• Capítulo 2

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Acordei cedo mas mesmo assim não encontrei Max e Louis pois já tinham saido. Vou me encontrar com Ashton daqui a uma hora e enquanto isso eu resolvo umas papeladas que o Sr. Montgomery - vulgo meu chefe - pediu que estivesse pronto na mesa dele até o meio dia de hoje.

Ashton me mandou seu endereço por mensagem e logo após de eu terminar minhas coisas e me arrumar, vou ao encontro de Ashton, por que estou cheia de coisas para fazer.

Chegando lá, paguei o motorista do Uber e fui até a porta da casa, aperto a campainha antes de precisar ligar. Não muito tempo depois, a porta da imensa casa se abre, mostrando um rapaz alto e loiro, usando uma simples regata preta e um shorts amarelo.

- Posso ajudar? - Ele me pergunta.

Óbvio que sei que ele é da banda, eu cresci na Austrália, é tipo uma obrigação conhecer eles.

- Sim! Eu marquei com Ashton de o encontrar para um café. Ele já acordou?

- Não, acabei de passar no quarto dele e ele ainda está dormindo, chegamos tarde ontem. Pode entrar, eu chamo ele pra você.

Agradeço e entro na casa enquanto ele sobe as escadas largas com corrimão dourado.

Minutos depois, ele desce, vê que estou sentada no sofá e vem em minha direção.

- Acho que ele vai demorar um pouco... Quer me fazer companhia na cozinha? - Ele é gentil comigo, acho que viu que não estou muito confortável e sim nervosa.

Já fazem anos que não converso com Ashton e no momento, ele é a família mais próxima que tenho (além de Louis), já que deixei minha mãe em um país do outro lado do mundo.

- Claro! - Me levanto e o sigo até a área aberta da cozinha.

Ele me oferece uma cadeira da ilha de centro enquanto vai até a geladeira pegando ovos, manteiga e suco.

- Então... você é a Daphne certo? - Ele pergunta, eu confirmo com a cabeça e ele continua - Ele disse que você viria hoje. Sabe, quando ele falava de você, eu e os garotos achávamos que era uma amiga de infância, não uma irmã!

- Ele fala de mim? - Tudo bem que temos histórias de crianças até que legais juntos, mas não tanto assim, é uma surpresa pra mim em saber que eu não fui esquecida por ele assim como ele não foi esquecido por mim

- Sim! Principalmente quando está bêbado! - Ele diz e nós rimos - Ele começa contando uma história engraçada sobre vocês, depois ri um pouco e diz "sinto falta dela".

Meu irmão sente falta de mim. Pode ser efeito da bebida, mas é bom saber que ele sente isso por que eu também sinto.

- A história que ele mais gosta de contar é a que vocês passaram um verão juntos na casa de seu pai por um mês e por todo esse tempo, vocês esconderam um cão de rua! Como conseguiram? - Ele mostra interesse pela história.

- Meu Deus, isso parece ter sido a mil anos atrás! Foi muito divertido, a cama do Ash vivia bagunçada de propósito para que o cachorrinho ficasse em baixo e quando o papai ia dormir, nós o tirávamos de lá e brincávamos com ele.

- Ele sempre ri muito quando nos conta essa história, e sim, foi mais de uma vez!

- Esse mês do verão foi muito especial, foi o último que passamos juntos antes de vocês o roubarem de mim!

- Me desculpe, foi injustiça, eu sei... - Ele finge uma cara triste e nós nos divertimos com isso.

Ele senta do outro lado da ilha só com uma xícara de café na mão ainda rindo de sua "sadface".

KILL MY TIME - LrH/5sosOnde histórias criam vida. Descubra agora