Capítulo 30 - O infeliz jantar

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Zhan tirou a última peça de roupa de Wei, ele estava nu, sob a luz dourada do abajur.

"Você me tira o ar."

"Assim fico constrangido" Wei falou levando as mãos em frente a camisa de Zhan. "Também quero te ver." Os dedos dele tremiam ao abrir os botões.

Impaciente Zhan queria ajudar, mas também esperava que ele próprio o fizesse. Desejava que Wei ansiasse por ele também.

Com a camisa aberta, Wei percorria com seus dedos aquele tórax definido, levemente, por toda parte. Sem suportar mais, Zhan tirou a última peça de roupa. Sorriu ao ver o menor salivando, seu desejo era nítido.

"Lindo!" murmurou Wei, enquanto corria os dedos pelo seu peito. "Forte!" disse apertando seus ombros.

Diminuindo a distância entre eles, Wei entrou em seus braços, o calor da pele, o roçar sedoso de seus corpos nus. A sensação prazerosa o percorria conforme eles mudavam de posição. O cheiro de Sândalo misturado ao seu. Os sons de gemidos que mais pareciam sussurros de seus corpos que se mexiam juntos. Tudo era enlouquecedor.

Zhan passou as mãos pelos seus cabelos, ergueu seu rosto e mergulhou a língua em sua boca, demonstrando o quanto o desejava.

Faminto, Wei retribuiu o beijo.

As mãos do maior percorreram suas costas, até encontrar suas nádegas curvas, ele as segurou com força, prendendo-o firme contra sua ereção.

Wei gemeu e se remexeu, tentando colar ainda mais. As suas mãos percorreram os mesmos caminhos que ele.

As nádegas de Zhan se contraíram com o toque, fazendo-o querer mergulhar dentro dele naquele momento, mas ele se conteve. Ele o beijou novamente com impetuosidade, depois afastou a boca de seus lábios e foi traçando um rastro de beijos em seu rosto até sua orelha, onde brincou com a língua. Depois foi dando beijos lentos e molhados até seu pescoço, dando lambidas que faziam a pele arrepiar. Prosseguiu descendo, sem conseguir resistir aos seus seios.

Primeiro pela curva branca e suave, depois, os mamilos arrepiados de excitação.

"Tão lindos!" Zhan murmurou.

Colocou um mamilo na boca, fazendo pressão leve e ritmada. Chupava e soltava, chupava e soltava. Mordiscando levemente, depois lambia. Ele passou para o outro seio, dedicando a mesma atenção.

Os gemidos do menor estavam o enlouquecendo. Não podia mais esperar. O ergueu em seus braços levando-o para cama, deitando seu corpo nu sobre os lençóis. Encaixou-se entre suas pernas e beijou-o ardentemente. Com uma mão segurou seus braços para cima e com a outra posicionou seu membro ereto, mergulhando nele, sem a menor delicadeza.

Estava no fundo, de Wei, ali que ele desejou estar desde o primeiro instante que o viu. Ficou parado por alguns segundos saboreando o êxtase daquele momento. Mas a forma como ele o apertava, seu gemido de prazer, e saber que era amado por ele, tudo isso se misturou a um ímpeto irresistível de se mexer. Agora. Com força. Rápido. Fundo.

Entrando e saindo, implacável, conforme a pressão se acumulava os gemidos e o prazer aumentavam. Ofegantes, começaram a imitir sons inarticulados.

Zhan colocou a mão entre os dois corpos, encontrando o membro escorregadio e ereto de Wei. Friccionou com força. Movimentos intensos e ritmados. E o ouviu gritar. Sentiu o corpo dele em espasmos, enquanto mergulhava em seu âmago até explodirem num clímax absurdo.

Quando as contrações foram finalmente diminuindo, ele saiu lentamente do interior do menor, desmoronando ao seu lado. Suas mãos se entrelaçaram, não havia necessidade de falarem nada. Eles tinham um ao outro e era tudo o que bastava.

Nos braços da maldadeOnde histórias criam vida. Descubra agora