Hoseok perdeu os pais cedo demais, mudou de país e foi criado pelos tios. Sempre foi dedicado, brilhante e espalha alegria por onde anda, muito reservado com seus sentimentos. O que nem todos sabem é que o Hobi não os deixa ver, é o que mantem fecha...
Olá meus amores. O capítulo é curtinho apenas para conhecermos um pouquinho da rotina dos personagens, o próximo vai ser no mesmo estilo e a partir dai começa a ação. As att serão rápidas e quanto mais curtidas e comentários, mais inspirada eu fico hahaha. Boa leitura *-*
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San Francisco é conhecida por sua arquitetura e cultura única, a começar pela Golden State sua atração mais famosa.
Todo final de tarde em que a cidade não é encoberta pela neblina fina, tão característica do lugar, toda a estrutura é iluminada pelos tons laranjas do por do sol intensificando o contraste de vermelho das estruturas metálicas com o quase cinza e amarelo das ruas.
San Francisco é um destino de turismo onde as pessoas procuram conhecer cada pequeno detalhe entalhado nas paredes de tijolos a vista, vitrines que alternam entre o mais recente conceito de moda e o famoso e característico exagerado estilo vitoriano. Não se pode deixar de mencionar os cafés de calçada.
Esses são, de fato, uma das coisas que Hoseok mais aprecia na cidade.
Mudou-se anda criança, quando nem sequer entendia uma palavra de inglês, depois que os pais morreram.
Seus tios Jeon Jun-ho e Jeon Eun não precisaram pensar nem por um segundo sobre a decisão de adotar o pequeno Hobi, como seu pai carinhosamente o chamava, quando tiveram a confirmação da morte de Hajoon, que ficou em coma por quase uma semana antes de partir.
Sentia-se grato por tudo que os tios fizeram e ainda fazem por si.
Apesar de todas as reviravoltas que a vida deu, nunca deixou o sorriso bonito em formato de coração escapar-lhes dos lábios. Yumi costuma apertar as bochechas do primo fazendo os lábios espremerem-se em um bico, só para saltitar feliz por todos os cantos dizendo que era a única pessoa no mundo que podia pintar de vermelho, o sol. Porque Hobi era um sol para a família.
Nos primeiros meses após a morte dos pais pouco falava ou se expressava. Sentia saudades de casa e da família. Sentia falta de passar horas mapeando e catalogando a vegetação do Instituto botânico em que a mãe trabalhava.
Sarang carregava Hobi consigo para onde ia, fazia do pequeno seu segurança particular e parceiro de traquinagens e derretia-se em amor cada vez que a pequena criaturinha corria para seus braços com o sorriso em forma de coração estampado na face e as mãos pequenas escondidas atrás do corpo.
— Olha mamãe — Os olhinhos afoitos brilhavam em expectativa enquanto mostrava a pequena flor — É amarelo igual o sol.
— E você gosta de amarelo, meu sol? — Sentiu vontade de apertar as bochechas pequenas quando um pequeno bico se formou nos lábios do menino, que assentiu.
— Mas eu também gosto de verde. — Sua expressão parecia a de alguém que se via diante de um algoritmo complexo.
— E qual o problema em gostar das duas cores, meu amor?
