25. 私たちの約束

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De cabeça baixa e encarando o chão, era assim que o loiro se encontrava na madrugada do dia 24 de Dezembro.

Sentado em um dos bancos duros da sala de espera do hospital, aguardava qualquer notícia a respeito do seu amado ruivo, qualquer coisa que pudesse fazer seu coração bater novamente.

Ouviu passos se aproximarem de si e pararem à sua frente. Sabendo quem era, levantou levemente o olhar, e se recusando a encarar o mais velho nos olhos.

— Por que saíram? — Questionou o mais alto de modo autoritário.

— Ele queria ver as luzes. — Respondeu em um tom melancólico.

— Saiu com ele no meio da neve mesmo sabendo do seu estado crítico de saúde?

O mais novo apertou as mãos e deixou que lágrimas se acumulassem no canto de seus olhos.

— Me desculpe... — sussurrou — Eu só queria... Que ele ficasse feliz. Ele estava triste por ficar no hospital, então... Então eu quis— mordeu a própria língua para se impedir de começar a chorar, ouviu um suspiro do mais alto e apertou suas mãos com mais força.

— Eu sei... Eu sei que não fez por mal, mas você mais do que ninguém deveria saber que ficar no hospital é para o bem dele! — Exclamou frustrado — Ele... Vai passar por uma operação arriscada hoje à tarde.

O loiro arregalou os olhos e permitiu que finas lágrimas escorressem pela sua face.

— M-Me desculpa... Me desculpa!

Liam olhou triste para o garoto e respirou fundo — Ele iria fazer a cirurgia de um jeito ou de outro, não foi por sua causa, só estava marcada para janeiro.

— M-Mesmo assim... Eu- Eu compliquei tudo!

— Você deu à ele um presente de Natal, tenho certeza que ele ficaria triste se não tivesse visto as luzes. Agora vá pra casa descansar, até onde eu sei seu show vai acontecer no mesmo momento da operação do Eijiro. Ele ainda está vivo, só podemos rezar para que o melhor aconteça.

Bakugou não disse nada, apenas se levantou cabisbaixo e rumou para fora das portas de vidro. Assim que o loiro saiu da visão do maior, este se sentou em uma das cadeiras e começou a chorar e a soluçar, puxando os fios negros e sussurrando:

— Deus... Por favor, não tire mais ninguém de mim... Ele é tudo que eu tenho... tudo que me resta no mundo... Por favor....

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Katsuki chegou em casa com o rosto encharcado pelas lágrimas que derramou no caminho. Andou à passos leves até seu quarto, se jogou na cama e começou a chorar novamente.

O Menino do TelhadoOnde histórias criam vida. Descubra agora