T2.E6 - Temporal de Erros (Parte III)

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O beijo entre Kill e Maite foi esquentando e ficando cada vez mais urgente, Kill começou a descer uma das mãos que estava na cintura de Maite para a bunda dela, ele começou a acariciar e apertar, Maite por sua vez passava a mão no peitoral musculoso de Kill. Passando-se mais alguns minutos Kill subiu a outra mão que estava na cintura de Maite para os seios dela, mas então ela parou.

- Kill é melhor não. - Informou ela.

- O que foi? Eu fiz algo de errado?

- Não! Não. É que... eu acho melhor não. Eu não me sinto como você e não quero te magoar.

- Ah...

- Desculpa.

- Tudo bem, eu entendo. Eu acho. - Falou ele visivelmente sem graça.

- Acho melhor eu ir. - Falou Maite.

- Eu te acompanho.

- Não precisa.

- Eu vou cumprir as ordens que me foram dadas independentemente do que aconteça. - Falou ele sério e Maite assentiu.

Os dois continuaram o caminho até a casa de Maite embaixo de chuva e em silêncio. Quando chegaram na frente do prédio se despediram.

- Obrigada Kill e desculpa...

- Tá tudo bem May. - Falou ele e ela o abraçou.

- Obrigada, você é demais. - Falou ela sussurrando no ouvido dele e em seguida entrou no prédio.

Como a luz do prédio havia acabado Maite teve que subir de escadas. Quando já estava subindo a escada para o último andar, a cobertura onde morava, Maite começou a ouvir uns ruídos abafados e começou a subir mais devagar, com cautela e medo do que poderia encontrar. Quando ia começar a subir a última escada Maite viu um vulto no corredor, ela se escondeu e ficou olhando para onde havia visto o vulto, com dificuldade ela percebeu que eram duas pessoas e logo viu que uma delas era Anahí e a outra era Alfonso que ela reconheceu do bordel.

- Annie? Eu não acredito nisso... - Sussurrou Maite para ela mesma. - Ele... Eu o conheço? Ah... Do bordel.

Maite continuou escondida na escada de baixo observando os dois transarem e aquilo a excitou, eles estavam afobados e apressados evitando ao máximo fazer qualquer tipo de barulho mas estavam extremamente conectados. Maite foi se deixando levar vendo aquela cena dos dois e levou uma mão até sua intimidade e começou a se tocar os observando, Anahí estava com as pernas entrelaçadas em Alfonso que suava enquanto estocava na loira. Quando eles acabaram Maite desceu um lance de escadas e se sentou em um degrau dando um tempo para subir para o apartamento.

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Enrique no primeiro momento se assustou com o beijo de Dulce e em seguida retribuiu, mas logo parou e se afastou.

- O que está fazendo Dulce? - Perguntou ele recuperando o ar.

- Vai dizer que não gostou? - Perguntou ela mordendo o lábio inferior.

- Eu... Eu te fiz uma pergunta. Você está louca?

- Eu sei que você também quer isso. - Falou Dulce voltando a se aproximar dele. - Só estamos nós dois aqui, relaxa um pouco. - Falou ela o beijando outra vez, mas Enrique se afastou outra vez.

- Dulce não... Eu sou pai da sua irmã, não podemos.

- Você é pai dela, não meu. - Falou ela se reaproximando.

- Eu tinha um caso com sua mãe.

- Que também não era minha mãe. - Falou ela o beijando outra vez.

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