24. Luzes e Escuridão

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Inverno, 23 de Dezembro. As ruas estavam cobertas pela fina camada de neve, as luzes de Natal cintilavam como vagalumes coloridos, as pessoas se apressavam para comprar um presente encima da hora e Eijiro estava mais uma vez no hospital.

Seu quadro de saúde havia piorado muito, tanto que agora ele nem tinha permissão para voltar pra casa, ficando internado no hospital por tempo integral.

O gotejo incessante do soro e o murmúrio nos corredores eram os únicos sons que ecoavam naquele local.

Observava pelo vão da cortina os flocos neve caindo delicadamente, desejando estar do lado de fora, fazendo bonecos e patinando, mas estava sem forças até mesmo para se levantar da cama.

Apesar de estar deitado a mais de 12 horas, seu corpo implorava por um descanso inalcançável, não importava o quanto se esforçava para dormir, seus olhos se recusavam a fechar.

Liam entrou no quarto com o olhar baixo, apesar de tentar mostrar um sorriso.

— Hey... Como está se sentindo? Melhorou um pouco? — Perguntou acariciando os fios desbotados.

Eijiro não queria responder, estava cansado demais para tal.

— Só estou cansado, mas não consigo dormir.

O maior acenou com a cabeça, olhou tristemente para o estado que seu alegre menino se encontrava. Seu coração se partia ao vê-lo tão abatido.

Seu celular tocou, era uma importante ligação de um negociante. Não queria deixar seu filho sozinho, mas precisava atender. Além de querer se ocupar e se distrair um pouco.

— Desculpe querido, volto já, ok? — Deu um beijo nos fios ruivos e saiu.

Eijiro o seguiu com o olhar, sabia que o maior não voltaria tão cedo. Suspirou e voltou a encarar os insetos que rondavam a lâmpada acima de si.

Minutos ou horas se passaram, cada longo segundo se tornava torturante à medida que tudo permanecia exatamente igual.

Felizmente, isso cessou.

Virou seu rosto lentamente até a porta, vendo passar por ela a única pessoa que fazia seu gélido coração se aquecer.

— Tsuki.... — Sussurrou com um sorriso mínimo.

— Olá, Sunshine. — O loiro também ostentava um sorriso.

— Você nunca me chamou assim antes....

— Está nublado, mas basta eu olhar para você para que meu dia se ilumine.

— Ai meu Deus, isso foi tão... Hahahaha! — Deu uma gargalhada que há muito não dava. O peito de Bakugou se aqueceu com esse som tão amável.

O Menino do TelhadoOnde histórias criam vida. Descubra agora