8 I don't want to be king!

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POV Hoseok

Coreia do Norte;









E lá estava eu, treinando para servir as minhas obrigações. Enquanto tentava desviar da espada que vinha na minha direção, meus pensamentos estavam na minha menina, queria saber como ela está agora, sentir seus lábios e seu corpo.

Com os meus pensamentos a mil por hora, sou golpeado e caio no chão pelo meu soldado, Park Jimin, que por sinal era meu melhor amigo aqui.









— Cara, você era bom nisso, o que aconteceu? — Fala estendendo a sua mão para que eu pegasse, mas eu nego.

— Jimin? O que você faria caso se apaixonasse por alguém que não poderia ter se apaixonado? — Olho para ele enquanto tentava amenizar a minha respiração, o suor escorria em meu rosto pela atividade física que eu fazia e treinamentos de espadas.

— Depende da situação que proibe você de tê-la. — Se senta na mesma situação que eu, ofegante e suado.

— Império vizinho. — O mesmo entende o que eu quis dizer e arregala os olhos. — Mas ela não é nativa de lá, foi adotada quando criança.

— Por isso seus pais fizeram aquilo com você? — Afirmo.

— Preciso tomar uma decisão urgentemente, não irei deixar quem eu amo por causa disso aqui. — Digo firme.

— Cuidado! Você sabe que o rei Jung é extremamente severo nas punições, não quer saber se é da família ou não. — Me aconselha e eu nego com a cabeça.

— Se ele quiser me matar, terá que fazer isso, eu a amo, não vou deixá-la. — Digo e me levanto.







Guardamos as coisas do treinamento e Park foi para os seus aposentos tomar seu banho e se arrumar, fiz o mesmo que ele, entrei no meu quarto e fui para o banheiro, me despi e entrei na banheira com a água morna, enquanto isso, uma das servas estava sempre ali me ajudando, pode parecer estranho mas é normal.

Não conseguia parar de pensar na S/n, seus beijos molhados e até o calor do seu corpo me enlouquecia, o suor escorrendo em seu rosto nas nossas horas de amor... Preciso urgente parar de pensar nisso.







— Senhor, Jung? Quer que coloque mais espumas? — A serva pergunta me tirando dos meus pensamentos.

— Sim, por favor. — Afirmo sem olhar para a mesma.

— Sim, Senhor! — Ela vai até a prateleira da pia do banheiro e pega uma caixinha aonde tinha um sabão em pó que fazia da bolinhas de espuma para todo lado. S/n ama tanto isso, lembro de seus sorrisos quando brincava com ela na banheira.







O resto do meu banho foi tranquilo, depois me arrumei e sai do meu quarto indo para a sala do trono que provavelmente era aonde meus pais se encontravam. Assim que chego, faço reverência e me aproximo.







— Podemos conversar, meu pai? — Pergunto sério e ele me olha.

— Seja breve. — Fala e eu respiro fundo.

— Eu não quero ser rei. — Cada palavra que saia da minha boca, era firme.

— Como assim? Acha que tem escolhas? — Fala começando a ficar vermelho.

— Sim, tenho, e se for para ser aquilo que eu não sou para ser rei, eu realmente não quero, não desejo ser infeliz por causa dessa responsabilidade, não escolhi nascer parte desta família. — Logo sinto meu rosto arder pelo tapa de meu pai.

— Você é um ingrato, está fazendo isso por causa daquela estrangeira, estou certo? Para o seu bem Hoseok, e principalmente para o bem da garota, esqueça ela, do contrário eu mesmo vou me encarregar de matar ela e deixar sua cabeça em sua cama como lembrança para quando você acordar. — Fico nervoso e minha respiração falha pelo ódio, seguro ele pela argola de seu traje e o olho nos olhos.

— Se você encostar um só dedo nela, eu juro, que arranco todos os seus órgãos e dou para os cachorros deste reino comer e faço questão de fazer você presenciar tudo isso ainda respirando. — Solto ele com brutalidade e ele começa a tossir.

— Meu filho, está louco de amor, não ameace seu pai. — Minha omma vem em minha direção preocupada e eu aponto o dedo para ela.

— Não se atreva mamãe, eu te amo, não sei como você consegue amar este homem, pois saiba que a senhora é traída toda noite pelas donzelas do bar, cada noite uma prostituta nova enquanto a senhora dorme e se preocupa com ele, fora as bofetadas que você recebe após negar uns dos pedidos desse velho. — Meu pai me olha com os olhos pegando fogo.

— OUSA DESAFIAR O SEU REI? O SEU PAI? — Grita.

— ESCUTE BEM, VOCÊ NÃO É UM REI PARA MIM, muito menos meu pai. — Me viro e saio dali jogando a minha coroa de príncipe no chão.








Saio do castelo e vejo o Jimin com o meu cavalo dando maçã para ele, ando em passos rápidos até o mesmo e sem ao menos preparar o animal para uma cavalgada, munto nele e Jimin se assusta mais que ele.







— Aonde vai? — Pergunta enquanto passava a mão na cara do bicho.

— Aonde eu já deveria ter ido. — Digo e seguro na crina do cavalo batendo os pés para que ele corresse, e assim foi feito.







S/n, meu amor? Por favor, me espere, estou indo te buscar e fazer o nosso feliz para sempre.







POV Autora







Após a saída de Hoseok, o rei, sentou no trono com a companhia de sua mulher e começou a sentir falta de ar, um segredo que nunca foi dito a ninguém além do rei e da rainha, é que após o nascimento de Hoseok, o rei foi diagnosticado com uma doença desconhecida respiratória, e como não tinha conhecimento sobre a doença, o tratamento também não era feito, mas de algo era certo, 70% o rei tinha de morrer com a gravidade da doença.

Ele tentava se controlar com alguns remédios para dor e remédios para manter uma boa respiração, mas com o estresse do dia a dia, era quase que impossível de controlar isso, sua cabeça faltava explodir, talvez fosse por isso que queria tanto treinar Hoseok para ser o futuro rei do império.

A Mulher Do Rei De Daechwita-Yoongi/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora