Capítulo 17

4 0 0
                                        

Ricardo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ricardo

Acordo atordoado, tive um pesadelo horrível com Yvi, esfrego os olhos mas, me dou conta que não foi apenas um pesadelo, realmente aconteceu. A cena de Yvi toda machucada e praticamente morrendo na minha frente nunca mais sairá de minha cabeça. Meu devaneio é interrompido pelo toque insistente do celular.

- Bom dia Sanielli, quinze minutos quero você na agência . – Garcia é curto e grosso.

Tomo um banho rápido, passo na cozinha pegando uma fruta e faço o que ele ordenou. Fui o último a chegar, olho ao redor e constato que provavelmente eles não pregaram os olhos.

- Laila conseguiu rastrear o celular de Ivy e descobrir onde ela estava no dia de ontem. – Estamos na sala de reunião que tem uma TV imensa, nela surge um mapa. Conforme Laila vai clicando ele vai dando um zoom, até a localização final. O endereço do Pier 10.

- Não faz sentido, se a tivessem descoberto, deveriam ter abordado ela no local e não na garagem da casa dela. – Enrico é o primeiro a falar.

- Foi um aviso, eles sabem de nós – Me levanto e começo a andar de um lado para outro como um leão enjaulado.

- Concordo, por isso a partir de hoje vamos ficar todos juntos em um outro local. – Garcia diz que conversou com um "amigo" que nos darão proteção até tudo isso ser solucionado. – Vamos temos uma reunião dentro de vinte minutos.

Levantamos e seguimos em comboio até o endereço indicado por ele. Paramos em um gigantesco portão de ferro. Uma barreira nos impede de seguir em frente. Homens fortemente armados circulam nossos carros em uma revista, checando as placas e conversando com Garcia, que provavelmente já tinha passado nossas fotos. Após falarem em um rádio, o pesado portão se abre e entramos. O jardim é imenso e muito bem cuidado. Nele mais seguranças, tanto pelo jardim, assim como no telhado e em guaritas. Percebo também diversas câmeras, assim como tinha no portão. Antes mesmo de chegarmos percebi que a casa era bem isolada da civilização e bem escondida, pois seguimos por uma estrada estreita de terra por mais de vinte minutos. Enfim, a casa era uma fortaleza.

Subindo uma rampa, a bela mansão surge diante de nossos olhos. Ela é estilo vitoriana, nos tons branco e salmão. Enfim estacionamos e na porta um homem alto, moreno, com cabelos negros impecavelmente penteados para trás e usando um terno com três peças da mesma cor de seus cabelos nos recepciona.

- O tempo foi generoso contigo Garcia. Nem parece a idade que tem? - O até então estranho aperta vigorosamente a mão dele em seguida o abraçando dando sonoros tapas em suas costas.

- Como vai Willian dá ultima vez que nos vimos ainda era um adolescente. - Ele corresponde também dando tapas em suas costas.

- Venham entrem. - Ele dirige o olhar para nós.

Entramos em uma sala espaçosa e muito bem decorada, porém mal da tempo de parar e admirar, pois na frente com passos largos o anfitrião nos conduz para outro lugar. Passamos por diversas portas até que chegamos em uma sala de reunião que da três vezes o tamanho da sala da agência.

GÊMEOSOnde histórias criam vida. Descubra agora