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Horas mais tarde. Eu estava jogada na minha cama, de banho tomado e pronta para dormir. Estava com saudade de passar esse tempo com a minha família, queria tanto oficializar o meu namoro com Sarah para que esses momentos fossem compartilhados com ela também. Mas ainda estava com medo, embora que, não toquei sobre esse detalhe com a Sarah.

Em falar em Sarah... O meu celular começou a tocar, sorri ao ver o seu nome no meu visor. “Oi meu bem”. Falei assim que atendi, me aconchegando em minha cama.

“Oi meu amor. Como você está?”. Perguntou-me Sarah.

“Bem. E você, como está? Como foi o seu trabalho?”. Perguntei para ela, enquanto, mexia com as mechas dos meus cabelos.

“Normal, como sempre. Dia de seminário. Os alunos estavam com os nervos á flor da pele, mas no final das contas, tudo saiu certinho”. Respondeu ela e a escutei se deitar. “E o seu dia?”.

“Legal. Foi divertido passar a noite com os meus pais. Fátima inventou de jogar Twister, então, você pode imaginar a situação precária”. Eu ri, escutando também o riso de Sarah. “Saudade de estar com você...”.

“Também estou com saudades, meu amor. Mas esses momentos com a família são necessários, principalmente por Fátima estar pegando no seu pé, não queremos complicações”.

“Eu sei. Mas mesmo assim não impede de eu estar com saudades de você. Queria tanto um beijo de boa noite. Acho que estou muito mal acostumada de te ter todos os dias”. Falei manhosa com um suspiro.

“Não fale assim que sinto vontade de invadir a sua janela e passar a noite com você”. Ela disse com a voz rouca. “E olha que estou louca o suficiente para fazer isso. A minha paixão por você move montanhas. Não será uma árvore com seus galhos que irão me impedir”. Brincou Sarah.

“Seria muito bom ter você aqui... Imagina só, amor... A loucura que poderíamos fazer em meu quarto. Adoraria batizá-lo com você”. Falei meio sacana, dando uma risadinha ao escutar minha namorada gemer.

“Não me provoque, Juliette!”. Ela murmurou.

“Não estou provocando em dizer o que sinto vontade... Falando nisso, estou morrendo de vontade de sentir os seus lábios nos meus... Do seu corpo quente e desejoso no meu... Você tem um poder devastador em mim, sabia?”. Perguntei com a voz sensual.

“É? Não sabia... Mas você pode falar... O que você mais gosta que eu faça em você?”. Murmurou ela, podia escutar a sua voz ficar acelerada. Ela estava excitada! O que era ótimo, por que eu também estava.

“Além de me levar a loucura? Eu amo quando você me tocar, Sarah. Independente como seja, com a boca, com os dedos... Eu sinto um prazer tão delicioso quando sinto os seus dedos dentro de mim...”. Gemi baixinho, com o meu sexo latejando, inconscientemente deslizei a minha mão para dentro do meu short, acariciando-me, incrível como eu já estava molhada. “O seu jeito meio ogro na cama, me deixa fissurada!”.

Sarah gemeu. “Como eu gosto de te escutar assim, toda safadinha! Gosta do meu jeito ogro é? Quando eu te pego pelos cabelos e afundo os meus dedos em seu sexo?”. Pela sua respiração e os suspiros, eu sabia que ela também estava se tocando, o que aumentou mais o meu tesão.

“Ah sim... Desse mesmo jeito... Fico louca quando você afunda três dedos em mim e toca o meu clitóris com o polegar... Adoro também sentir a sua boca em meus seios...”. Prendi o telefone meu ombro e deixei a minha cabeça um pouco curvada de lado, a mão livre, apertei o meu seio, sem deixar de acariciar meu clitóris que já estava inchadinho.

“Oh Deus... Como eu queria você aqui! Ia te comer desse mesmo jeito... Gostosa... Minha gostosa... Tá se tocando, tá?”. Ela perguntou entre gemidos.

Como Tudo Aconteceu • ADP - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora