Ao amanhecer, a vida, senhora das flores,
Mas também senhora dos espinhos,
Vem cantar uma doce melodia,
Parceira do vento.
Arrasta folhas secas, balança as árvores
no outono febril das estações.
A vida morena da guerra,
Fica seu olhar sobre o campo de batalha,
e a menina vida, olhos de criança,
Corre pelas campinas verdejante
em busca do amor.
E eu vejo passar em minha janela,
a fusão das duas,
numa só vida,
a qual conheço até demais,
só pelo balanço do vento
ao amanhecer.
