. Com tantas contas para pagar, as despesas pareciam consumir toda a sua renda.

— Ei, Xiao Zhan! — Jiang Cheng apareceu de repente, inclinando-se para frente e apoiando as mãos nos joelhos, enquanto tentava controlar a respiração. — Porra, você está com a cabeça nas nuvens ou o quê?

— Uh, você estava me chamando? — Xiao Zhan perguntou, um pouco confuso. Ele estava tão imerso em seus pensamentos que nem percebeu que Jiang Cheng o chamava. — Desculpa, me perdi em pensamentos.

— O dia que você não se perder em algum lugar, eu vou achar que algo está muito errado. — Jiang Cheng fez uma carranca, mas logo um leve sorriso surgiu em seu rosto. — Enfim, está tudo bem com você?

— Estou... quer dizer... — Xiao Zhan hesitou, dando uma pequena pausa. — Estou com bastante dívida e ainda não sei como quitá-las. Eu ganho bem aqui, mas não é o suficiente.

— Fica tranquilo, você vai conseguir se livrar de todas as dívidas. Você é esforçado e trabalha bem. Se o Sr. Qiren te mandar embora, arruma um velho que te banque. — Jiang Cheng soltou uma risada, e o sorriso de Xiao Zhan retornou, iluminando seu rosto.

— Obrigado, Jiang! Você é o melhor. — A gratidão nos olhos de Xiao Zhan era sincera.

— Ah, para com essa de ficar todo doce. Vamos logo, antes que nós dois tenhamos que arrumar velhos para nos bancar. — Jiang Cheng fez uma careta, fazendo Xiao Zhan rir ainda mais.

Ambos se dirigiram aos seus postos. Xiao Zhan já estava vestido de garçom, enquanto Jiang Cheng aguardava a chegada de Xichen para começar os ensinamentos.

— Aquele filho da puta engomadinho acha que pode chegar assim. Ah, mas se ele acha que vou ceder, está enganado. — O pensamento de Jiang Cheng estava turbulento enquanto ele esperava.

— Estava esperando por mim? — Xichen apareceu com um sorriso no rosto, radiante.

— Eu queria que você tivesse morrido na vinda para cá, mas infelizmente minhas preces não foram ouvidas. — A irritação de Jiang Cheng era palpável. Ele não entendia por que precisava de um supervisor.

— Você diz isso agora, mas depois não vai querer me largar mais. Vem, vou te levar ao setor de descarregamento. — Xichen caminhou em direção ao elevador, desconsiderando a irritação de Jiang Cheng.

— Uh, vamos! Quanto mais rápido terminarmos, melhor. — Jiang Cheng seguiu, um pouco relutante.

Os dois ficaram lado a lado no elevador. Xichen aproveitou a oportunidade para observar cada detalhe daquele homem carrancudo. Como ele conseguia ser tão perfeito, mesmo com o rosto franzido e os olhos cerrados? A visão dos ombros largos de Jiang Cheng o deixou ansioso, e a vontade de tocá-los crescia a cada segundo.

De repente, não conseguiu se controlar. Empurrou Jiang Cheng contra a parede do elevador.

— Que porra você pensa que está fazendo? — Jiang Cheng o encarou, os olhos transbordando raiva.

As pernas de Jiang Cheng se abriram um pouco devido ao impacto, e Xichen viu a oportunidade. Ele enfiou uma de suas longas pernas entre as de Jiang Cheng, seu joelho pressionando o membro duro e grosso de Cheng, fazendo-o soltar um som de surpresa.

— É tão grande... — Xichen disse, olhando fixamente nos olhos de Jiang Cheng, seu olhar repleto de desejo.

— Você é maluco! Tira sua perna daí, agora! — Jiang Cheng gritou, a surpresa transformando-se em indignação.

— Você realmente quer que eu tire? Não parece... — Xichen pressionou mais uma vez, e Jiang Cheng emitiu um pequeno gemido involuntário.

— Argh... suspirou, ...sai! — Ele reuniu forças para empurrá-lo para longe. Não conseguia acreditar que havia gemido para aquele engomadinho.

Xichen foi empurrado, mas mesmo assim não conseguiu parar de pensar no som que havia escapado dos lábios de Jiang Cheng. Uma tensão palpável pairava no ar entre os dois, uma mistura de raiva e desejo que os deixava em um estado de confusão.

Ambos respiravam pesadamente, e o silêncio no elevador se tornava cada vez mais carregado. O que antes era apenas um dia comum de trabalho agora parecia ter se transformado em um jogo perigoso, onde o desejo e a raiva se entrelaçavam.

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Recado da Autora: (2021)

Olá galera, eu estava sumida por conta do trabalho, infelizmente não sobra muito tempo para  que eu possa atualizar a história.
Mas, estou fazendo o possível para publicar cada capítulo aqui, eu acabei de fazer esse agora 28/07/2021 às 03:46 da manhã .


⚠️ ATENÇÃO ⚠️ - Novo recado da Autora ( 2024 )

Estou corrigindo os capítulos, e não, eu não estou trabalhando no momento, por isso estou mais ativa aqui!! 01/11/2024

O filho do Patrão Onde histórias criam vida. Descubra agora