Hoseok perdeu os pais cedo demais, mudou de país e foi criado pelos tios. Sempre foi dedicado, brilhante e espalha alegria por onde anda, muito reservado com seus sentimentos. O que nem todos sabem é que o Hobi não os deixa ver, é o que mantem fecha...
Oi meus amores, perdão pela demora. Estou postando esse cap hoje, bem curtinho, para mimar vocês. Eu não ando no melhor estado emocional e psicológico mas, estou melhorando e sei que vcs vão me perdoar, um pouquinho, né?
Amo vocês. Usem a tag da fic. Beijos no coração
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#AraraPlatinada
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Hoseok continuou abraçado a Yoongi, sentindo o cabelo cheiroso e as mãos o apertando. Ele não disse nada por longos segundos, apenas se deixando sentir e se permitindo mergulhar no mar turbulento que o baixinho era.
Enquanto um era calmaria, outro era turbulência.
Mas juntos ambos eram silêncio.
Yoongi afastou o rosto, encarando as orbes castanhas de Hoseok, percebendo as pintinhas que salpicavam a pele das bochechas e nariz, os cílios grossos quase faziam sombra nos olhos. Ele estava com o cabelo bagunçado e a respiração desregulada mas, ao retribuir seu olhar, Hoseok apenas sorriu.
Daquele jeito bonito. Aquele sorriso que o encantou no primeiro dia e agora parecia revirar tudo dentro de si.
As vozes das pessoas e crianças em torno daquela bolha em que estavam pareciam cada vez mais distantes assim como todas as inseguranças, assim como o medo. Naquele espaço de tempo a única coisa em que ele pensava era no gosto de Hoseok.
No cheiro, na boca macia e em como ele o segurava firme contra si.
O sorriso aos poucos já não se encontrava ali, não enquanto uma das mãos de Hobi seguia para a parte de trás da sua nuca. Uma carícia lenta que o fez se arrepiar e apertar com mais força, as mãos em torno do tronco do outro como se pudesse trazê-lo para mais perto, fazer os corpos se colarem e manter aquele calor e silêncio que o amarravam no lugar em que estava.
Queria beijar Hoseok e faria isso, se não fossem as risadinhas baixas pertinho dos dois.
Hoseok franziu o cenho quando viu Yoongi se afastar, mas entendeu assim que pôs os olhos nas duas meninas que paravam a poucos metros, cochichando e rindo, com uma das mãos cobrindo as bocas, enquanto com a outro gesticulavam e apontavam para os dois. Não havia maldade, apenas uma curiosidade infantil no gesto.
— Ei, suas pestinhas! O que eu já disse sobre ficar cuidando da vida alheia? — um rapaz se aproximou das duas, ele era moreno, de estatura baixa e com uma tatuagem na lateral da cabeça, se aproximou. — Não posso tirar os olhos de você por dois minutos.
— Mas você estava ocupado demais, seu bobão. — uma delas ralhou e o moreno arqueou a sobrancelha
— Bobona é você, pirralha. — a menina mais alta, que parecia ter uns oito anos, estava pronta para responder quando um segundo homem se aproximou. Ele trazia consigo um sorriso imenso no rosto, um sorriso divertido de quem já estava acostumado com as implicâncias.
