*Narr on*
—Pelo que lembro, você disse que tinha vindo para a cidade à negócios, não é? —Namjoon indagou e Hoseok apenas assentiu mantendo o silêncio. —Que tipo de negócios são esses?
—Do tipo "dar uma mãozinha". —a resposta veio vaga e sugestiva.
—O que quer dizer? —franziu a testa.
—Falando mais diretamente, eu estou aqui disposto a oferecer minha ajuda para vocês em troca de dinheiro, é claro. —deu de ombros. —Posso cuidar dos caixotes e fazê-los circular pela cidade até o destino desejável sem preocupações desnecessárias com a polícia.
—Espere aí, Hoseok. Você comentou antes que tinha uma tal microempresa de transportes. —Jungkook apontou.
—Sim. —confirmou com um sorriso.
—Não me diga que é isso... —estreitou minimamente os olhos. —O que exatamente você está transportando?
O alfa alternou seu olhar entre os três irmãos, antes de responder de forma obvia e despreocupada:
—Armas.
—Então você não abandonou os negócios, huh? Apenas trocou de chefe.
—Exato, meu caro irmão. —encarou o moreno de forma pretenciosa. —Agora o chefe sou eu.
—Deixa eu adivinhar, e a tal ajuda à qual você se refere é isso? —Taehyung arqueou a sombrancelha.
—Veja bem, minha empresa garante com que os armamentos saiam de seus remetentes, atravessem a cidade e cheguem aos seus destinatários com segurança. Mas claro, nada disso saí de graça. Afinal, meus homens não são de fazer caridade. Preciso pagá-los para tê-los em minhas mãos.
—Essa é sua única condição? Não é como se dinheiro fosse um problema pra gente. —Namjoon cogitou. —E colocar esse serviço nas suas mãos deve ser mais seguro do que entregá-lo aos subordinados.
—Então temos um acordo? —brincou, estendendo sua mão. Porém, o mais velho o ignorou.
—Você leva os caixotes e nós cuidamos dos novatos. Este é o acordo. —decretou.
—Como quiser. —concordou, bocejando de tédio.
Jung odiava falar de negócios por muito tempo, mas sabia fazer o seu como ninguém. Talvez por isso tivesse progredido tão rápido.
De volta a grande casa, já próximo ao meio dia, Leya foi recebida na mesa principal por Yejin que estava tão energética quanto na noite anterior.
—Bonjour. —a cumprimentou, tentando fazê-la sentir-se mais a vontade no novo ambiente.
A ruiva sorriu perante o ato repleto de empatia e gentileza de sua sogra.
—Você dormiu bem, querida?
—Sim. —afirmou serenamente. —E obrigada pela hospitalidade. Com tudo, acabei esquecendo de demonstrar minha gratidão.
—Ora, não há problema! —exclamou diante a desculpa desnecessária. —Venha, sente-se conosco.
A francesa então se aproximou mais, escolhendo um assento. Não que houvessem muitas opções, já que também presentes na mesa estavam tanto os ômegas quanto seus filhotes.
—Peço perdão por meu filho não estar aqui. Pelo que eu soube ele saiu muito cedo com os irmãos.
—Não se preocupe. Ele deixou um bilhete avisando. —mentiu.
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Em Meio a Máfia (livro 2)
FanfictionTrês ômegas se vêem ligados aos herdeiros de uma das mais poderosas famílias da máfia, após terem presenciado o assassinato de um importante afiliador. Agora, eles que afirmam não precisar de proteção, terão que aprender a confiar nos alfas que os...