Capítulo 13

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Yvi

Não sei o que aconteceu nesta missão que ele voltou diferente. Estava mais sério, não me olha como antes. Parece mais frio, distante e isso estava me incomodando demais.

Estávamos na agência para mais uma reunião, Mike e Robinson, depois de investigar muito tinham descoberto onde ficava o tal Pier 10 como Big Joe tinha falado. Era um galpão enorme onde antes era uma fábrica têxtil.

- Contei mais de vinte seguranças do lado de fora, será impossível entrar lá dentro. - Mike diz com um semblante de derrota.

- Nada é impossível. - Digo firmemente.

- Pode não ser impossível, mas será difícil para um caralho. - Robinson retruca.

- Outra coisa, naquela merda de lugar não tem sinal de celular devem usar um bloqueador.- Mike diz irritado.

- Mas, que merda. - Fecho o punho e bato na mesa espalhando os papeis que nela estavam.

- Não vamos perder o controle. Vamos continuar investigando. - Garcia tenta acalmar os ânimos.

Sai pensativa da reunião e determinada a investigar mais de perto. Sem alarde fui até o local. O relógio marcava 14:32. Realmente o lugar era gigante, tinham quatro entradas. Em cada porta tinham dois seguranças um de cada lado da porta. Empunham armas de grosso calibre. Precisamente ás 15 horas houve uma troca de turno e por alguns minutos uma das portas ficou sem vigia. Se isso for uma rotina é a brecha que preciso.

Lá pelas 9 da noite a segurança aumenta, passando de dois para quatro seguranças. Isso em todas as portas.

As 10 da noite começa uma movimentação grande carros. Todos pretos com vidros muito escuros sendo impossível ver quem está dentro.
Todos os carros obrigatoriamente param abrem os vidros e se identificam. Estou filmando tudo mas, como estou de muito longe talvez a filmagem seja prejudicada.

Um carro em especial me chamou a atenção. Um Lincoln Navigator, ele não é parado na barreira tendo sua passagem livre.

Meia noite os carros que ora estavam lá dentro saem um a um. O Lincoln foi o último a sair ganhando as ruas em alta velocidade.

Anotei a placa por anotar, por que sei que ela é fria.

Cheguei em casa por volta às 2 e meia. Minhas costas doíam, pudera fiquei 12 horas sentada dentro do carro. Senti um alívio imediato quando pus meus pés em casa. Segui direto para a cozinha estava varada de fome.

Fucei na geladeira e encontrei vários potes de comida. Despus em um prato e coloquei no micro-ondas. Estava sentada na cadeira aguardando ela aquecer quando percebo que não estou mais só. Sinto seu cheiro penetrar minhas narinas.

Ele caminha até a geladeira e se serve de um copo de água gelada. Está de costas e neste momento posso observar tranquilamente o movimento de seus músculos. Sinto ficar úmida no meio das pernas.

- Desculpe. - Digo em tom baixo.Ele se vira lentamente até fixar seus olhos em mim. Não abre a boca somente observa.

O micro-ondas apita me levanto para pegar minha comida. Sinto seu olhar me queimando as costas.

Com o prato em mãos me sento e na sequência ele senta em minha frente me observando comer.

- Quis dar esse tempo para você pensar e ver que estava errada em esconder o que sentimos. - Por fim ele comeca a falar.

- Sim, estava errada porém, não tem direito em apontar o dedo para mim. Vou te contar algo sobre mim. Não gosto de ser pressionada, não gosto e não serei obrigada a fazer nada que eu não esteja a vontade para fazer. - Observo seu olhar de espanto e surpresa. - Admito, gostei e me surpreendi com o sentimento que surgiu em relação a você. Seu beijo é incrível, seu sexo é gostoso, gostei de sua companhia, mas daí sair contando as quatro cantos sendo que ficamos apenas algumas vezes para mim já é demais. Não funciono assim. Quando pedi para não contar a ninguém não foi vergonha, talvez medo sim, mas vergonha não. - Finalizo sustentando seu olhar no meu.

- Porra nenhuma! Nem você acredita no que disse agora. - Ele se levanta nervoso andando de um lado para o outro. - Está sim com medo do que eu despertei em você e vergonha de admitir, não só para você, como para seus amigos. - Ele acusa. - Está com medo de se jogar.

Ele estava certo, mas nunca ia admitir isso.

- Cala a boca, não tem direito de falar dessa forma comigo. - Dou a volta na mesa e me coloco em sua frente.

Nós dois estamos bufando de raiva, a tensão é palpável. Nos encaramos sem desviar o olhar um do outro. Ele toma a iniciativa e me enlaça pela cintura me puxando forte e colocando sua boca na minha. O beijo é urgente, mas diferente, ele me beija com raiva. Sua outra mão segura forte minha nuca me trazendo mais para seu corpo. Estamos colados, nos beijando desesperadamente, sinto sua ereção na minha barriga e gemo alto. Ele agarra minha cintura me fazendo circular sua cintura com minhas pernas, caminhando comigo até a sala onde deita por cima de mim. Sem parar de me beijar. Tira minha regata e meu soutien os jogando para longe. Sua língua deixa rastros quentes, desde o meu pescoço até meus seios onde ele brinca com os bicos lambendo até deixarem duros.

Ele tem pressa, tira minhas botas e num único movimento puxa minha calça junto com a calcinha. Gemo por antecipação do que esta por vir.

Sinto um sopro quente na minha vagina, o que me faz abrir mais as pernas para recebê-lo. Ele me chupa com avidez, quando estou próximo de gozar ele simplesmente para. Penso que ele vai tirar a roupa mas não, ele me olha muito sério.

- Enquanto não encarar o que sente por mim de frente, negarei seu prazer - Fala em tom sério - E eu sei que somente eu posso te dar. - Se vira e sobe as escadas para na sequência bater forte a porta.

Solto o ar que nem sabia que estava preso e me sento no sofá . No automático recolho minhas roupas e subo. Somente quando entro debaixo do chuveiro percebo o que aconteceu. Ele me negou prazer de propósito, me castigou, me puniu pelo que eu fiz ou melhor pelo que eu não fiz. Uma raiva imensa me toma.

Quem esse filho da puta pensa que é?

Passou da hora de eu novamente tomar as rédeas de minha vida. Se ele quer brincar assim, entrarei no seu jogo sujo e eu não entro pra perder.

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