Nove

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Fuyuki Kageyama

Okay,essa não era a cena que queria encontrar ao chegar em casa.Papai estava sentado na mesa de jantar e a cadeira do lado oposto estava a mulher que me deu a luz,minha feição de desgosto estava óbvia e já não querendo ter meu dia mais arruinado do que já estava me virei para ir me deitar no meu quarto.

– Querida,podemos conversar? – Aperto meu punho forte,olho sério para a mulher que se levantou e andou em passos lentos em minha direção com um sorriso doce,falsa.

– Está se confundindo-me com outra pessoa,senhora.Acho que pessoas da sua idade deveriam estar dormindo em suas casas e não invadindo casas onde a senhoria não é nem um pouco bem-vinda. – Seu sorriso some e se transforma numa cara séria.

– Mocinhas não devem falar dessa maneira com seus pais.

– Eu não sou seu filho,muito menos sua filha.Pelo o que aprendi na escola,os pais devem respeitar seus filhos como são,uma coisa que não fez comigo,muito menos por Tobio. – Dessa vez chamou a atenção de meu pai ao mencionar ao nome de meu irmão – Você tem a tranquilidade que sempre desejava e tem dinheiro para adotar uma linda garotinha que deseja. – Minha seriedade não fraquejou por uma letra de minha fala,fazendo a mulher a minha frente ficar mais enraivada.

– Sou sim sua mãe,sempre serei,você tem que parar com essas idiotices da sua geração de achar que está tudo bem mudar de sexo e essas coisas de LGBT sei lá o que. – Sua fala me irritou fazendo eu deixar minha mochila cair no chão.

– Não insulte minha comunidade ou diga coisas que você não tem conhecimento algum,não quero me estressar,então saia dessa casa por favor.Não me importo se o dono desta casa é o papai,mas meu irmão vai chegar e não quero que você esteja aqui quando ele chegar,não atrapalhe a vida dele.

– Que bom que ele logo chegará,assim posso fazer ele ser um garoto que seja respeitado por todos e tentar te fazer mudar dessas ideias malucas. – Disse com um sorriso maldoso em seus lábios,aperto mais o punho.

Um silêncio ensurdecedor permaneceu na casa com o clima tenso da discussão que acontecera,queria ir para meu quarto sem olhar para trás mas sentia que se parasse de olhar para a mais velha perderia a briga,já meu pai parecia super desconfortável sem saber o que fazer.Tudo apenas parou quando a porta foi aberta pelo meu irmão.

O mais novo tirou seus sapatos colocando-os no tapete falando: – Estou em casa,Fuyuki está no quarto? – Sua voz se abaixo gradualmente ao levantar a cabeça encontrando a cena desconfortável – O que ela está fazendo em casa,pai? – Questionou sério.

– Meu filho,que saudades!Que bom que já voltou,mas não acredito que está entrando na brincadeira da sua irmã com esse nome estúpido. – Disse risonha se aproximando do meu irmão,que apenas a ignorou indo em minha direção ficando de frente para mim,mesmo de costas percebi o olhar incrédulo da mulher.

– Ela te fez algo?Você está bem? – Perguntou me analisando por completo,sorrio fraco e nego bagunçando os seus cabelos,me afundo em seu peito querendo apenas que tudo acabasse.Queria estar surdo para não ouvir as palavras maldosas da minha mãe,queria estar cego para não enxergar mais a preocupação que era quase tocável do meu irmão e meu pai,mas ainda sim queria falar,queria falar o quão cansado estava e gritar minha angústia.

O mais novo apenas me abraçou,o que me surpreendeu já que odiava contato físico,principalmente abraços.Senti um conforto enorme em meu peito que me fez lacrimejar.

– Não estamos podendo te receber,não acho que vamos poder conversar,pode pegar suas coisas e sair por favor. – Em fim meu pai se pronunciou,a mulher mais velha irritada pegou suas coisas e saiu da casa batendo os pés com força.Finalmente consegui respirar o ar que nem havia percebido que estava segurando,Tobio me abraçou mais forte ainda.

– Obrigado Tobio-chan. – Sussurro ainda em seu peito com um pequeno sorriso nos lábios,o moreno não diz nada apenas coloca sua mão em minha cabeça em demonstração de afeto.

– D-Desculpa brigar com você. – Ri com sua forma envergonhada de pedir perdão para mim,assinto e o abraço forte,desta vez com minha cabeça em seu ombro.

 – Ri com sua forma envergonhada de pedir perdão para mim,assinto e o abraço forte,desta vez com minha cabeça em seu ombro

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