IV

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(Autora: Caso tenha algum erro ortográfico, me perdoem e já me avisam para eu corrigir! Boa Leitura!)

Minha cabeça dói, abro lentamente meus olhos, agradeço por não ter luz aonde estou, e sentei sentindo o colchão.

Vejo onde estou, era um quarto maior que o meu, procuro por meu celular, não o encontro. Desci da cama, caminho pelo quarto e procuro por algum interruptor, mas não encontrei. Encontrei algo nas estantes, o segurei é encontrei um botão, o toquei e após isso, uma luz azul se acendeu envolta.

Era como a minha bola de brilhar...

Iluminei o lugar com a pouca luz azul, e encontrei a porta, onde estava um bilhete. O peguei, e dizia que em um estalar de dedos, a luz acendia. Isso era novo...

Estalei os dedos, e a luz branca, surgiu da lâmpada. Me assustei ao ver os objetos. Minhas coisas. São as.. Minhas coisas. Meus cadernos e livros. Meus enfeites de mesa ou estantes.. Mas.. Como?

Antes de colocar a mão na maçaneta, rezei para que não esteja trancada, e assim, girei ela e abriu.

Coloquei o rosto para fora do quarto, olhando para os dois lados dos corredores. Limpo.

Caminhei até descer as escadas. Olhei tudo em volta, até caminhar até o centro do salão. A cor salmão já estava me enjoando.

Até Glutton aparecer de uma sala e me envolver como ontem.

- E-ei... Me solte, por favor...

E ele me obedeceu, parecia feliz com algo.

- Ei... Sabe onde está Jason?

O mesmo concordou e se rastejou para longe de mim, o segui. Esse lugar é enorme! Com vários corredores e portas!

Chegamos na cozinha, toda branca com algumas lajotas pretas. Ele estava preparando um omelete pelo visto, até olhar-me, sorrir e voltar a atenção para a frigideira.

- Bom dia, pequena Amélia!

- B-bom dia...

- O café está quase pronto! Só me dê mais alguns minutos. Glutton, a acompanhe para a mesa. - Falou sem olhar para mim ou para o ser roxo.

- E-espere! - Jason parece estar atento às minhas palavras - Co-como as minhas coisas, surgiram naquele quarto, desconhecido por mim?

- Como eu disse ontem, é seu novo quarto, pequena Amélia! - Sorriu simpático, sem olhar-me enquanto desligava o fogão, e pegava um prato branco no armário.

- E eu disse, que já tenho um quarto e..

- Uma casa. E? Só quero que se sinta em casa! Ainda não está viável voltar agora.

- Não imagino que os policiais ainda estejam lá. - Digo séria o olhando só as costas.

- Por quê quer tanto voltar? - Me olhou confuso - Podemos conversar um pouco mais! Só não quero se afastar, não ainda. Já faz anos que não nos vimos... Olha para você! Cresceu tanto, e está linda como sempre! - Disse eufórico, se aproximando - Acredito que tem muito para dizer! E estarei só de ouvidos! Agora.. Venha, já fiz seu café da manhã!

Mostrou um prato feito, e um copo de vidro com suco de laranja.

Novamente no lugar de rosas pretas; sentamos e estranhei quando só eu estava com um prato de café da manhã.

- Não vai tomar café? - Perguntei o olhando confusa.

- Não. Sem fome.

Não toquei na comida. Ele teria colocado algo? Mas por quê faria algo assim?

𝑀𝑖𝑛ℎ𝑎 𝐻𝑢𝑚𝑎𝑛𝑎? 𝑂𝑢 𝑀𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑜𝑛𝑒𝑡𝑒? | JASON T. MAKER +16Onde histórias criam vida. Descubra agora