Capítulo 45

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Cauã

Papo reto, pior coisa do mundo foi ter que ficar dois dias deitado numa cama sem me mexer direito, parecendo um morto. Única parte boa foi que tive a Maria o tempo todo ali do meu lado, pra trocar ideia.

Tava zerado novamente, somente com umas dores no estômago quando me mexia muito, mais isso passava com o tempo. Voltei pra casa antes do tempo mesmo, não aguentava mais ficar numa cama de hospital, queria minha casa, minhas cria.

...

Ela me abraçou fortão, chorando que nem uma maluca e me apalpando todo como se preocurasse garantir que eu tinha todas as partes do corpo.

- Ou louca, fica suave. - Eu ri dela - Tô inteiro, pai tá zerado.

- O medo que eu fiquei de tu morrer irmãozinho. Sabe que eu te amo né. - Lavínia foi o segunda a me abraçar -

- Já é tarde pra eu mandar tu tomar jeito na sua vida né. - Caio brincou -

- Meu bebê, mamãe tava tão preocupada. - minha mãe me abraçou chorando -

- Tô bem rainha. - Abracei ela forte, não consigo ficar nem vinte e quatro horas longe da minha veinha -

Os três correram até mim com certa dificuldade, deixando pra trás o Kyan, mais novo é baixinho pra trás, caído e chorando no chão.

- Vem moleque, para de chorar. - Maria se abaixou pra pegar ele e me entregou - Calma parceiros, pai é um só, pô. Sou ben10 pra ter quatro braços não! - Disse pros que ficaram no chão que começaram a chorar -

- Mais você não tem um pingo de paciência com seus filhos né Cauã. - Disse distraindo as crianças, brincando com elas -

- Bando de mimado. Comigo calava a boca no tapa. Tem que bater nessas criança pra elas parar de ser assim Maria.

- Se você bater nós meus bebês eu espanco você. - Gritou comigo -

- Ele são meus filhos também!

- Aí chega vocês dois, acabaram de chegar e já estão nessa, meu Deus! Parecem duas crianças. - Laura disse -

- Nosso love é assim, posso fazer nada. - Maria riu mais relaxada -

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