Em alta velocidade, manjiro sano

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Todos estavam com seus filhos olhando para a cena em volta. Cada segundo ali eu ficava nervosa, com medo do que ia acontecer em relação a mídia.

— Mikey.. – Falou baixo só pra ele ouvir. — Vamos embora.

Ele parece não me escutar, puxei sua blusa e o mesmo não saí do lugar.

— M-Mikey? – O político que ia vim pra cima de mim finalmente abre a boca, talvez pareça um pouco surpreso.

— Você ia bater em uma mulher com uma criança no colo? – Ainda braveja.

— Uma mulher? Não passa de uma adolescente delinquente, meu jovem. – Solta um grito de dor quando o Mikey aperta seu braço com força.

— Não ouse levantar a sua mão pra essa mulher e nem pra nenhuma, está me ouvindo? – Larga a mão dele com força e tenta avançar em cima dele, mas eu seguro em seu pulso e puxou seu corpo ao meu.

As pessoas não tinham reações, elas conversavam em si e tinham os celulares nas mãos.

O que me preocupava era os celulares em suas mãos. Manjiro Sano, o que você tem na cabeça? Ele ignorou completamente que é um famoso mundialmente e não pode se envolver em besteiras como essa.

Em um pouco de sorte, eu e o Juan estamos de máscara, então se qualquer vídeo for publicado, não saberiam que somos nos.

— Qual é meu caro jovem, sabe do que eu estou falando. - Ele diz, em um tom provocativo. — Pessoas como ela não são bem vindas na nossa sociedade.

Mikey abriu a boca incrédulo, foi avançar em cima do mesmo, porém se não fosse pelo puxão que eu dei em seu braço, tudo ia pior.

Saímos andando, eu segurava o braço de Mikey com força. Meus passos eram firmes, segurava meu irmão com delicadeza em meus braços. Ele não tirou o rosto do meu pescoço até agora.

Entro no carro e o Mikey da a volta para entrar também, me sento no banco com o Juan nos braços ainda.

— Juan. - Passo minha mão em seu cabelo.

Ele não respondia, olhei para o lado e Mikey olhava para nós dois sem expressão alguma.

— Pequenino. - Escuto Mikey.

Juan se remexe no meu colo e vira um pouco a cabeça. Ele olha o Mikey de cima para baixo e dá um pulo no meu colo de susto.

— Mikey! - Grita, me encarando um pouco confuso. — Me diz que ele é de verdade.

— Bate nele e você descobre.

Mikey me olha com uma cara feia quando vê que o Juan fecha o punho e vai na sua direção.

— Eu sou de verdade, sim. - Segura a mão de Juan e o puxa para seu colo. — Não escute sua irmã.

— Viu. - Juan diz, afundando em um abraço aconchegante.

— Não entendi a falsidade. - Reviro os olhos.

— Irmã. - Juan se vira e me olha. — Por que não me avisou que estaria com o Mikey?

— Era uma surpresa.

— Eu tinha que me preparar.

Eu avisei.

— Não tinha nada. O Mikey aguenta essa beleza toda que você tem.

— Aguenta?

— Aguento.

— Chega de coisa e bora que bora, eu tenho papéis para assinar. - Tiro o Juan do colo do Mikey e o ponho no banco de trás com cinto.

— Pra que?

— Adivinha quem vai trabalhar com o piloto de corrida, mais incrível que você conhece. - Mikey diz, ligando o carro e dando uma risada.

— Minha irmã que não vai, ela odeia qualquer coisa que envolva carros.

Puta merda.

Mikey me olha com um olhar que queria uma explicação. Eu lhe dou um sorriso forçado e me viro para trás encarando o Juan com um olhar mortal. Ele percebeu e se encolheu no banco e sussurrou um desculpa.

— Vai ser eu mesma. - Cruzo os braços. — Não gosto porquê eu não entendo, mas o Mikey vai me ensinar.

— Você vai ter outro alguém que te ensine. - Fala, sem tirar os olhos da estrada. — Mas não vai precisar saber muito.

— Que alívio. - Suspiro aliviada.

— Mas isso não quer dizer que você vai anular tudo. - Fala e meu sorriso morre. — Você vai ser minha secretária particular, vai cuidar de mim.

— Cuidar de você? - Arqueio a sobrancelha.

A pronto, virei babá.

— É. - Se vira em minha direção. — Algum problema?

— Não sabia que cuidar de criança tinha no meu currículo.

— Se foda. - Me xinga e revira os olhos. — Você vai cuidar da minha imagem.

— Sua imagem ao público.

— Exatamente.

— Fácil.

— Vai achando.

— Não fode, imbecil.

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Juan passa os olhos pelo local com cuidados, as pessoas, os carros, as máquinas, tudo com cautela.

Ele ainda não acreditava que estava na oficina oficial do seu maior ídolo, a pessoa que ele mais admira. Antes de mim, eu acho.

Mas ele estava certo em está admirando, quando eu vim na primeira vez foi corrido, mas não deixei de olhar todo o local e admirar a organização e o lugar imenso.

— Ok pequeno. - Mikey abaixa o Juan do seu colo. — Você irá ficar com a senhora Asik, até eu voltar com sua irmã.

Juan concorda se despedindo de nós dois.

Escuto um suspiro pesado ao meu lado, duas mãos me puxam levemente ao seu encontro. Mikey levanta meu queixo, mas me ver com uma expressão nada boa.

— O que foi? - Pergunta.

— Não era para você ter saído do carro. - Mordo os lábios nervosa.

— E não era para você ter me impedido de ir em cima daquele cara.

Ele ficou maluco?

— Não, não mesmo. Eu não quero ver você com a imagem suja por aquela baboseira. - Tento me afastar do mesmo, mas ele me leva até seu peitoral novamente.

— Eu inventava alguma coisa.

— Não funciona assim.

— As pessoas iam entender o meu lado.

— E outras pessoas não. - Suspiro. — Eu só não quero que nada que venha ao meu respeito, afete algo na sua carreira.

— Não vai, entenda isso. - Suspende sua mão na minha nuca, me puxando para perto e colando nossos lábios a um beijo calorento.

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Horas já se passaram e eu estava no escritório de Mikey assistindo a uns noticiários qualquer, enquanto o Juan dormia no outro sofá ao lado. Mikey se encontrava ao meu lado com uma barra de chocolate na boca, ele alisava minha coxa enquanto comia tranquilamente.

O meu sono vinha, mas meu alerta veio quando o jornal começou.

— "Partes de um corpo queimado é encontrado em um dos habitats nobres de Tóquio..." - A jornalista da TV diz.

Meu corpo se estremece, eu olho em direção ao Mikey e o vejo atento no que passava.

— "O vídeo na tela mostra ao redor a polícia em conta no local. Eles comprovam no meio das câmeras de segurança o corpo da vítima, que era um criminoso procurado por homicídio e roubo."

Dava para ver, Mikey com certeza vai reconhecer que a parte da rua é perto do meu prédio.


— Esse lugar... – Antes dele responder, eu concordo com a cabeça.

— Sim.

— "Aprofundando mais o caso. A polícia olhou as câmeras de vigilância mais perto e conseguimos ver uma pessoa saindo do beco onde o corpo foi encontrado."

O vídeo passa no telão e meus olhos se arregalam.

Essa pessoa sou eu.

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CAPÍTULO BOSTA mas está aí
desculpa por ele está pequeno, prometo que só é esse cap que é 🙏🏽
não vou demorar de postar os caps, as coisas estão pra surgir.
não esqueçam de votar!
sigam meu perfil tb @ylalakuik , lá eu posto sobre a fic e assuntos banais.
até logo! 💗
- lala