Prince | Nosh

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Eu não me lembro de muita coisa, mas sim de estar no quarto de Noah assistindo filme com ele.

Eu não tenho ideia de qual é o filme porque estou mais focado no cafuné do meu namorado do que na televisão.

Namorado. Tenho vontade de dizer isso o tempo todo. Namorado, namorado, namorado, namorado. Noah é meu namorado. Eu nunca vou superar.

Rio com esse pensamento, atraindo a atenção dele.

— Do que está rindo, príncipe?

Levanto a cabeça de seu peito para olhá-lo melhor. Noah está lindo hoje.

— Nada demais, eu só acho engraçado que você é meu namorado. Sei lá, me deixa feliz. — ele sorri e me dá um selinho demorado. — E é algo extremamente novo para mim, eu nunca estive em um relacionamento.

— É sério? — Noah diz, surpreso. — Bem, fico feliz de ser o único a ter esse privilégio.

Nos beijamos de novo. E de novo. E mais uma vez. Por que os lábios dele são tão viciantes?

— Josh, às vezes eu sinto que nos aproximamos muito rápido mas, ao mesmo tempo, no tempo certo. Isso é estranho, não é? — me sento de frente para Noah, terminando com o contato. Ele segura a minha mão e faz movimentos circulares nela com seu dedo.  

— Não acho — sorrio. — Na verdade, eu sinto a mesma coisa. Vou parecer muito clichê agora, mas, desde que você apareceu, eu me sinto muito bem. Você iluminou a minha vida. 

— Foi bem brega — rimos. —, mas eu não me importo porque eu adoro te ouvir dizendo coisas clichês. Acho que nós dois somos clichês. 

Quando Noah sorri, dou atenção ao meu coração batendo rapidamente ao ver o seu sorriso. Como uma pessoa consegue mexer tanto comigo? Só ver o seu rosto, tocar nas suas mãos ou fazer carinho no seu cabelo me deixa tão feliz e perco o fôlego ao olhar seus olhos tão verdes e tão lindos. O que é isso?

Na verdade, eu acho que sei o que é. Mas não tenho coragem de dizer em voz alta. Ainda não. 

— Anjo? — chamo-o. — Eu acho que ainda não te disse, mas você está lindo hoje. 

— Obrigado, príncipe. — ele me dá um selinho. — Eu te diria o mesmo, mas você sempre está lindo. 

— Definitivamente somos muito clichês. E eu amo isso.