PRÓLOGO - UMA XÍCARA DE CAFÉ

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Uma xícara de café colocada sobre uma mesa rústica de madeira solta alguns pequenos fios de vapor, que dançam ao ritmo da brisa suave de uma tarde muito fria de inverno, quando uma mão feminina e delicada a apanha.

Sentada no banco do terraço de sua grande propriedade às margens duma paradisíaca praia privada de Acapulco, agora vemos uma senhora que veste roupas pretas e elegantes que vão de um grande chapéu emplumado a um casaco de pele felpudo levando aquela mesma xícara de café em direção à boca, enquanto um grande colar com três longas fileiras de pérolas pende de seu pescoço parece contemplar o horizonte, não vislumbrando o futuro, mas divagando por um glorioso passado de doces lembranças.

Sentada no banco do terraço de sua grande propriedade às margens duma paradisíaca praia privada de Acapulco, agora vemos uma senhora que veste roupas pretas e elegantes que vão de um grande chapéu emplumado a um casaco de pele felpudo levando aque...

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Apesar de seus olhos denunciarem uma grande tristeza por ter perdido alguém muito especial, seus lábios coloridos com um batom vermelho rouge blasé quase deixam escapar um sorriso por ainda manterem viva a chama duma antiga paixão, as doces lembranças de ter vivido um amor verdadeiro, ainda que improvável, afinal... O que é o luto, se não o amor que perdura?

O nome desta distinta senhora é Florinda Ramón Corcuera. Por que ela tem este nome?

Teremos que voltar no tempo para descobrir!

[ UDG ] SEGREDOS: Sem Querer, QuerendoOnde histórias criam vida. Descubra agora