Em um mundo complicado sem muitas fantasias,o céu nublado se abre mostrando uma luz.Entretanto essa luz apenas brilhará no rosto de Fuyuki se ele lutar e ser forte,como sempre lhe ensinaram:a partida de vôlei só será vencida se você se esforçar.
Fan...
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– Quero que jogue uma partida comigo. – Atsumu disse com um sorriso descarado.
– Fechado. – Não iria reclamar mas me sentia mal por ele pedir algo tão pequeno enquanto ele gastava dinheiro, também não tenho dinheiro então vai ser o que der na telha, mas o sorriso dele aumentando com um brilho nos olhos dele parecia que havia dito que lhe daria um milhão de yens. Tão idiota.
– Ótimo! Mas ainda vai me dever uma quando eu tiver precisando, viu? – Ele piscou sorrindo, puta merda eu irei ficar a noite toda com ele, será que devo me arrepender? – Vamos logo, estou com fome e o Osamu fez um lanche pra gente!
– Ou idiota esse lanche era pra mim! – Ouvimos de longe seu irmão falar em tom intimidante com um olhar profundo, acabei deixando uma risada escapar e ela apenas aumentava ao ver o de cabelo cinza correndo em nossa direção.
– PARA DE RIR IDIOTA! VEM VAMO CORRER! – Falou rápido enquanto me puxava pelo pulso e no outro braço levava a bolsa, enquanto suas pernas corriam como se estivesse prestes a chegar na linha final da maratona e o prêmio era ficar vivo, eu apenas gargalhava mais enquanto corria junto a ele e em menos de alguns minutos estávamos em frente a um prédio de três andares – Senhora, pode nos entregar a chave do quarto 131, estamos com uma emergência. – Disse educadamente mas dava para perceber seu desespero, os passos de Osamu estavam se aproximando, e então, a recepcionista do hotel lhe entregou a chave e com um breve agradecimento entramos correndo no elevador que se fechou na cara do irmão gêmeo do que estava ao meu lado.
– Eu ainda te mato desgraçado, você vai me dever 2000 ienes! – Alertou com raiva enquanto a porta ainda estava se fechando – Me desculpe o incomodo, senhora. – Foi a última coisa que ouvimos dele.
E finalmente, suspiramos aliviados.
– Você tem algum trocado? – Atsumo perguntou ainda tentando recuperar o folego da corrida.
– Não. – Nos encaramos e começamos a rir juntos, eu nunca havia rido tanto.
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Com um corpo limpo e cheiroso graças ao sabonete da hospedagem, vesti uma camisa larga na intenção de esconder meus seios – afinal, não poderia dormir com o binder – que havia trazido para caso algum imprevisto ocorresse no jogo de vôlei, e então saí do banheiro minúsculo do quarto.
– Ou! O banheiro tá livre. – Avisei jogando uma toalha limpa para ele, que ele pegou com precisão mesmo estando prestando mais atenção no celular do que em mim. Bocejei com sono e apesar da curiosidade ignorei o que ser que fosse o que ele estava fazendo no celular, coloquei de volta as roupas já usadas na bolsa e me sentei na cama que estava sozinha – Vamos dormir em camas separadas mas ainda consigo sentir o seu cheiro, ENTÃO VAI LÁ LOGO SEU PORCO! – Arremessei o travesseiro na cara dele, que felizmente acertou ele e fez ele quase cair da cama.
– QUAL TEU PROBLEMA, Ô DE CABELINHO LISO! – Gritou ao virar seu rosto rapidamente para mim após sentir o travesseiro quase sem enchimento em si.
– SEU CABELO TAMBÉM É LISO! – Argumento sobre sua contradição.
– OLHA EU VOU TOMAR BANHO MAS SÓ PRA NÃO VER SUA CARA! – Exclamou com uma feição hilária de falsa raiva, enquanto se levantava balançando a toalha antes jogada em si, e assim seguiu andando batendo o pé para o banheiro.
Assim que ele fechou a porta, eu escondi minha risada pela briga tosca, fui para sua cama pegar o meu travesseiro jogado e reparei seu celular ligado com sua tela de bloqueio sendo da foto de todos do time numa quadra, sorrio de leve e vejo a janela próxima a sua cama. A lua reinava com um forte brilhar com as estrelas ao seu redor e agora com apenas o som do vento no ar, pensei, não queria invadir a privacidade do Atsumo mas estava envergonhado de pedir o seu telefone então como apenas se vive uma vez.
Adicionei meu número em seu celular rapidamente e corri para a minha cama para me esconder, ou melhor, dormir.
A porta do banheiro se abriu então já fechei meus olhos para a tentativa de dormir.
– Nossa ele dorme rápido, viu. – Ouvi uma baixa risada escapando dele, após isso apenas ouvi seus passos e o barulho dele deitando na cama. Seria uma noite tranquila, talvez pela primeira vez em anos.
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