A sala estava um pouco cheia! Eu tinha visto o trailer desse filme e parecia bastante divertido. Isso explicava o público. Sarah soltou a minha mão para subirmos as escadas. Ela foi na frente, já que sabia onde eram os nossos assentos. Que ficaram no fundão, bem junto da parede. Passei um olhar meio desconfiado para a intenção de Sarah em relação a isso.Ela se sentou na penúltima cadeira. Eu pensei em passar pra ultima cadeira, mas desisti e sentei-me ao seu lado, junto da saída. Aos poucos, a sala foi enchendo. Sarah segurou a minha mão e entrelaçou os seus dedos. Não era um shopping LGBTQIA+, então, não tínhamos tanta liberdade assim, embora que na América, as coisas eram mais tranquilas.
Virei o rosto para olhá-la e recebi um selinho rápido. “Estou ansiosa para assistir o filme. Deve ser muito bom!”. Eu disse, fazendo carinho na mão de Sarah.
“Deve ser mesmo. Parece que iremos ficar sozinhas nessa fileira”. Respondeu ela, apontando com a cabeça para o lado. As pessoas preferiram sentar no meio, deixando quatro cadeiras vazias ao nosso lado.
“Deve ser porque ninguém gosta de ficar no lado intermediário. É sempre pessoas querendo passar e acaba incomodando um pouco”. Comentei na inocência, então, senti um beijo molhado em meu pescoço que me fez arrepiar. Olhei para Sarah com expressão interrogativa. “Que foi isso?”.
“Nada... Apenas pensei que como o filme não começou, podemos namorar um pouco”. Sussurrou no meu ouvido, aumentando o meu arrepio, ela levantou o encosto e deslizou o corpo mais para mim, enquanto, atacava o meu pescoço com beijos pecaminosos.
“Sarah... Alguém pode ver!”. Exclamei assustada ao sentir a mão fria em minha coxa. Eu estava de saia, então, tudo era mais acessível. Segurei em sua mão quando avançou para entre minhas pernas. Fiquei dura no assento, tensa, com medo de ser flagrada.
“Calma...” pediu Sarah, apertando a minha coxa com firmeza, me fazendo gemer baixinho, meu sexo começou a ficar molhado com os seus avanços. “Faz assim, tira o seu casaco e coloca em cima do colo. Assim posso dar um pouco de carinho a você”.
“Isso é loucura!” disse com voz estrangulada por sentir outro aperto. O trailer tinha começado e as luzes foram se apagando, senti outra tentativa de Sarah, então, soltei a sua mão para colocar o casaco no meu colo. Nisso, ela aproveitou para tocar o meu sexo por cima da calcinha, me deixando ofegante.
Para não chamar atenção. Ela não beijava mais o meu pescoço, mantinha os olhos fixos na tela, com expressão calma, enquanto eu parecia que colocaria meus órgãos para fora. Um homem estava subindo as escadas, o que me deixou mais tensa. Não sente ao nosso lado. Pedi silenciosamente, embora estando tensa, estava excitada e queria saber o que minha querida namorada tinha em mente.
“Se esse cara sentar ao nosso lado, mato ele!” esbravejou Sarah, fechando a cara ao constatar que o cara sentou do meu lado. “Eu vou matar esse boy”. Irritou-se ela, tirando a sua mão de mim.
Eu ri de nervoso. “Você não vai matar ninguém. Vamos assistir ao filme tranquilamente!”. Falei, quando o filme se iniciou.
Mas, parece que Sarah tinha mesmo outra ideia na cabeça, já que senti novamente a sua mão em minha coxa por baixo do casaco e consequentemente da saia.
Um fenômeno estava acontecendo... Eu sempre senti frio no cinema, mas nesse exato momento, estava sentindo muito calor. Se pudesse tirar a roupa, faria isso! O motivo? A mão boba de Sarah que acariciava a minha coxa dava apertos, passava as unhas suavemente, fazendo-me ter pequenos calafrios, minha respiração acelerar e meu sexo latejava. Eu estava ficando louca!
Eu tentava manter minha expressão neutra, porém, minha preocupação maior era com o homem ao nosso lado. Eu não sabia se ele tinha percebido, mas sempre que a mão de Sarah se insinuava para o meu sexo, discretamente eu segurava por medo.
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Como Tudo Aconteceu • ADP - Sariette
Fanfic[ ADAPTAÇÃO ] - ThamyPortinon Quando Juliette conhece uma linda loira em suas férias de verão, nunca pensou que iria vê-la novamente. Porém, o destino age sobre as pessoas, ás vezes, de maneira bastante... Complicada. Porém, quando é para acontecer...