sᴇᴠᴇɴ

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Acordara sentindo uma ventania fria tocar seus ombros. Abrirá lentamente seus olhos, vendo que ainda estava de noite. O lençol que você usava cobria apenas o seu quadril para baixo, te fazendo suspirar. Puxou seu celular do carregador, vendo que marcavam duas e meia da manhã. Levantou-se de sua cama, e caminhou até sua janela, vendo que ela estava aberta, fazendo com que seus pelos se arrepiassem por conta do frio.

Assim que estava fechando as janelas, algo chamou sua atenção, uma pequena caixa parada em sua calçada. Mas o que mais chamou sua atenção, foi a leve movimentação que tinha dentro. Fechou as janelas, pegando um casaco em cima da cadeira, saindo do quarto e andando até a porta da sua casa. Abriu ela, deixando levemente encostada, andando até a caixa. Ficou alguns metros de distância, com um leve medo do que poderia ter dentro. Criou finalmente coragem, e ficou de frente para a caixa, abrindo a parte de cima com seu pé.

Sua boca se abriu um pouco com o que tinha dentro da caixa, dois gatinhos filhotes de pelos bicolores, cinza, branco que estava meio sujo, amarelo, perto, a única coisa que dava para diferenciar, era que um deles tinha uma pequena mancha preta no olho esquerdo, enquanto o outro tinha o rosto inteiro branco, com listras cinzas. Abaixou-se, colocando sua mão dentro da caixa, um dos pequenos gatinhos ficou de frente para o outro, "protegendo" o outro. Deixou sua mão parada próximo de suas cabecinhas.

Lentamente, aproximou cada vez mais, esperando eles tomarem confiança. Assim feito, o que "protegia" o outro, passou a cabeça lentamente em sua mão, fazendo com que você fizesse carinho em suas orelhas felpudas.

Pegou a caixa em suas mãos, levado para dentro de sua casa com cuidado, com medo de acabar deixando a caixa cair, ou as pequenas gatinhas acabarem pulando da caixa. Fechou a porta com seu pé, caminhando até seu sofá, tirando as pequenas gatinhas. Segurou as duas em suas mãos, olhando para a bandinha de ambas, vendo que se tratavam de duas fêmeas. As pequeninas estavam muito magras, fazendo você ficar preocupada. Pela estética, você chutaria que elas tinham mais ou menos um mês. Deixou ambas em cima do sofá.

Caminhou até a cozinha, abrindo uma prateleira, pegando uma frigideira, e uma panela para esquentar água. Tentou puxar seu celular de seus bolsos, até lembrar que tinha o deixando em cima da cama. Suspirou, e caminhou até o quarto, pegando o celular, e pesquisando "comidas que gatos podem comer" já que não tinha ração.

Pegou uma pequena xicara, despejando um pouco de leite, e já puxando um pote onde tinha frango. Encheu a xícara com o leite, e colocou no micro-ondas por um minuto. Colocando agua dentro da panela, e deixando lá para esquentar. Colocou o frango na frigideira com azeite de olivia, e começou a frita-lo.

Colocou uma tampa por cima da frigideira, e caminhou até o micro-ondas, puxando a xícara com cuidado para não se queimar, deixando em cima da bancada. Desligou a panela de água, e deixou também em cima da bancada, desligando o fogo da frigideira, começando a apertar o frango com um garfo, desfiando ele.

Assim que tudo estava feito, pegou a panela de água com um pano para não se queimar, levando até seu quarto, abrindo a porta do banheiro, colocando o ralo na pia, e despejando a água dentro. Por ainda estar meio quente, você colocou um pouco da água da torneira que estava gelada. Pegou um sabonete neutro que tinha em sua gaveta, deixando em cima da pia. Voltou para o quarto, e abriu as portas do guarda roupa, pegando duas toalhinhas.

Andou novamente até a sala, vendo as pequenas gatinhas rolaram pelo sofá. Pegou as duas no colo, caminhando até o quarto. Assim que chegara, fechou a porta do quarto, e foi até o banheiro, também trancando a porta, deixando uma das gatinhas dentro da bandeira vazia, enquanto levava a outra até a pia.

Alguns miados começaram a ecoar da boca da gatinha assim que a colocou em baixo da água. Pegou um pouco do sabonete assim que molhou a pequena por inteiro, espalhando o sabonete por todo o seu corpinho, tirando a sujeira. Assim que terminará, pegou a pequena toalhinha, vendo que a água tinha ficando meio suja, mas nada muito grave, secando a pequena, e a levando de encontro a sua irmã, deixado ela enrolada na toalha, enquanto pegava a outra, que começou a miar antes mesmo de você colocará na água.

Soltou uma risada assim que viu a birra da gatinha ao tomar o banho, passando o sabonete sobre os seus pelos, espalhando, e logo em seguida lavando, pegou a outra toalha livre, cobrindo ela inteira, levando até a banheira de encontro com a outra.

Que já tirará a toalha de seu corpinho, lambendo seus pelos. Pegou ela no colo, abrindo a porta do banheiro, e deixando ambas em cima de sua cama enquanto sócia as escadas até a cozinha para pegar o leite e o frango das pequenas.

Pegou quatro vasilhas pequenas, e voltou para seu quarto, colocando os potinhos próximo a sua cama, e despejando o leite e o frango, dividindo em dois potes. Rapidamente, as gatinhas pularam da cama, e correram até os potinhos, começando a comer desesperadamente. Sorriu boba com a visão, puxando seu celular, e tirando uma foto das pequenas, mandando para Shinichiro. A mensagem só chegou para ele, mas não foi visualizada, possivelmente por serem três da manhã.

Suspirou, colocando seu celular para carregar, e voltando a se deitar na cama, sentindo o pano da cama ser puxando um pouquinho, e as pequenas se deitarem ao seu lado na cama. Sorriu boba mais uma vez, deixando o sono te consumir.

Que noite mais louca.













*desculpe os erros ortográficos*

A história das gatinhas, é real, eu achei minhas duas gatas na frente da loja da minha mãe, e uma delas tava literalmente protegendo a outra. Minha luninha e melzinha.

Eu tava sem ideias pros caps, por isso saindo coisas tão aleatórias e ruins, mas eh prometo que os próximos vão ser melhores.

Mas eu espero que vocês tenham gostado.

Bjs, até a próxima.

ғʀɪᴇɴᴅs, 𝐒𝐡𝐢𝐧𝐢𝐜𝐡𝐢𝐫𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora