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Capítulo 4- Sem pressa

Boa leitura meus amores, espero que gostem!!!

- Eu não posso me casar com você Stella. Sinto muito - Tae se afasta dela.

- Me desculpe - ele se curva. - não poderia ter deixado essa situação chegar a esse ponto.

- Você só está nervoso pela ansiedade. Vamos- Ela puxa o braço dele. - Ele aceita sim.

- PARAA... Já cansei de você não escutar ou fingir não entender o que eu falo. Compreenda, minha resposta é NÃO...N.Ã.O. -ele soletra.

- Você não gosta de mim então? O que foram esses 3 anos hein?- joga o buque no chão. - Não me diga que se relacionou comigo por pena. 

- Você esteve do meu lado a vida inteira. Compartilhamos grandes momentos juntos e aos poucos fui percebendo que você me via como além de um amigo. Eu também sentia alguma coisa mais não sabia definir o que era. Quando você me pediu em namoro no fundo eu sentia que seu amor não era correspondido mas, achava ser coisas da minha cabeça. Tive medo que tivesse uma recaída e resolvi aceita-la para no fundo tentar controlá-la. A verdade que percebi a pouco tempo é que você é uma das minhas melhores amigas e o que sinto é um sentimento de gratidão e amizade.

- Me desculpe por essa situação Senhor e senhora Millano. - ele se curva novamente. - Me confiaram sua filha mas não a amo como esposa, sempre terei um carinho por ela. Espero que possam me perdoar por isso algum dia. 

Os pais de Stella ao contrário da filha acenam a cabeça em sinal de compreensão.

- Não Tae Hyung., você não pode estar dizendo essas coisas pra mim. Somos feitos um pro outro. - Ela o abraça por trás.

- Quero que você viva ao lado de alguém que lhe dê o amor que precisa. Peço também que não faça nada de imprudente por favor, você não precisa apelar pra isso para conseguir seus objetivos. Aqui você tem um amigo. - ele se vira beijando sua testa e sai rapidamente.

- Vamos embora Cole. Melhor, eu acho que irei embora. O clima aqui já está bem pesado.

- Eu não tenho mais nada o que fazer aqui também. Pelo visto o casamento foi pelo ralo. 

Pegamos um taxi e cada um foi pra sua casa. Entro em casa e jogo os saltos sobre o tapete. Deito no sofá e penso em tudo que acabou de conhecer. Sinceramente não imaginava que ele seria capaz de dizer não a ela. Ele parecia meio inquieto na verdade mas, achei que era nervosismo pela situação. Caminho para o quarto e adormeço feito uma pedra.

Para minha alegria hoje é sexta feira, ultimo dia de trabalho da semana. Dona Charlotte fica aqui nos finais de semana. O dia hoje em Paris está ensolarado sem nenhuma nuvem no céu. Não sei porque mas, estou sentindo me sentindo bem além do normal.

- Olha se não é a ruivinha desaforada. - Cole empurra a porta.

-Boa tarde cara da moto. - rio

- Vim tomar o cappuccino que fiquei devendo.- ele puxa uma banqueta e se senta todo despojado.

- É pra já. - entro na cozinha.

- Cuidado para não deixar cair minha bebida ou reclamarei com sua patroa.- ele aponta para mim que volto segurando uma bandeja com o copo.

- Beba tudo sem deixar nada ouviu? desperdício zero aqui.

- Pode deixar. Só tem eu aqui mesmo né?- ele observa ao redor o espaço vazio.

- Só se você for médium e conseguir ver espíritos - balanço os braços imitando um fantasma.

- Sem essa garota. Eu não creio nisso.