Capítulo 16

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Ricardo

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Ricardo

 - Esse sumiço não é normal, ela sempre avisa quando vai ficar fora por uns dias- Laila diz caminhando de um lado para outro da sala.  - O celular dela está  morto eu não consigo rastrear nada desligado. A última localização dele é aqui no prédio pela manhã o que não faz o menor sentido.  - Ela fala nervosa.

- Não tem a localização precisa dele? - Pergunto me aproximando do seu notebook.

 - Só mostra nosso endereço mas, ela não esteve aqui em casa. Isso tenho certeza.  - Laila fala convicta. 

 - Camêras? - Pergunto sabendo da resposta.

 - Nada.  - Ela suspira pesadamente. 

Penso rápido e saio pela porta, Laila me segue. Entro correndo pelo estacionamento gritando por Yvi. Laila faz o mesmo. A visto seu carro, ele está aberto, seu celular no chão destruído perto da porta do passageiro. Sinto um arrepio, me aproximo mais, pensando no pior mas, o carro está vazio. 

 - A arma dela , achei! - Laila grita á alguns metros de mim.  - A mesma começa a chorar e liga para agência contando o que aconteceu. 

Escuto um barulho de um carro se aproximando em alta velocidade salto por cima de Laila para protegê-la do que quer que fosse, estamos no chão próximo ao carro de Yvi, vejo por debaixo do carro o outro diminuir a velocidade e algo ser jogado no chão e na sequência ele sai cantando pneus. Quando me levanto me deparo com uma cena horrível. Yvi toda machucada, seus pés e mãos amarrados. Engulo seco e corro ao seu encontro. 

 - Yvi por favor, fale comigo. - Estou desesperado. Pego um canivete  no bolso e corto as cordas de suas mãos e pés .Seu rosto está bem machucado, não dá para saber da onde vem tanto sangue. Sua blusa ora branca está toda vermelha. Sua pulsação está fraca e ela desacordada. Tento colocá-la em meu colo mas, Laila que estava em choque sai do transe e me impede. 

 - Não mecha, já chamei a ambulância. - Ela fala sem piscar olhando para a amiga. Lágrimas grossas descem de seu rosto. 

Não sou cristão mas, neste momento eu rezo pedindo para Deus não tirá-la de mim . Sinto uma dor tão grande vendo ela neste estado me sinto um bosta.

Escuto o barulho da sirene e em segundos eles estão ao nosso lado. 

 - Senhor, nos de licença precisamos trabalhar - Um paramédico me afasta gentilmente. 

 - O que aconteceu com ela? - Outro médico me olha muito sério. 

O que? O palhaço tá achando que eu fiz isso nela? 

Quando estou prestes a responder Laila intervêm. - Ela foi sequestrada, não demos queixa pois, não tinha completado 48 horas. Somos uma família rica e estávamos recebendo ameaças. - Ela conclui firmemente. - Ele assente com a cabeça. - Ainda bem que Laila pensou rápido em uma resposta plausível.

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