still hate me? - [au jiara!]

capítulo doze - os estaduais

*oi gente! então, antes de vocês lerem o cap de hoje eu queria avisar que ele não vai ser pelo pov nem do JJ nem da Kiara, hoje veremos as coisas acontecerem pelo pov da Rose Cameron! sim isso mesmo, a diretora Rose. e não é flashback, é tudo no presente mesmo, tô avisando pra não confundir, e esse pov vai ser a passagem dos dias do campeonato de debates, mas caso vcs estejam perdidos essa história é na verdade uma au no twitter, pesquisem @/keraneverdown no twitter que vcs acham a au jiara lá toda atualizada e contextualizada, é muito legal ler por lá tbm, indico bastante. e outra coisa, "still hate me?" tá chegando ao final e eu não tô pronta pra dizer adeus😭😭 não posso dizer até que capítulo a história vai aqui, mas lá no twitter ela deve chegar no 400 e pouquinho, então tá bem próximo e eu só queria dizer que escrever essa história é uma experiência muito boa, que eu adoro vocês, e não vou tá pronta nunca pra deixar isso aqui de lado :( mas é só isso que eu queria avisar, aproveitem a leitura! <3*

*__*

ROSE'S POV

Eu deveria ter feito teatro na faculdade. Não, de verdade mesmo, eu minto muito bem. Eu não sinto orgulho disso, mas diante a situação eu não tive escolha. E não me venha com aquela palhaçada idiota de "Ain, sempre temos escolha e blá blá blá" não, não é assim que a banda toca. E pra alguém como eu, dada as minhas circunstâncias, eu não tive escolha e não tenho até agora.
A Andreas acabou se envolvendo numa briga ontem a noite. Ela sempre estava brigando com o Santiago na verdade, e ter trazido esses dois pra viagem de Nova York foi uma péssima ideia pensando melhor, mas agora já tinha acontecido né. A briga foi séria. Eu acordei às duas da madrugada, e encontrei Andreas e Santiago quase saindo no tapa. Eu podia ter impedido né. Na verdade eu deveria ter feito isso, mas o sono ainda estava tomando posse do meu corpo então eu fechei a porta do quarto e voltei pra cama, pensando que eles iam se resolver sozinhos. Bom, eles não se resolveram como eu esperava.

Andreas sempre foi uma mulher muito explosiva, e o Santiago sempre foi uma pedra no sapato dela, mas eu nunca achei que ia chegar onde chegou. Depois que eu fui dormir, escutei barulhos de briga, alguns gritos e um vaso quebrando. Então eu voltei ao corredor pra mandar eles pararem, e encontrei a cena, digna de filme. O corpo de Santiago desacordado no chão aos pés de Andreas, com cacos de vidro de um vaso espalhados ao redor deles, sangue saindo da cabeça do homem e a coitada chorando que nem uma maluca. Ela tinha matado ele. Nessa merda de hotel, e praticamente fora do país. As vezes eu me arrependia de ter aceitado esse trabalho, e eu nem tava falando do que a Reyna me deu, que já era necessariamente ruim.
Nesse tipo de situação eu tinha que ser rápida, e usar os últimos dois neurônios que me restavam e pensar num jeito de não deixar aquilo piorar.

Resolvo me aproximar da cena e fico alguns segundos estática, absorvendo a situação. Santiago estava definitivamente morto. Tinha tanto sangue no chão e nas roupas de dormir da Andreas que eu já estava começando a ficar com ânsia. Ela não parava de chorar, sacudindo o corpo dele como se magicamente a vida fosse voltar para o seu corpo. Patético.
- Você matou ele, Andreas. Encobrir isso vai custar muitos favores. - tento parecer fria, como se aquela cena me fosse tão comum que o choro da mulher era desnecessário. Andreas olha pra mim com os olhos cheios de lágrimas, tremendo da cabeça aos pés, negando freneticamente com a cabeça, como se eu estivesse mentindo.
- Não, não, não! Rose, ele não morreu. Não pode ter morrido. Como você acha que eu vou ficar agora? Nunca vou conseguir tirar ela de lá. Você precisa me ajudar. - Andreas continua se tremendo que nem um cachorro molhado e se não estivéssemos num corredor em completo silêncio eu praticamente não teria escutado o que ela disse. A mulher estava tão nervosa que começava a perder a voz, meu Deus. Suspiro cansada e me aproximo devagar da cena, desviando da poça de sangue que se espalhava pelo carpete do corredor.