Hidden Feelings..

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Alexander Lightwood-Bane point of view

"Olhe nos meus olhos, é onde meus demônios se escondem. Não se aproxime muito, é escuro aqui dentro, é onde meus demônios se escondem. Não quero decepcionar você, mas estou destinado ao inferno, embora tudo isso seja tudo para você, não quero esconder a verdade.." — Demons (Imagine Dragons)

Eu sentia tudo queimando.

Parecia que eu havia ingerido ácido, tudo doía, minhas veias pareciam estar pegando fogo.

Deixei um gemido de dor escapar e abri os olhos lentamente, a luz que irradiava das lâmpadas  espalhadas pelo ambiente pareciam estar mais fortes que o normal.

Meus pulsos ardiam, ardiam de um jeito insuportável.

Olhei para cima e vi correntes ao redor deles, e entendi o porquê de sentir que eles estavam prestes a ser decepados fora e do porquê de eu estar me sentindo tão fraco.

Verbena.

As correntes estavam banhadas em verbena.

Qualquer mínimo movimento que eu fazia, parecia que a minha pele estava sendo rasgada, aquilo queimava e doía como um inferno.

Tentei organizar meus pensamentos, o que foi uma tarefa muito difícil, meus olhos pareciam que voltariam a se fechar a qualquer momento, mas me forcei a ficar acordado.

Lembrei dos últimos acontecimentos que me levaram até esse momento.

Magnus.

"Ele conseguiu me enganar direitinho.."

Deixei um sorriso debochado de lado escapar e revirei os olhos, parecia que não tinha para onde fugir e eu nem tentaria, eu sabia que seriam tentativas falhas, devido ao risco feito com sal no chão e os objetos de magia negra na ponta.

Um feitiço de selagem.

Até eu sei reconhecer quando perdi.

Tentei focar os meus outros sentidos ao redor, eu conseguia ouvir vozes no andar de cima, apesar de minha mente não conseguir processar nada do que eles estavam falando.

5 respirações e 3 corações batendo, o que me fez chegar a conclusão de que haviam três bruxos e dois vampiros no local.

Um dos vampiros com certeza é Magnus.

Minha garganta estava queimando e minhas presas queriam saltar para fora, eu estava com fome e sentia que poderia me alimentar de um vilarejo inteiro se eu conseguisse sair daqui, e ainda assim, eu não me sentiria saciado o bastante.

Ouvi passos se aproximando e segundos depois, Magnus passou pela porta, com um sorrisinho cínico nos lábios.

— Confortável, amor?   —  Se aproximou, até estar no limite da barreira de sal, três passos longe de mim.   —  Que bom que acordou, eu espero que eu tenha sido um bom anfitrião, gostou do lugar?

O sorriso cínico não saía de seus lábios por um segundo, eu sentia vontade de arrancá-lo dali de um jeito nada bonito, revirei os olhos:

Eternal Love  (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora