T1.E19 - O Sumiço de Angelique

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- Calma Annie, as vezes ela encontrou algum conhecido ou então foi em outro lugar. - Falou Dulce tentando acalmar a amiga.

- Dul isso não é normal, ela avisaria e ela disse que só ia na padaria aqui da esquina comprar um hambúrguer. - Falava Anahí desesperada com o celular na mão ligando insistentemente para o celular de Angelique. - E o celular ela não atende.

- Qual era a padaria que ela ia? Eu vou lá procurar ela.

- Aquela do lado do hotel.

- Tá bom, eu vou lá atrás dela.

- Tá bom, mas leva o celular por favor e me avisa qualquer coisa. - Pediu Anahí.

- Tá bom.

Dulce então saiu do apartamento rumo a padaria a procura de sua amiga, ela foi caminhando e olhando ao redor para caso ela estivesse em algum outro lugar. Dulce chegou na padaria e não encontrou Angelique e resolveu perguntar ao homem que estava no caixa, talvez ele pudesse ter visto algo.

- Boa tarde, eu estou procurando uma amiga minha. Ela é mais ou menos dessa altura, cabelo loiro de tamanho mediano, olhos claros. Por um acaso ela passou por aqui? - Perguntou Dulce.

- Ah, vim sim, não tinha como não ver um mulherão daquele. Mas ela nem chegou a entrar aqui não, ela parou aí na porta, falou com um homem e depois saiu de carro com ele. - Contou o caixa da padaria.

- Um homem?

- Sim, ele parecia ser mais velho que ela, alto, moreno, musculoso.

- Você viu qual era o carro ou a placa?

- Olha, a placa eu não anotei porque não achei que fosse importante, mas o carro era um Fiat Palio Branco ano 2010. - Informou o homem. - Aconteceu alguma coisa?

- Eu espero que não. Muito obrigada senhor.

- Não há de que.

Dulce saiu da padaria e ligou para Anahí contando tudo o que o homem da padaria havia lhe dito e Anahí assim como ela ficou sem entender.

- Mas quem podia ser, ela não conhecia ninguém aqui no bairro. - Disse Anahí visivelmente preocupada.

- Eu não sei Annie. Será que foi algum programa?

- Acho difícil. Vem pra casa, vamos esperar mais um pouco as vezes ela aparece.

Dulce então pegou três hamburgueres e voltou para a casa de Anahí, as duas comeram em silêncio e estavam visivelmente preocupadas.

- Ela não faria um programa assim na rua com algum desconhecido. - Disse Anahí quebrando o silêncio após terminar de comer.

- E se for algum amigo antigo?

- A alguns dias o irmão dela foi visitá-la, pode ter sido ele não?

- Pode. Você conheceu o irmão dela? - Perguntou Dulce e Anahí negou com a cabeça. - Vamos esperar mais um pouco as vezes ela aparece e se não aparecer nós vamos na polícia.

- Está bem.

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Pov Maite

Acabei dormindo no meu quarto do bordel já que Ninel havia me liberado, acordei às seis horas com Ninel me chamando.

- Querida! Já são seis horas, você precisa ir para o colégio, não pode parar a sua vida. - Falava Ninel enquanto eu ia despertando.

Eu então levantei, fui ao vestiário, tomei um banho, todos aqueles hematomas ainda doíam, eu me arrumei para o colégio e coloquei uma calça cumprida e uma blusa de frio fina mas que cobria meus braços, corri para o ponto de ônibus e cheguei no colégio com quinze minutos de atraso, agora eu só poderia entrar com autorização do professor e para minha sorte (ou não) o professor do primeiro horário era William na sua aula de literatura.

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