T2.E25 - Todos Temos Um Preço

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- Meu Deus que horror! - Falou Dulce assim que terminou de ler o bilhete.

- Quem será que mandou isso? - Questionou Maite.

- Só pode ter sido uma pessoa... Ninel. - Falou Annie certa.

- Não, não é possível. Ela não faria isso. - Falou Maite.

- Da Ninel eu espero qualquer coisa até uma ameaça de morte. - Retrucou Anahí. - Você é muito inocente de achar que ela não faria isso.

- Não é questão de inocência, eu só acho que ela não é o tipo de pessoa que faria isso. - Falou May e Annie riu ironicamente.

- Não vamos tirar conclusões precipitadas, temos que ir com calma. - Falou Dul.

- E o que a gente faz?

- Discrição. - Falou Dulce.

- Não tem essa de discrição não, eu não vou parar de trabalhar e fingir que esse bilhete não existe. - Falou Annie. - Onde vocês estão com a cabeça? Isso é uma ameaça de morte, não é qualquer coisa. - Alertou Anahí irritada.

- Nós não estamos fingindo que não estamos vendo, só não dá para ser impulsiva como você o tempo todo. - Falou Dul.

- Eu? Impulsiva?

- Mais seria impossível.

- Então fiquem agindo como se nada tivesse acontecendo e vamos ver até onde chegamos.

- Não é isso Annie. - Dul tentava se explicar.

- Gente, o primeiro de tudo é que precisamos de calma. - Lembrou May.

- Ai quer saber? Façam o que quiser, eu só quero descansar. Posso? - Questionou Annie demostrando que era para as duas saírem.

Dul e May entenderam o recado no mesmo instante e saíram do quarto deixando Annie sozinha

- Você acha mesmo que possa ser a Ninel? - Questionou Maite e Dulce apenas assentiu em silêncio.

*---*---*---*

Mais tarde naquele dia Dulce recebeu a visita de alguém inesperado.

- Dulce, é para você. - Informou Chris chegando ao quarto dela.

- Tinha alguém marcado para agora?

- Não, ele disse que é apenas para falar rapidamente com você. É o senhor... Christopher. - Falou Chris e Dul gelou.

- Ok. Deixa entrar e pede cinco minutos.

Dulce levantou-se rapidamente vestiu uma roupa mais apresentável, passou uma leve maquiagem e foi ver Christopher na sala.

- O que você faz aqui? - Perguntou Dulce chegando a sala.

- Acho que nós precisamos conversar. - Falou Christopher.

- Precisamos? - Questionou Dul cruzando os braços e Ucker olhou para Christian. - Chris, nos deixe a sós por favor. - Pediu ela.

- Ok. Mas eu não tô longe. - Falou Christian em tom intimidador encarando Ucker.

- Sabe que realmente precisávamos conversar. Mas não agora, já passou tempo demais e o que eu precisava saber fiquei sabendo pelo seu pai porque você não foi homem o suficiente para me olhar nos olhos e dizer o que seria de nós. - Falou Dul revoltada.

- Eu não podia.

- O que você não podia era ser tão covarde, tão pouco homem.

- O que queria que eu fizesse? Já não existia nós, eu estava de mãos atadas.

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