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Enquanto Mário e Cirilo procuravam os bastões no lago de lama, Jorge entregou a Alicia o tubo de supercola da mala de Paulo e Koki

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Enquanto Mário e Cirilo procuravam os bastões no lago de lama, Jorge entregou a Alicia o tubo de supercola da mala de Paulo e Koki.

Eu conheço bem a Mala da Zoeira. Afinal graças a ela, ganhei uma pintura roxa gratuita no cabelo.

A ideia era passar cola em algumas árvores da trilha, para que Alicia empurrasse Paulo e o mesmo ficasse preso e atrasasse o time laranja na gincana.

Resolvi não contar a ninguém sobre Paulo querer pedir desculpas a Daniel. A essa altura do campeonato nada iria impedir meu time de brincar com a cara do Paulo.

Depois de um tempo, Alicia estava na trilha com Paulo, e Mário e Cirilo já estavam conosco.

Ao longe vimos Alicia sair da trilha.

- Vai, Alicia! Vai! - eu e o resto do meu time a incentivamos. Ela fazia tudo com calma por achar que Paulo demoraria a se soltar da cola. Mas quando Paulo saiu correndo da trilha, ela se apressou, mas não foi o suficiente, já que o Guerra alcançou a linha de chegada antes dela.

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- Atenção molecada! - depois da prova, senhor Campos anunciou. - Chegamos ao final de mais uma batalha sangrenta. Ao final de uma batalha anêmica, sem sangue. Enfim. Vocês demonstraram que são verdadeiros guerreiros. Alguns bem ruinzuinhos. Bom, chega de enrolação. - prendi o cabelo num coque, ouvindo a fala do senhor Campos. - A parada de hoje quem levou foi o time roxo e o time laranja.

- Como assim? - alguns colegas perguntaram.

- Então houve um empate, senhor Campos? - perguntei.

- Em outras palavras, sim.

Mas com a reclamação de alguns, Alan mostrou algo ao avô de Alicia, que tornou a falar.

- Bem lembrado. Aconteceu um erro, me desculpem. Meu fiel escudeiro Alan, tem razão. Vocês devem lembrar perfeitamente que a colega de vocês, Valéria, não desceu a tirolesa. - Abracei os ombros de minha amiga, que encostou a cabeça na minha. - Portanto, não cumpriu a prova. Neste caso, seria injusto não dar a vitória ao time laranja. - forcei meus olhos fechados quando o time laranja começou a comemorar.

- Eu vou! - Valéria gritou ao se soltar de mim.

- Bichinha, não precisa fazer isso se tu não quiser. - Graça comentou. A diretora Olivia iria contestar, mas desistiu ao me olhar de canto.

- Não, claro! - ela começou, olhando para Valéria. - Se você não quiser ir, não precisa. Só que se o time perder, vai ser uma vergonha. E a culpa vai ser só sua, mas tudo bem. - revirei os olhos.

- Olivia, calma. O que tem demais em uma derrota? - Sr. Campos se intrometeu. Apenas olhei para Valéria.

- Val - a chamei. - Não dê ouvidos á diretora. Você não precisa ir se não estiver bem com isso. A gente recupera a pontuação na próxima gincana. - segurei suas mãos. Jorge, Jaime e Daniel que estavam ao meu lado, concordaram.

PANAPANÁ • paulo guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora