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Ayla on

Hoje já era sábado de manhã e eu estava aproveitando meu tempinho livre mechendo no celular bem de boas na minha cama.

- To indo pra boca.- minha mãe chega na porta do quarto e manda beijo.

- Tchau mãe.- ela ia sair mas pareceu se lembrar de algo e voltou.

- Ha hoje tem baile no alemão, vai ir todo mundo, ate seu tio Jonas e a verônica, ce vai?- perguntou.

- Óbvio, já viu eu perder a oportunidade de arrastar a raba no chão?- perguntei irônica. Ela só riu e revirou os olhos.

- Vai ajudar seu pai arrumar a mesa do café que eu tenho que trabalhar.- falou.

- Ta bom!- levantei e fui descendo as escadas junto com ela, ela se despediu e saiu de casa, enquanto eu fui pra cozinha onde meu pai guardava o pão e as coisas do café da manhã.

- Quer ajuda pai?- pergunto.

- Não, falta só guarda esses copos que eu já lavei.- falou e eu peguei os mesmos e guardei.- nao precisava meu amor.- falou e beijou minha testa- Vou trocar de roupa pra ir trabalhar também. Vai pra boca hoje?

- Acho que não, vou tirar o dia de folga e chamar a beka e a emily pra vir pra cá escolher umas roupas pro baile de hoje. - falei.

- Hum tudo bem então. - respondeu e subiu lá pra cima, bebi um copo d'água e também subi pro meu quarto.

Mandei mensagem pras meninas e elas confirmaram vir juntas aqui pra casa na hora do almoço passar o dia comigo e irmos pro baile juntas. Até que eu ouço batidas na janela e levanto assustada.

Pego a minha glock do criado-mudo e aponto pra janela abro a cortina devagar e vejo o cobra me encarando com cara de tédio.

- Ta maluco filho da puta! Quer me matar do coração?- pergunto irritada enquanto abro a janela pra ele.

- Bom dia pra você também anjinha, sim também tava com saudade de você.- fala debochado e se senta na janela com metade do corpo ainda pra fora.

- O que que tu tá fazendo aqui?

- Vim resolver umas parada com tua mãe e passei pra te ver.

- E num podia ser pela porta não tinha que ser pela janela? Aliás como que tu subiu essa porra?

- Pela janela é mais emocionante, e eu sou bom em pular nos bagui, foi fácil subir.

- hum- resmungo guardando minha glock de volta e chegando perto dele. Ele sorri pra mim e me puxa pela cintura, eu coloco minha mão no rosto dele e aproximo nossos rostos colando nossos lábios. Ele inicia aquele beijo lento e gostoso dele que me derreti todinha.

Tava muito bom até escutar uma pancada abafada e ele gemer de dor na minha boca. Olho pra baixo assim como ele e vejo meu pai na rua. Ele havia tacado a chinela no cobra.

- Ta fazendo o que com a minha filha?- Grita meu pai lá de baixo.

- Caralho é tua filha?- Olha pra mim- Porra não tinha percebido.- faz a Katia.

- Vai trabalhar filho da puta! Sai daí.- Fala e sai andando.

- Te vejo no baile hoje a noite?- cobra pergunta me olhando.

- Pode apostar que sim.- falo e ele me da um selinho pulando a janela.

Olho pra baixo pra ver se ele esta bem e ele olha pra cima e faz um joinha com a mão.

Deito na minha cama novamente e espero as meninas chegarem já que eu não tinha o que fazer.

Quando foi la pra meio dia e meio elas chegaram aqui juntas.

- Oi piranhaa!- Beka fala entrando e me abraçando.

- oi puta!- falo rindo.

- credo- ela faz careta e já vai se jogando no sofá.

- Oi meu amor.- mi fala e também me abraça.

- oi minha quenga!

- A gente trouxe umas roupa nossa também pra gente experimentar.- me falou jogando a mochila que ela trazia nas costas no chão da sala.

- Ai cara amo vocês e tudo mais tô numa larica, tem nada pra comer não?- Beka perguntou e eu neguei com a cabeça.

- Mas a gente pode comer no barzinho aqui que tem a comida da boa.

- Eu animo!- a mesma responde levantando e melhorando a cara de cu que ela ta desde que chegou.

- Bora lá então.- Emily também se levanta animada, bando de esfomeadas.

Fomos caminhando pro barzinho que é tipo um restaurante e nos ja fomos lá várias vezes, fomos fofocando o caminho todo e chegando lá vemos todos os 3 mosqueteiros sentados numa mesa, Biel, JJ e Enzo.

- Bonito! Ninguém chama!- falei chegando perto e já puxando uma cadeira pra sentar com eles e as meninas fazem o mesmo.

- So viemos almoçar doidona. - JJ fala.

- Hum, nois também, já pediram?

- não.

Fizemos os pedidos e fomos conversando e comendo assim que chegou os pratos.

- Eu preciso de um emprego.- Beka falou do nada.

- Oxi assim do nada? - Perguntei.

- Nao é do nada, é que eu nunca tenho dinheiro tenho sempre que pedi meu pai, ou você pra pagar minhas coisas, eu queria ser mais independente.- fala.

- Tu quer mesmo um emprego? Se tu quiser nois arruma pra tu, sem caô.- Enzo fala e biel concorda.

- Depende, não sendo prostituição.- Beka responde e todo mundo arregala os olhos.

- Que isso beka!- Enzo pergunta rindo.

- Do jeito que vocês são, eu vou parar na Ucrânia.

- Que mané Ucrânia! Ta se achando de mais, no máximo na esquina ali em baixo.- Biel fala e eu gargalho. Todo mundo na mesa gargalha e se dispersa totalmente do assunto emprego.

- Depois nois desenrola essa fita temo que volta pra boca.- Biel fala pra beka e os meninos concordam com a cabeça e ela assenti. Eles saem e nos voltamos pra casa pra vagabundiar a tarde inteira.

A FILHA DA DONA DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora