𝐗𝐈𝐕. 𝒘𝒆𝒍𝒄𝒐𝒎𝒆 𝑰𝒓𝒊𝒔

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𝐈𝐑𝐈𝐒

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𝐈𝐑𝐈𝐒

Meus olhos se fecharam ao som do trem passando pela maioria dos alunos de Hogwarts, amanhã é véspera de natal, ou seja, o final de ano estava próximo, às provas finais também, mais próximo ainda, estavam Donatella e Peter, novidade, ela sem querer deu poção do amor para ele, graças a ajuda de Dominique, era para a poção ser a do ódio, mas Dominique ouviu errado e fez uma poção do amor, agora, enquanto a pobre lufana tentava se livrar do pobre grifano, ao mesmo tempo que tentava conquistar sua paquera de infância, a corvina estava desesperada (nem tanto) em busca de uma reversão para aquela confusão.

E eu? Eu estava nervosa, meus braços se balançavam em nervosismo e cada suspiro meu, parecia o último.

— Nervosa? — James diz olhando para meus braços balançando.

— Um pouco. — Digo subindo no trem e estendendo a mão a ele. O mesmo segurou minha mão e subiu.

★★★

A casa dele era enorme, quer dizer, era simples, mas enorme e linda, seja pela variedades de plantas no jardim, pelo pequeno rio que rodava a casa ou pela pequena varanda com objetos cor-de-rosa.

Deveria estar acostumada a entrar em casas grandes, quer dizer, vivo praticamente com uma renca de sangue-puros ao meu lado, Dominique, Donatella e Helena tem casas enormes e tão bonitas como aquela, mas, de certa forma, me sinto desconfortável.

— Vem Íris. — James segurou minha mão e parou na porta, com um aceno de varinha, a porta se abriu.

— Filho? — Ouço uma voz serena e feminina. — Chegou na hora certa, seus parentes chegarão daqui a pouco.

Ela chega à sala em que estamos e abraça o filho.

— E você deve ser a namorada do meu filho. — Ela me olhou de cima a baixo e olhou para James de novo. — Não havia me dito que sua namorada era tão linda, ela parece as modelos das revistas trouxas que sua irmã lê.

— Obrigada, sogrinha. O Potter pirado também não me falou que a mãe dele era tão linda. — Ela riu, mais pelo apelido do que pela frase em si.

— Potter pirado?

— Só um dos mil apelidos que ela me deu. — A mãe dele riu ainda mais e eu dei de ombros.

— Gostei de sua namorada.

— Obrigada, Sra. Potter.

— Por favor me chame de Euphemia, e você?

— Íris! — Uma menina de cabelos ruivos apareceu e abraçou James.

— Finalmente Jay, meu namorado estava doidinho da cabeça para lhe conhecer. — A cara de espanto de James é impagável e então, involuntariamente, começo a rir.

— Só não se apegue tanto a ele, pequena, um segredo... — Me abaixo e cochicho em seu ouvido. — Não são todos os homens que prestam.

— Eu ainda estou ouvindo. E como homem me sinto ofendido, apesar de que eu tenho que concordar com Íris, não é qualquer homem que te merece pirralha. — A menina com grandes cabelos olha para Íris.

— Prazer, Athena. — Diz estendendo a mão.

— Íris.

— Tenho a impressão de que seremos grandes amigas.

— Íris, acredito que você e James tem maturidade o suficiente para dormirem no mesmo quarto. — Ela carrega a filha no colo e continua falando. — Os quartos de visitas estarão cheios esse natal.

— Claro, sogrinha. — Me viro para James. — Me mostre seu quarto, cabeça de alga.

James revira os olhos, segurando delicadamente minha mão e me levando ao quarto dele no andar de cima.

O quarto era todo azul e com várias fotos coladas na parede, como uma dos marotos, bem grande, eles faziam caretas e imitavam um cachorro, um rato e faziam um chifre com as mãos, na cabeça de James, também tinha posts dos Beatles, fotos de sua irmã, sua mãe e parentes.

— Essas fotos são de coisas importantes para mim.

— Perceptível. — Digo observando todas as fotos. — Ei cabeça de Alga, a gente tem que se arrumar não é? Eu vou conhecer sua família.

— O banheiro é na última porta à esquerda.

★★★

Estava no quarto de James, me olhando no espelho, estava com uma saia de couro preta abaixo do joelho e um pouco colada, um cropped de couro preto e uma jaqueta de couro preto.

James entrou no quarto e me abraçou pelas costas se olhando no espelho.

— Sempre com a jaqueta de couro, sempre com batom vermelho vivo, sempre linda.

— Quer ajuda para se barbear?

— Claro! —Solto um pequeno riso.

Peguei a gilete jogada na cama e ele me deu o creme de barbear. Toquei na leve barba que compunha seu rosto, passei o creme de barbear e delicadamente tirava os pelos de sua barba com a gilete, seus olhos alternavam da minha boca até meu olho, enquanto meus dedos roçavam lentamente na barba semi-feita.

— Prontinho, Potter pirado. — O mesmo me puxou pela cintura e me beijou rapidamente e sussurrou:

— Não sei porque estava evitando me beijar, por tanto tempo. — O que acontecerá com os miolos cheios de algas de James? Não sei, mas sei que ele perceberá que eu evitará ele.

De repente ouvimos uma pessoa espirrando, olhamos para porta e encontramos uma menina e vestido floral e com seus lindos cabelos ruivos, presos em um trança embutida e bochechas.

— Parem de se beijar e desçam logo.

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