ᴛʜʀᴇᴇ

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– [Nome]. – Você sentiu um chacoalhar em seu corpo, e seu nome ser chamado, mas você não se mexe. – [Nome]. – Mais uma vez seu nome é chamado, relutante, você levantou o corpo, vendo Shinichiro parado na sua frente.

– Shin? Que porra você 'tá fazendo aqui? – Pegou seu celular vendo que horas eram, vendo que marcavam uma e meia da manhã. – Shin olha a hora. E como você entrou aqui? – Olhou para ele que tinha puxado a cadeira, se sentando na sua frente.

– Vim ver você, além disso, você deixou a porta aberta, de nada, eu tranquei. – Deu um de seus típicos sorrisos "inofensivos".

– Shinichiro temos que trabalhar, dorme aqui, tem roupas lá no quarto de hóspedes. – Falou, olhando para o de cabelos negros, segurando uma risada, ao ver uma careta em seu rosto.

– Shinichiro não, você sempre me chama de Shin, você para. – Deu um peteleco em sua testa, te tirando uma risada. Revirou os olhos, levantando seu corpo, sentando na cama.

– Vai dormir. Colocou sua moto 'pra dentro? – Perguntou, colocando alguns fios de seus cabelos para trás da sua orelha. Se levantando.

– Ainda não, preciso do controle da garagem. – Respondeu, se levantando junto com você, e você pode reparar em suas vestes.

Notou que a jaqueta que ele usava, estava envolvida em sua cintura, sua camiseta branca estava por cima de sua jaqueta, os tênis que antes estavam em seus pés, agora só estava as meias. E seus cabelos agora estavam bagunçados, por conta do garoto ficar passando as mãos toda hora sobre seus cabelos.

– Vem. – Andou até a porta, sendo seguida por ele. Começou a andar até o primeiro andar do local, pegando o controle do portão, vendo ele abrir a porta, pegando a chave da moto, e andando até o lado de fora de sua casa.

Esperou ele ligar a moto, sentindo a ventania gélida bater em seu rosto. Assim que ele ligou o veículo, você apertou o botão, e abrindo o portão de sua casa. Assim que ele botou a moto do lado de seu carro, você fechou o portão, abrindo a porta que dava de encontro com o lado de dentro da sua casa, deixando ele passar.

Você andou até a cozinha, pegando um copo de água, colocando água gelada no recipiente. Sentiu a presença se Shinichiro chegar ao seu lado, pegando um copo e colocando água também.

– Com quem você veio? Ou você pediu um Uber? – Ele quebrou o silêncio, olhando 'pra você que olhou de volta.

– Hm? – Demorou um pouquinho para raciocinar o que ele havia falado por estar morrendo de sono. – Ah, eu vim com o Mikey, por que? – Terminou de beber o líquido colocando ele sobre a piá. Tentando o máximo não olhar para o rosto dele, não para desviar o olhar, mas porque a luz do local batia em seu rosto, te causando dor nos olhos.

– Nada demais. – Deixou o seu copo ao lado do seu, cochando os olhos.

– Bora ir dormir. – Você falou, andando até as escadas, mas foi impedida de continuar ao sentir a mão dele segurar seu pulso. – Hm? O que foi? – Questionou

– Posso dormir com você? Não quero ficar sozinho – olhou para o chão. Você sentiu suas bochechas começarem a arderem, mas algo no olhar dele te causava dor.

Uma pitada de tristeza estava presente em seu olhar, então sem pensar respondeu:

– 'Tá bom. – Respondeu, fazendo ele olhar para você, ele deu um sorriso fofo, que você não pode deixar de retribuir.

Seu coração ainda estava em pedaços por ter visto ele beijar outra, mas mesmo assim, você sabia que não conseguiria se distanciar dele. Não importasse o quão quebrado você estava, a felicidade dele era mais importante que a sua.

Vocês começaram a andar em direção ao seu quarto, mas antes disso, você esperou ele passar no quarto de hóspedes para pegar uma roupa. Shinichiro vivia dormindo em sua casa, e você na dele, então era normal vocês terem roupas um na casa do outro. Assim feito, ele saiu com a camiseta que já estava usando, só que com uma calça de pijama preto. Vocês voltaram para seu quarto, e você pega uma coberta extra, entregando para ele, assim se deitando na cama.

Você se virou de costas para ele, mas foi em vão, você sentiu os braços dele passarem pela sua cintura, te causando arrepios e um frio na barriga. Você se virou para ele ficando frente a frente com ele, que olhava no profundo dos seus olhos.

– Não consegue dormir? – Você quebra o silêncio.

– Não. – Respondeu, ainda com a mão na sua cintura, olhando em seus olhos.

– No que está pensando? – Você apoiou o rosto na palma da sua mão.

– Sobre o fato de você achar que vamos temos que trabalhar amanhã, sendo que amanhã, ou no caso, hoje, é sábado. – Respondeu, escondendo um sorriso com os próprios lábios.

Você começou a raciocinar, então abriu a boca em um perdido "O".

– Oh... é verdade... – Sussurrou, colocando a mão no rosto.

Você ouviu a risada dele, não, melhor dizendo, a gargalhada dele. E por incrível que pareça, as borboletas que antes você acha que estavam mortas, voltaram a vida. Trazendo uma sensação ótima na boca do seu estômago.

Ficou olhando ele rir quieta, analisando seu rosto. Ele logo parou de rir, e vocês ficaram se olhando em silêncio. As borboletas em seu estomago continuavam dançando, trazendo diversas sensações ótimas.

– Por que não me pediu 'pra te deixar em casa? – Ele começou a fazer linhas imaginárias em sua mão.

– Não te achei. – Mentiu.

– Mikey sabia onde eu estava, além disso podia me mandar uma mensagem. – Continuou traçando sua mão, só que agora olhando para seu rosto.

– Sei lá, ele me ofereceu carona e eu vim.

– Takeomi falou que você foi atrás de mim, mas eu não te vi, o que houve? – Aquela pergunta te fez entrar em um desespero interno.

Ficaram em silêncio apenas se observando.

– Me lembra de terminarmos essa conversa amanhã, eu 'to com muito sono. – Foi a única coisa que você falou, não mentindo, realmente estava com muito sono.

– Hm, 'tá bom, terminamos isso depois. – Ele te puxou te colocando deitada no peito dele, você fechou os olhos, inalando o cheiro agora fraco do perfume dele.

Ficou lá, até o sono bater, e você finalmente conseguir dormir.























*desculpa os erros ortográficos*

Pode nem sumir mais, eu em, povo apresado

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Pode nem sumir mais, eu em, povo apresado.

Fanfics novas, uma do Wakasa, e outra do Shinso.

Devo admitir que odeie esse Cap.

Bjs, até a próxima

ғʀɪᴇɴᴅs, 𝐒𝐡𝐢𝐧𝐢𝐜𝐡𝐢𝐫𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora