Capítulo 25

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Natasha havia sido treinada para situações tensas e perigosas, como esta, e mesmo assim não conseguia se concentrar. A ideia de um daqueles lunáticos machucando Wanda a estava deixando nervosa. Ela podia se defender, não tinha medo deles, mas se tocassem um único fio de cabelo da cabeça de Wanda, ela os faria sofrer.


A Romanoff encarou o pai da loira e sentiu o metal frio pressionar sua testa. Ela olhou para a esquerda para ver uma mulher bem vestida sentada na sala de estar e presumiu que fosse Magda Maximoff. Por sua postura relaxada, a mulher sabia que estava em vantagem.


- Que diabos está fazendo?- Wanda rebateu, tentando se aproximar do pai, ela estava com raiva e magoada.


Erik ergueu a mão.- Uh uh!- Ele a impediu.- Nem mais um passo ou sua namorada morre!-  A loira olhou para ele com lágrimas nos olhos.


- Está tudo bem, Wanda.- Natasha tentou tranquilizá-la.


- Oh, mas não está.- Magda se levantou e se aproximou com um sorriso sinistro. Natasha olhou para a mulher. - Você cresceu, pequena Natasha.- A ruiva franziu a testa sem entender.- Eu sempre soube que você seria uma mulher bonita,- ela a olhou de cima a baixo, depois olhou para Wanda.- Embora, devo dizer, você possa fazer muito melhor, Wanda.


- Por que você não pode simplesmente me deixar em paz?- Wanda sibilou com os dentes cerrados.


- Sente-se!- Sua mãe ordenou, mas a loira não se mexeu.


Erik agarrou Natasha por trás, segurando-a com força contra ele enquanto empurrava a arma com mais força contra sua cabeça. Wanda engasgou de medo e obedeceu imediatamente a Magda.


Natasha não teve medo. Ela havia enfrentado criminosos muito piores. Talvez não tão distorcido quanto os Maximoff, mas mais perigosos, mais letais. Ela estava curiosa para descobrir o que os pais de Wanda queriam, mas assim que tivesse a chance, ela acabaria com os dois.


- Você também!- Erik ordenou, empurrando-a para o sofá.


Natasha fez uma careta para o homem, que continuou apontando a arma para ela. Ela se sentou ao lado de uma Wanda atordoada, imediatamente buscando sua mão para entrelaçar seus dedos.


- Ei, está tudo bem,- ela sussurrou e beijou sua testa.


- Awn! Não é romântico? As duas desviantes em ação!- Erik zombou, a arma ainda apontada para Natasha.- E ainda por cima, uma delas é policial!-  Ele inclinou a cabeça.- Você tem trabalhado com essa vadia, Wanda?


- Erik!- Magda o repreendeu.- Isso não é jeito de falar com a garota ...


- Ela não é a porra de uma garota. Ela é uma mulher, uma mulher a quem demos tudo e veja como ela nos retribui!- Ele olhou para ela.- Você deveria ter morrido naquele dia; aqueles idiotas deveriam ter feito o seu trabalho!


- Isso é o que te perturba, certo? Que eu esteja viva. Bem, eu estou, e você vai apodrecer na prisão ... Papai!- A última palavra foi dita com desprezo.

Magda deu uma risadinha.

- Mas olhe para isso, que interessante, é a nossa primeira discução familiar.- Ela caminhou feliz em direção às mulheres e sentou-se bem na frente delas.- Sabe, Natasha, a Wanda sempre foi uma menina muito obediente. Ela nunca nos deu problemas, sempre tentando nos agradar,- ela olhou para Wanda.- Acho que, no fundo, ela sempre soube que nunca pensamos nela como nossa própria filha,- a mulher inclinou a cabeça.

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