P.o.v Denise
Oi amores, sentiram minha falta? Ai, não precisa falar, eu sei que sim.
Esses dias venho percebendo algumas mudanças no Theo, ele está mais...feliz?! Ele ainda está com a mesma carranca de sempre, mas há alguma coisa diferente nele, e eu vou descobrir oque é.Estava sentada na minha mesa (que fica do lado de fora da sala dele) lixando minhas unhas, já havia marcado os compromissos do dia, não era muita coisa então havia terminado rápido. O telefone tocou, e mesmo sem a mínima vontade, eu atendi.
Eu: O que é? - disse já grossa com a recepcionista.
Cecília: Avise a Theo que tem um garoto de cabelos rosados chamado Alec querendo falar com ele aqui em baixo.
Eu: Ele tem horário marcado? - disse já procurando por esse nome na agenda de Theo.
Cecília: Já perguntei, e ele disse que não. Mas disse que Theo permitiu que ele viesse quando bem entendesse.
Eu: Como assim, isso é brincadeira né? Mande esse garoto ir pra casa que Theodore tem mais oque fazer.
Neste momento Theo saiu pela porta do escritório e me olhou com cara de interrogação após eu desligar o telefone. Expliquei a história pra ele, e ele ficou furioso, dizendo que eu era uma intrometida que não fazia meu trabalho direito, e que em situações assim, eu deveria perguntar a ele, e não tomar minhas próprias decisões.
Eu: Mas como assim intrometida? O garoto chega do nada falando que pode entrar a qualquer hora e você quer que eu acredite?
Theo: Vocês podiam perguntar de onde ele me conhecia, ou qual é a relação dele comigo, mas não deviam expulsar ele daqui!
O telefone tocou novamente, e eu não iria atender se Theo não estivesse me olhando com uma cara de pura raiva, oque me deixou curiosa sobre esse tal garoto.
Cecília: O garoto se recusa a ir embora sem falar com Theo. - Theodore pegou o telefone da minha mão e com sua voz grave mandou Cecília deixa-lo subir.
Depois de uns 5 minutos, sai do elevador um garoto de aparencia afeminada, usando uma saia preta quadriculada, uma blusa branca que chegava até metade da saia, e um coturno preto com alguns adereços em seu corpo.
Fiquei olhando aquele garoto com repulsa, tava na cara que era mais um viadinho nojento, o jeito que ele se vestia me dava ânsia de vômito. Mas vou fingir ser amigável pra não perder o emprego, nessa empresa, Theodore não tolera nenhum tipo de preconceito.
Ele caminhou sorridente em direção a Theo, com uma pequena caixa na mão.
Alec: Oi The - perai, The?? De onde esse garoto tirou tanta intimidade com Theo? Acabei de conhece-lo e já odeio essa peste.
Theo: Oi pequeno, tudo bem? - essa conversa ta me dando enjoo, oque porra ta acontecendo aqui? Qual é a relação desses dois? Pequeno? Eu não to entendendo nada.
Eu: Theo, não vai me apresentar seu amiguinho especial? - sorri falsamente, queria saber quem era aquele garoto.
Theo: Ah, Denise, esse eh o Alec, e Ally, essa é a Denise. Se cumprimentem. - ele nunca me chamou por algum apelido, mas tem vários pra esse gayzinho nojento né.
Ele veio apertar minha mão, só que recuei, e deixei ele com a mão estendida no ar, falando apenas um oi, assim evitando tocar aquele ser.
Theo: Ally, vamos entrar pra conversar um pouco.
Alec: Ok.
Eles entraram na porra da sala, e se aquele viadinho se jogar pra cima do meu Theo? O que devo fazer? Maldita hora que esse verme entrou na minha vida.
P.o.v Alec
(1 hora antes)
Eu estava no café trabalhando, e estava perto do meu horário de almoço, como tinha comido pão de queijo mais cedo, decidi apenas comer um bolo, mas comi rapidinho, e teria 50 minutos de tédio, sentado no caixa.
Foi quando tive a idéia de ir visitar o The, e levar rosquinhas pra ele. Tava saltitando com essa idéia, e separei 3 rosquinhas de sabores diferentes, e um macchiato caramelo, porque sei que ele gosta, coloquei tudo em uma caixinha fofa do café, tirei meu uniforme de trabalho, e coloquei as roupas que usei para vir de manhã. Quando vi que estava pronto, fui andando em direção a empresa de Theo, em um de nossos encontros, passamos em frente a ela, e ele me contou que trabalhava ali, até me deu passe livre para vir visitá-lo no trabalho de vez em quando.
Depois de um curto tempo, cheguei na sede da empresa, e informei a recepcionista oque eu queria. Mas só consegui subir depois de uns 10 minutos, porque de acordo com ela, eu "não tinha hora marcada", mas eu não desisti, queria ver o dad...quer dizer, o Theo.
Cheguei no último andar, e encontrei Theo me esperando, ao lado de uma mulher ruiva, que fez cara de nojo quando me viu. Não gostei dela, ela me assusta. Depois de uma curta conversa, entramos no escritório, e me senti aliviado por não estar mais perto daquela nulher.
Theo: Tudo bem pequeno? - ah, como eu estava com saudade dessa voz, tá, que a gente foi no museu juntos a dois dias, mas eu não posso negar, que em um mês e meio em que comecei a sair e conversar com Theo, eu fiquei perdidamente apaixonado, adoraria te-lo como meu daddy. Mas talvez seja cedo demais, ou ele não esteja tão afim de mim, ou que...- pequeno?
Meus pensamentos fora interrompidos por Theo, estava tão perdido que esqueci até de responder.
Eu: Oi The, tudu bem, e com você? - nesse tempo de aproximação, Theo percebeu que me sinto confortável a falar de um jeito mais infantil quando estou perto dele.
Theo: Tudo bem sim neném, oque veio fazer aqui hoje?
Eu: ah, desculpa vir sem avisar, eu te atrapalhei The? - disse já me sentindo tristinho... É gente, eu passei a agir como um baby ao lado de Theo, e a me sentir confortável agindo assim ao lado dele, algo me diz que ele gosta disso em mim, mas será que ele entenderia todo o meu universo?
Theo: Você nunca me atrapalha pequeno. - ele veio em minha direção e me deu um abraço, me fazendo sentir o perfume amadeirado que eu tanto amava. - então, oque tem ai nessa caixinha fofa? - disse em um tom brincalhão.
Eu: Trouxe uma rosquinha de chocolate, uma de marshmallow e uma de doce de leite pra você The, e um macchiato caramelo.
Theo: Uau, você decorou mesmo os sabores que eu gosto né pequeno kkkk.
Ele pegou a caixinha e começou a comer. Fiquei todo o meu horário de almoço conversando e brincando com Theo, mas quando percebi, já estava quase no fim do meu intervalo.
Eu: Theo, vo voltar pro café, ta acabando o meu horário já.
Theo: Tudo bem pequeno, mas venha me visitar mais vezes ok? - veio até mim me dando uma abraço no qual eu retribui, e ele me levantou, me tirando do chão.
Eu: Tabom, eu venho sim. - fui andando vagarosamente até a saída, mas decidi fazer algo que meu coração estava pedindo a tempos.
Voltei correndo e roubei um selinho do Theo, assim, sai corado da sala, indo direto ao elevador. Logo chegando ao café, e sendo interrogado por Annie e Cadu, aiai, estou apaixonado.
P.o.v Denise
Aquele garoto saiu correndo da sala de Theo, eu não sei oque eles são, não sei que tipo de relação eles tem, mas saiba garoto, se você se meter na vida de Theo, eu vou acabar com a SUA vida, porque ninguém mexe no que é meu, porque se mexer, morre...
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Oi genteee, iai, oq acharam do cap?
Daqui pra frente o Alec vai ter mais momentos infantis gente, axho isso fofo, e axho que faltou um pouco na personalidade dele. Mas digamos que ele é um baby igual a mim, que se comporta "normalmente" na frente das pessoas, e gosta de se sentir pequeno quando está com seu daddy. E como "não tem" daddy ainda, ele não se comporta tanto assim, entendem?
Bom gente, esse foi o cap, espero que vcs tenham gostado, comentem oq acharam, e deixem sua estrelinha pra ajudar. É issu, beijinhus <3
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My babyboy
RomanceAlec, um menino meigo e afeminado e um baby boy muito fofo e só quer ser feliz como ele é. Theo, um empresário dominante que busca o amor de verdade para amar e cuidar. Será que o destino (ou o autor) vai unir esses dois? Leia e descubra... ********...