55-Capítulo

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[Explicação: o nome "Louis" citado é o antigo e falecido noivo da Leya, que é a atual noiva do Hoseok]




*Narr on*



—O que ainda estão fazendo aqui? —Wang Yoon surgiu do corredor à esquerda, junto de alguns dos seus homens.

 Mais do que se poderia contar nos dedos.

—A ala sul já está completamente limpa. —completou. —Leve-os com você para fora daqui. —deu a ordem para que sua esposa partisse com as crianças e os ômegas.

—O que ainda pretende fazer neste lugar? —Yejin franziu a testa para o marido, que aparentemente não pretendia fugir.

—Continuar a limpeza... Até achar o dono de todo esse lixão. —voltou o olhar para seus três filhos alí presentes. —E vocês vêm comigo.

—Então eu também ficarei. —a ômega decretou.

—Isso não está aberto a discussão. É perigoso demais para vocês. 

A mais velha então se aproximou, parando lado a lado com seu teimoso marido e aproveitando-se da proximidade, sussurrou confidente:

—Até que a morte nos separe... Lembra?

Wang Yoon vacilou, mesmo que por míseros e imperceptíveis segundos. 

Ela sabia muito bem como lhe desarmar.

—Namjoon e Taehyung podem acompanhá-los, mas seria muito mais seguro se eu fosse com o Jimi- 

—Não me obrigue a repetir, Jeon. —seu pai o cortou. —Ou por acaso já se esqueceu que Dae-Yun ainda continua no navio?

Jungkook paralisou.

Como poderia se esquecer dele? Era verdade que continuava no navio, mas... Só os deuses saberiam se vivo ou morto...

O alfa encontrou o olhar amedrontado de seu ômega e sentiu-se ainda mais inquieto.

—Jimin, eu-

—Está tudo bem... —não deu-lhe chance para que falasse. —Só... Não se esqueça da minha condição para te perdoar. —acariciou levemente sua bochecha. —Volte pra gente.

—Vou voltar... —deixou um breve selar em sua destra, antes que a mesma se afastasse.

Apesar da falta de compreensão e ainda sob muitos protestos, as crianças tiveram que mais uma vez se despedir dos seus pais.

E assim eles seguiram na frente, cercados por homens cujo trabalho era protegê-los.

Na ala norte, foram recebidos agressivamente por mais lacaios. Nada que sr'Wang já não esperasse e pudesse lidar, afinal era pra isso que tinha tantos subordinados seus de escudo alí.

Ainda assim, Namjoon e Jungkook estranharam o reforço naquela área, mesmo que fosse um reforço bem... Inútil. 

Yeonjun que assistia tudo pelas câmeras desde que retomou o controle da segurança há uns 20 minutos, destravou uma das portas do salão. O barulho do aço chamou atenção de seus irmãos, assim como planejava.

Ele não poderia falar com eles e mesmo se pudesse, não o faria. Mas buscou ajudá-los da melhor forma.

Jeon foi cauteloso ao se aproximar, mas todo seu cuidado se foi quando uma voz familiar soou do outro lado daquela porta.

Graças aos céus o beta não estava atrás da mesma, se não teria sido arremessado para longe.

—Dae-hyung! —o alfa sorriu aliviado ao vê-lo ainda vivo, apesar dos inúmeros machucados.

Em Meio a Máfia (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora