T1.E12 - Dia de Festa

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- Mil e duzentas pratas? - Questionou Anahí após ouvir tudo o que havia ocorrido com Angel já estando ambas em casa.

- Exatamente e eu não reclamei mais porque sabia que ela iria aumentar mais o valor.

- Mas como ela pode?

- Ela é a dona do bordel, ela faz o que bem entender. Eu não vou conseguir fazer essa grana em uma noite.

- Eu tenho dinheiro guardado. O que não conseguir eu completo. - Falou Anahí.

- Que? Não mesmo. Esse dinheiro é seu e eu não quero. Eu vou trabalhar bastante amanhã e levantar essa grana.

- Mas Angel...

- Não tem conversa Annie. - Falou Angel se levantando e saindo.

*---*---*---*

Dulce chegou na vila onde morava e logo na entrada estava dona Teresa conversando com uma das vizinhas, assim que Dulce passou pelas duas elas começaram a sussurrar. Dulce abriu a porta de casa e olhou para trás e as duas a encarava.

- Vão se ferrar. - Falou ela em seguida entrando em casa batendo a porta.

Dulce tomou um banho, vestiu um confortável pijama e se deitou para dormir.

Dulce acordou às quize horas suada, o sol batia forte dentro de casa apesar da cortina escura. Ela se levantou ainda sonolenta, foi ao banheiro para tomar um bom banho, aquele era um dia especial, festivo, emocionante e dramático para Dulce. Ela se vestiu de maneira mais comportada, uma saia branca, uma blusa de manga comprida preta, salto alto preto, deixou seus cabelos lisos e soltos, passou apenas uma base e um gloss. Ela pegou um ônibus e foi para o shopping. Dulce entrou em uma loja de brinquedos e comprou uma boneca, bonita e que tinha o preço razoável. O atendente embalou em um papel para presente e recebeu o dinheiro de Dulce, e ela saiu. Em seguida ela foi em uma loja que vendia chocolates e comprou uma barra preta e branca.

- Candy? - Chamou uma voz atrás dela e seu coração gelou, não era possível. - É você não é? - Perguntou a pessoa se aproximando.

- Não! Você está me confundindo com alguém. - Falou ela virando o rosto e foi para o caixa pagar pelo chocolate.

- É lógico que é você.

- Obrigada! - Falou ela para o atendente e já foi saindo, mas o cara a alcançou e a puxou pelo braço.

- Eu sabia sabia que era você. É inigualável Candy. - Era Christopher, Dulce o encarava com seriedade.

- Eu não sei do que está falando.

- Vai se fazer de difícil? Eu sei que é você, eu não me esqueceria.

- Não me importa. - Falou Dulce. - E nunca mais me segure dessa forma pelo braço. - Falou Dulce chutando Christopher nas partes baixas, na mesma hora ele a soltou e ela saiu correndo devagar já que estava de salto. Dulce saiu do shopping rapidamente e entrou em um táxi.

Dulce deu o endereço para o motorista e ele seguiu rumo ao orfanato. Dulce apoiou a cabeça na janela e ficou observando o caminho, limpando de vez enquanto uma ou outra lágrima que insistia em cair. Hoje sua querida irmã Lola completaria cinco anos e Dulce não poderia levá-la para passear, mas ao menos vê-la ela poderia. Dulce chegou ao orfanato, pagou o taxista e entrou para conversar com uma das freiras responsáveis que permitiu a entrada de Dulce. Assim que Lola viu Dulce abriu um enorme sorriso e Dulce fez o mesmo, Lola largou tudo o que estava fazendo e foi de encontro a irmã que a esperava de braços abertos. As duas se abraçaram e Dul segurou a vontade de chorar.

- Hoje é o dia da minha princesa mais linda! - Falou Dulce ainda a abraçada com Lola. - Feliz aniversário querida, eu trouxe isso pra você, não é um presente muito caro, mas foi o melhor que eu pude, viu? - Falou Dulce entregando a boneca e o chocolate para sua irmã.

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