Capítulo 17: Verdades no profundo coração

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Victor narrando:

As luzes voltam a aparecer devagar mas ainda dá pra ver aquela menina entrando na sala e abraçar os dois e começar a falar algo que não consigo compreender e depois de um tempo Apareci no túnel novamente e fiquei muito pensativo sobre o que tinha acabado de ver mas antes de entender aquilo tudo começou o show de luzes de novo e apareço em uma sala de estar e aquele senhor está sentado no sofá assistindo pela televisão o que parecia uma série e então um som curto que parecia um som de uma abelha ( Zumm Zumm) soou em toda a sala.

-- " bip eu já fui pegar ela no hospital e fui deixar na casa dela mas acho que é bom nós irmos lá a pé à tarde e ficamos lá com ela fazendo como antes pra ela não ficar sozinha bip" -- a voz de um homem é escutada depois do senhor mexer no celular.

-- "bip" Não ,ela tem uma coisa pra fazer que é bem importante e tem que ser só ela "bip" -- falou o senhor colocando o celular perto do rosto.

-- "bip beleza mas nós vamos fazer isso amanhã, certo? bip" -- a mesma voz de antes é executada novamente só que um pouco mais baixa.

Ele começa a digitar algo no celular e depois coloca-o no braço do sofá bloqueado. O som da campainha surpreende aquele senhor que se levanta e até a porta e ao vê aquela senhora de antes na sua frente com uma irreconhecível no rosto e em seus olhos se encontrava um pedido de compreensão que confunde qualquer um que o olhar. 

-- Rebeca... O que você faz aqui? -- perguntou o senhor e eu sinto uma ardência dentro de mim.

Sem resposta

-- Você fez o que eu disse?

Sem resposta

-- Você está bem? -- e os olhos daquela senhora que a alguns minutos descobri que era Rebeca se encheram de lágrimas e começaram a descer pela aquelas bochechas que a cada minuto ficam mais vermelhas. 

Percebo que a sua mão direita está apertando bem forte a lateral de sua calça social como suplicava por coragem.

-- Victor... E... Eu tenho q... -- falou Rebeca com grandes pausas com soluços que não paravam de jeito nenhum.

-- Você fala quando estiver se sentindo melhor -- falou aquele meu eu a levanto com cuidado para dentro e se sentando junto a ela no sofá. 

-- Já era pra... Pra eu ter falado a muito tempo -- fala Rebeca conseguindo a coragem que queria. 

-- Se acalme um pouco -- falou o meu eu limpando as lágrimas de Rebeca e acariciando seus cabelos -- não tenho pressa ,vou estar aqui com você.

Os dois continuam um de frente pro outro sem falar nada e meu eu não parou de acariciar os cabelos da pessoa que estava na sua frente, nos olhos do meu eu se encontrava um sentimento muito grande e não era de pena mas sim um sentimento grande e bom que iluminava toda a sua existência que era finito e sem propósito.

-- A cada dia que passa -- fala Rebeca e escora a cabeça no ombro do meu eu que estava ali -- essa verdade me mata de pouquinho em pouquinho. 

Vejo os olhos daquele meu eu que as lembranças das mortes diferentes de Rebeca passam pela sua cabeça e uma lágrima vai de seu olho direito. 

-- E agora eu sei o que eu tenho que fazer para que esse sentimento suma de mim -- continua Rebeca. 

-- E o que seria? -- pergunto mais lá mim mesmo do que para ela. 

-- A muitos anos eu guardo isso só para mim -- Rebeca dá uma pausa não muito grande e depois continua -- EU TE AMO com toda -- Rebeca tira a cabeça do ombro do meu eu e fica um olhando pro olho do outro -- o meu ser e hoje eu mostro essa verdade que está a anos dentro de mim. 

Não quero te perder em 48h (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora