O Pedido (Blackpink) (Chaelisa)

O Apartamento 707

Rosé segurou a mão de Lisa o caminho todo. Ela tinha uma sensação ruim, como se algo fosse acontecer. As jovens já estavam perto da entrada do dormitório, quando Lisa percebeu uma movimentação estranha na entrada.

- Pare o carro! - Disse ela.

- Oque houve? - Perguntou Rosé, confusa.

- Olhe, o local está cheio de fotógrafos, e reportes. - Disse Lisa, apontando para a entrada.

- Oque que nós vamos fazer? - Perguntou Rosé.

Lisa parecia estar pensando, em uma solução.

- Tive uma ideia! - Disse a jovem, pedindo que o motorista, as levassem há um outro lugar.

- Para onde estamos indo? - Perguntou Rosé, confusa.

- Não podemos correr o risco de entrar no dormitório, e sermos vistas. Então, pensei em um outro lugar, aonde iremos ficar seguras, até conseguirmos pensar em algo. -  Explicou Lisa.

- Que lugar é esse? - Perguntou Rosé.

- O BamBam tem um apartamento, que ele mantem em segredo. Ele fica lá quando quer ficar sozinho, ninguém sabe disso além de mim. - Disse Lisa.

- Você já foi lá? - Perguntou Rosé.

- Sim, algumas vezes. - Respondeu Lisa.

- Por que você nunca me contou isso? -  Perguntou Rosé, que parecia estar chateada.

- Eu não podia contar um segredo, que não era meu. Além disso o BamBam me fez prometer, que eu nunca contaria isso para alguém, agora eu estou quebrando a minha promessa, contando a você. - Disse a mais nova.

Naquele momento Rosé sentia, uma pontada de ciúmes. Lisa olhou para o lado, percebendo que a sua namorada, parecia estar chateada.

- Não fique assim, eu realmente não podia falar. O BamBam só me contou do apartamento, porque somos amigos de infância, nada mais. - Disse Lisa, segurando o rosto da loira, depositando um beijo em sua testa.

Após atravessarem a cidade, as jovens haviam chegado ao local. O táxi parou em frente a um prédio luxuoso. Rosé e Lisa, desceram do veículo, indo em direção a recepção do local.

- Posso ajudar? - Perguntou o segurança.

- Avise ao morador do apartamento 707, que a Lalisa Manoban está aqui. - Disse Lisa, ao homem.

O segurança então interfonou, logo recebendo a permissão da entrada.

- Podem subir. - Disse ele.

As duas jovens passaram pela entrada, indo em direção a um elevador do prédio. O edifício era realmente alto, a cada andar que subia, Rosé ía ficando cada vez mais nervosa. Ela não gostava da ideia de contar tudo para BamBam.

O elevador havia parado no andar. Na frente delas havia um curto corredor, e no final uma porta com o número 707. Lisa tocou a campainha, alguns segundos depois a porta se abriu.

- Rosé? - BamBam parecia, confuso.

- Oi. - Disse Rosé, sem graça.

- Aonde está a Lili? - Perguntou o rapaz, franzino a testa.

- Eu estou aqui. - Disse Lisa.

BamBam olhou para o outro rapaz, começando a rir.

- Isso é uma piada? - Disse ele.

- Me escuta, eu sei que parece loucura, mas sou eu, a Lili. - Disse a tailandesa.

BamBam fitava o alto rapaz, achando que aquilo se tratava de alguma brincadeira sem graça.

- Okay, Já chega. - Disse ele, fechando a porta.

- Espera! - Disse Lisa.

- Isso não tem graça. - Disse BamBam.

- Por favor, me escuta. - Disse Lisa.

- Eu não tenho tempo para brincadeiras. - Disse o rapaz.

Lisa então, viu que precisaria provar que era ela.

- Lembra do dia que você se declarou para mim? Nós estávamos na Tailândia, você disse que tinha uma surpresa para mim, e me levou até o nosso local favorito, aonde nós brincávamos quando éramos crianças. Você então, confessou os seus sentimentos para mim. - Disse a mais nova.

Após ouvir aquilo, BamBam abriu a porta.

- Como você sabe disso. - Perguntou o rapaz.

- É porque eu sou a Lili. - Disse Lisa.

- Eu não acredito nisso. - Disse o rapaz.

- Ela está falando a verdade. - Disse Rosé.

- Eu também não acredito em você. - Disse o rapaz.

- Naquele dia quando você se declarou para mim, eu disse que nós éramos apenas amigos, e que eu te via como um irmão. - Disse Lisa.

- Essa brincadeira não tem graça. - Disse BamBam.

- Olha para mim. - Disse Lisa.

BamBam então, olhou no fundo dos olhos do outro rapaz, tentando reconhecer aquele olhar.

- Vamos lá, sou eu a noona. - Disse Lisa, falando o apelido que o rapaz havia dado a ela, quando eles eram crianças.

- Meu Deus, Lili é você mesmo! - Disse o rapaz, em choque.