Em Meio a Máfia (livro 2)

54-Capítulo

[Explicação da capa nas notas finais.]

*Narr on*

O maior dentre os capangas, levava consigo Junghee e Ha Joon. Segurando-os cada um em uma mão, praticamente erguendo-os desconfortavelmente pelo colarinho.

O outro, que vinha logo atrás e com uma estatura um pouco menor, carregava a inquieta ômegazinha.

—Para onde estão levando a gente? E cadê o copo de água que eu pedi a dez minutos?  Vocês são sempre lentos assim? Se eu soubesse tinha ido andando sozinha.  —Hyumi tagarelava sem parar desde o momento em que os tiraram da cabine, a qual anteriormente estavam presos.

—A pilha dela nunca acaba? —o que carrega o mini "fardo" indagou exausto de tanto escutá-la.

—Não. —a pequena se apressou em responder, dando de ombros. —E é melhor soltarem a gente ou vocês vão se dar muito mal. 

—Se não calar a merda dessa boca, você é quem vai acabar mal! —o outro homem esbravejou sem paciência, mas não conseguiu tirar a expressão de tédio da menor.

—O meu pai vai achar a gente e quando ele chegar, vocês vão se arrepender! —Junghee interrompeu, mostrando as presinhas irritado e ambos os capangas riram.

—Estamos contando com isso, garoto. Afinal, a festa não pode começar sem os convidados. —sorriu ainda mais de tal forma repugnante.

Hyumi suspirou, balançando a cabeça em negação:

—Eu me sinto realmente mal de ter sido sequestrada por idiotas.

E novamente abriu a matraca, certificando-se de encher o saco daqueles homens até o último minuto.

~

A família Durand carregou por gerações um título de poder e temor, sendo considerados como lideres e donos do submundo da França.

Bem verdade, eles são quase ou até ainda mais poderosos que a família Wang, devido seus números maiores de contatos no exterior.

—Bastien. —Leya chamou seu cão mais fiel. —Ordene aos homens que vasculhem esse projeto que chamam de navio, encontrem as crianças e matem quem entrar no caminho.

—Sim, senhora. —curvou-se, temente.

—Você estava fingindo esse tempo todo...? —a voz de Jimin soou baixa entre várias outras, chamando a atenção dela para si. 

—O que disse? —acenou com a mão, permitindo que os seus fossem, porém Bastien permaneceu.

O grande alfa só estava disposto a se mover com uma ordem direta de sua senhora.

—Você nos enganou. —acusou o ômega, agora um pouco mais alto.

—Não. —repondeu ela indiferente. —Eu nunca disse que não fazia parte da máfia.

—Mas também nunca disse que estava envolvida! —Yoongi rebateu.

—Sinto muito, mas isso não é algo que a gente costuma sair anunciando para qualquer um. Apenas não nos conhecíamos o suficiente para eu falar. —justificou-se.

—Então o que faz aqui? Ou melhor, como soube deste lugar?! Por acaso já sabia que estaríamos aqui?! —o rosado a bombardeou com suas perguntas.

—Obviamente. Afinal, vim especialmente atrás de vocês. —soltou despreocupadamente.

—Mas... Como...?

—Eu escutei vocês conversarem na sala do Wang Yoon. Não entendam mal. Realmente não faz parte dos meus hobbys escutar atrás da porta, mas vocês estavam falando tão alto que qualquer pessoa à metros daquele escritório seria capaz de ouví-los. —deu levemente de ombros. —Francamente. Hoseok estava certo... São absurdamente imprudentes. —murmurou a última parte para si mesma. —Eu não poderia ficar quieta e deixá-los seguir este plano arriscado sozinhos. De acordo com Hoseok, a pessoa que está por trás disso é bem mais perigosa do que aparenta ser, e mesmo que não compreendam, minha conduta não permitiria.