Vindo das Cinzas - Tradução

CAPÍTULO 6: MAGIA É REAL

Harry sabia que não deveria estar correndo pela casa, especialmente ao descer as escadas, mas ele estava muito animado para se importar. Era um fim de semana e seu pai prometeu que o deixaria entrar em seu laboratório e que construiriam um robô juntos. Harry queria ser como seu pai quando crescesse. Ele queria ser esperto, inteligente e legal como seu pai.

Ele não deveria ter pulado e pulado um passo com suas pernas minúsculas, ele não era grande o suficiente para isso ainda. Harry gritou enquanto escorregava e estava prestes a cair quando, de repente, uma força o parou. Em vez de cair escada abaixo, Harry se  teletransportou  diretamente para o fundo.

Aterrorizado com o que ouviu, Tony saiu correndo da cozinha onde estava preparando um sanduíche e servindo cereal para o filho. Ele descobriu um Harry de olhos arregalados, apavorado e sem vidro no chão. Pensando que devia ter caído da escada, Tony foi imediatamente verificar se havia algum ferimento. Não encontrando nenhum, ele soltou a respiração que estava prendendo e ajudou seu filho a se levantar.

"O que aconteceu?" Tony perguntou. "E onde estão seus óculos?"

Harry, cujo coração ainda batia furiosamente, saiu de seu transe, olhou de volta para as escadas em busca de seus óculos e o encontrou a poucos passos de onde escorregou. Ele apontou para e Tony foi pegá-lo.

Finalmente, quando ele se acalmou mais uma vez, Harry começou a explicar o que  ele  achava que aconteceu, o que Tony teve dificuldade em entender. Crianças de três anos não têm o melhor vocabulário.

A história começou com Harry confessando ter corrido nos corredores, o que Tony gemeu. Ele estava explicando com detalhes vívidos o quão animado estava em construir um robô com ele que esqueceu as regras. Ele então admitiu culpa por tentar pular degraus porque, como ele tentou justificar, parecia divertido. A essa altura, Tony estava ficando inquieto. Quando o menino disse que escorregou acidentalmente, seu lado superprotetor pareceu quase arrancar seu cabelo. Ele não tinha certeza se deveria gritar com a criança por se colocar em perigo, levá-la para o pronto-socorro ou dar um grande abraço nele.

"Eu estava descendo as escadas, papai, e escorreguei! Estava com tanto medo! Você sabia, papai, eu quase parei de respirar ?!" Harry soltou. Ele respirou fundo e continuou divagando, "E então foi como mágica! Eu estava lá e depois estava aqui! Como eu fiz isso, papai ?!"

Tony decidiu escolher a última opção e abraçou o filho, pois a vida dependia disso. Ele poderia lidar com o que realmente aconteceu mais tarde. Por enquanto, ele estava feliz que seu bebê estava seguro.

"Tem certeza que está bem? Alguma coisa dói? Alguma coisa?" Tony interrogou olhando diretamente em seus olhos e o segurou pelos ombros.

Harry balançou a cabeça. "Tenho certeza, papai."

"Bom. Isso é bom." Tony respirou fundo. "Não pense que você está livre de correr escada abaixo, meu jovem. Não me assuste assim nunca mais!"

Tendo percebido seu erro, Harry imediatamente se desculpou e prometeu não fazer isso novamente e que havia aprendido a lição. "Eu não vou, eu prometo. Eu realmente sinto muito, papai."

Depois do café da manhã, Tony fez Harry observar Bob Esponja enquanto ele verifica a vigilância. O que quer que tenha acontecido antes ainda confundia sua mente.

"J, toque o incidente da escada. Eu preciso saber o que salvou meu filho de quebrar o pescoço."

" Imediatamente, senhor."

Tony ansiosamente observou Harry correr de seu quarto pelo corredor antes de descer as escadas. Houve uma pequena falha na tela enquanto seu filho se teletransportava do topo para a base da escada, mas fora isso, as coisas correram exatamente como Harry narrou há pouco.