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(Após.. Leiam as notas finais e boa leitura! Me perdoem por algum erro ortográfico!)

Havia se passado mais semanas além de que acredito, meses.
Jason estava se comportando como um namorado de verdade. O qual me respeita e é fiel à mim. Fora desta casa, é raro encontrar um homem assim.

Este cuidava de mim. Me fazia esquecer de meus problemas (certos pesadelos, e pressentimentos ruins), ele era único. Era isso que minha mente me fazia acreditar.

Agora, um conhecia melhor o outro. Era como se na infância não tivéssemos tempo para fazer perguntas sobre coisas aleatórias, só para saber do que o outro gosta ou não.

Jason às vezes ficava em seu quarto, ou no escritório onde ele faz suas criações. Às vezes, ele gostava de estar sozinho quando eu não estava por perto. Percebi também que ele desaparecia e demorava um curto tempo para voltar, e voltava sempre à minha procura, como se eu fosse desaparecer também.

Ficar nessa casa direto, me incomodava, às vezes até o próprio silêncio me irritava. Pelo menos tínhamos o lago, o qual talvez eu nunca me atreva à entrar.

Aquela jovem loira não deixou meus pensamentos, e acabei à desenhando em uma noite antes de dormir.
E por um motivo, não consegui contar para Jason sobre ela.

A loira poderia ter sido só mais uma das lendas desconhecidas por mim. Pois.. Não me lembro de estar com febre para ficar imaginando coisas sem sentido algum.

Nem toda vez íamos para o lago, às vezes ficávamos o dia todo em casa, e isso cansava. Mesmo eu tendo uma sala espaçosa para criar vestidos ou até tentar criar roupas diferentes. Mas ainda sim, comecei à me sentir presa, e sentia a falta de uma sensação que parecia que eu havia deixado de lado. Liberdade..? Talvez.

Mas pelo menos, nossos assuntos não eram sempre os mesmos, e nem muitos repetitivos. E quando não tínhamos nada para falar, ficávamos quietos mas aproveitando a presença do outro.

Tem dias, que Jason me fazia suspeitar de certas coisas. Como certa vez em que ele tirou algo de seu escritório, e havia um pano branco em volta. Poderia ser uma de suas novas criações, imaginei. E deixou na sala onde ficam as mesmas. E como ele deixava eu entrar de vez em quando naquela sala, depois de colocar aquela coisa lá, ele proibiu minha entrada naquela sala.

E não consegui perguntar sobre o que tratava a criação ou.. Marionete. Parecia que ele avançaria em mim quando eu me aproximava já com o assunto em minha cabeça, já imaginando o que tenho em mente.

Mas, ele deixou claro que um dia, irá me contar, e me mostrar o que seria aquela coisa misteriosa, que puxava minha atenção.

Eu não deveria sentir medo de Jason.. Certo? Este conseguia de alguma forma fazer com que eu confie nele sem precisar temer ele.

...


Eu estava no salão, sentada nos últimos degraus sem muito o que fazer. Jason estava ocupado, e então, não queria o interromper. Vê-lo irritado era a última coisa de minha lista, mesmo que eu ainda não tenha bastante experiência de como é vê-lo com raiva.

Já era noite, e já havia feito meu último desjejum, agora, só descansava para ir dormir.

Durante isso, um boneco, ou boneca, de madeira veio até o centro do salão. Era tão simples, mas não possuía rosto, e nem roupa ou sapatos. Mas também, ele não tinha nada à ocultar.

Este começou à fazer como os mímicos, e fingiu estar dentro de um cubo. Ri de quando ele fingiu que o teto do cubo estava descendo.

Ele chegou à deitar-se, com as mãos para cima junto com as pernas, ele parecia usar mesmo a força. Até o teto finalmente descer por completo, e ele ficar imobilizado no chão, terminando seu espetáculo.

𝑀𝑖𝑛ℎ𝑎 𝐻𝑢𝑚𝑎𝑛𝑎? 𝑂𝑢 𝑀𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑜𝑛𝑒𝑡𝑒? | JASON T. MAKER +16Onde histórias criam vida. Descubra agora