T1.E4 - História Angelique

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* ATENÇÃO: O capítulo a seguir possui conteúdo e linguagem inadequada para menores de dezoito anos. Os fatos apresentados podem trazer desconforto ou incômodo. Não leia se tiver menos de dezoito anos ou achar o conteúdo inadequado.

Pov Angelique

Eu pensava que tinha uma boa vida, uma vida tranquila como a de qualquer pessoa. Vivi a maior parte da minha vida com minha mãe, meu pai e meu irmão, dois anos mais velho, Derrick James Boyer. Eu parei de pensar que era uma garota normal depois de ser estuprada duas vezes em ocasiões diferentes. A primeira tirou minha inocência e a segunda a minha bondade.

Eu tinha seis anos quando perdi minha inocência. Eu e minha família íamos quase todos os domingos para a casa da minha bisavó paterna porque toda a família se reunia para um grande almoço. Na minha família tinham pessoas de todos os jeitos e formas. Eu tinha um tio Gastão, irmão do meu pai, na época devia ter uns trinta e cinco anos. Ele era o mais divertido e brincalhão eu e meus primos sempre brincavámos com ele e adoravamos ele porque era sempre muito divertido. Em um desses almoços de família somente eu e uma prima mais nova tinhámos ido entre as crianças, nós duas brincamos durante todo o dia com meu tio Gastão, mas minha prima Laura acabou dormindo e eu fiquei sozinha pra brincar. Meu tio Gastão então me chamou pra brincar sozinha com ele e eu fui, ele me levou para o menor quarto da casa que também era um pouco afastado de onde acontecia o almoço. Nós entramos no quarto, ele me mandou deitar na cama, ele deixou a luz apagada e se deitou do meu lado.

- Do que vamos brincar?

- De gente grande.

- E como que brinca disso? - Perguntei com a inocência de uma criança.

- É só você ficar quietinha e não se esqueça que não pode contar para ninguém o que acontecer aqui é uma brincadeira só nossa, ok?

- Ok.

Ele tirou meu short junto com a minha calcinha, beijou minha vagina, depois colocou dois dedos começando a mexer e aquilo me incomodou, não era uma brincadeira legal e eu queria que ele parasse. Eu pedi, mas ele falou que iria ficar legal, que eu ia gostar e que ia ser grande igual a minha mãe. Ele tirou minha blusa, alisou meu peitinhos que ainda não eram desenvolvidos. Ele tirou a própria calça e disse que me daria um pirulito diferente e bem grande, ele colocou minha mão no seu pênis e disse que eu podia chupar, inocentemente eu passei a língua e disse que não era gostoso, ele então disse que ia fazer algo bom em mim. Ele enfiou sua língua na minha vagina e eu me senti estranha, depois ele enfiou outra coisa, imagino que tenha sido seu pênis, eu não consegui ver devido ao escuro, mas era algo grande e incômodo que me machucava. Quando enfiou ele tampou minha boca com a mão para que eu não gritasse, com a outra alisava meu bumbum enquanto metia aquilo na minha vagina com força. Aquilo doía muito, me incomodava e eu me sentia mal mesmo que ele falasse que era carinho. Eu tentei gritar devido a dor, mas a mão dele abafava, doía tanto que eu chorava. Depois que ele parou me deu um beijo na boca que eu não gostei, mas ele continuou enfiando sua língua na minha boca, depois me vestiu e falou que não era para eu contar para ninguém porque tínhamos trocado um carinho entre nós dois, mesmo que eu não tivesse feito nada.

Eu não contei. Depois de alguns dias tentei contar o que tinha acontecido para minha mãe, mas ela pensou que eu estivesse falando de alguma brincadeira e não me deu confiança. Eu nunca mais brinquei com Gastão e depois de pouco tempo ele sumiu, eu agredeci.

Eu sempre tinha pesadelos com Gastão, mas aos poucos fui seguindo em frente pensando que poderia ter um bom futuro pela frente, que haviam ainda pessoas boas no mundo, mas outro homem passou de forma agressiva por minha vida e tirou toda a minha bondade, a bondade que eu imaginava ainda existir em mim e no mundo.

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