69

1.7K 93 7
                                    

Enzo on

Eram umas 20:00 da noite e eu estava indo de moto buscar a preta. Vou levar ela num restaurante na praia, negocio chique mermo, biel que deu a ideia, to de olho na pretinha já não é de hoje. Cheguei no portão, businei e desci da moto esperando ela. Ela saiu do portão toda arrumada, meu queixo caiu, eu achava que era impossível essa mina ficar mais bonita.

- Limpa a baba.- falou tirando sarro da minha cara. Puxei ela pela cintura e subi a mão pro sua nuca enfiando os dedos no seu cabelo, puxando um pouco pra ela me olhar.

- Voce ta incrível.- falei roçando o nariz no dela e subindo pro ouvido- Deusa. - Ela estremeceu nos meus braços e eu sorri de lado percebendo o efeito que causei nela.

- Voce ta arrumadinho. O que aconteceu? Tomou banho?- falou se recuperando e me empurrando com a mão no meu ombro.

- Engraçadinha. - falei subindo na moto e entregando o capacete pra ela subir. Ela subiu na moto e eu acelerei pra fora do morro até a praia.

- nossa que chique, tu tem dinheiro pra isso?- perguntou quando a gente sentou em uma mesa mais afastado do resto de gente que tinha ali, e eu olhei pra ela debochado.- Ah é, desculpa senhor milion...- parou de falar quando eu coloquei a mão na coxa dela e apertei.

Um garçom veio atender a gente e eu não fui nem um pouco com a cara dele, ele olhou e sorriu malicioso pra Estela e ela claramente ficou encomodada so pedi o prato do dia e ela o mesmo que eu, nossos pedidos chegaram e a gente já tinha acabado de comer conversando aleatoriamente.

-Olha aí pretinha ficou esse tempo todo fazendo doce pra sair comigo, e agora tá aqui, se eu soubesse, tinha ido na tua casa antes.

- Olha aqui garoto eu não sei como tu teve coragen de enfiar esse rostinho bonito na minha casa e falar com meu pai, eu aceitei pra não ficar ruim pra você.

- Sabe sim, porque você sabe que eu sou gamadão em tu desde que tu bateu com a mochila na minha cabeça no prezinho.

- Eu so te bati por que você puxou meu cabelo!- se defendeu rindo.

- Por que eu queria brincar com você, você não me dava atenção só queria ficar com aquelas meninas e brincar com aquelas boneca esquisita.- falei também rindo e lembrando do dia que a gente se conheceu.

- Depois disso você não saiu mais do meu pé, não cansou de levar fora não?

- Bom, depois de ser rejeitado várias vezes eu consegui um sim.

- Licença, vão querer sobremesa?- o  mesmo garçom chegou falando.

- eu tô de boa.- Estela falou.

- Então eu também não quero. - falei tirando do bolso uma quantidade de dinheiro que daria pra pagar a conta.

- Se precisar de alguma coisa.- se aproximou de Estela e falou entregando um cartão com o número dele pra ela.

- Aqui irmão- falei pegando o cartão da mão dela, a minha vontade era de descer o cacete nesse desgraçado, mas no asfalto não tem como - minha namorada não vai precisar do seu número.

- É... Licença.- falou e saiu, que cara idiota, achou que eu tava aqui como o que irmão dela?

- Namorada é? Desde quando?- Estela perguntou.

- Ainda não é, mas um dia vai ser.  bora da uma volta na praia.- falei levantando e estendendo a mão pra ela.

Ela pegou na minha mão e eu entrelaçei nossos dedos caminhando com ela pela praia que tava meio vazia. Caminhamos um pouco em silêncio até que eu peguei ela ela no colo pela cintura e ela deu um gritinho de susto.

- Enzo, o que você tá faz... - nao deixei ela terminar, deitei ela na areia e pressionei meu corpo no dela com a mão envolta do seu pescoço.

-Você é minha - sussurrei lentamente
A vendo prender a respiração. — Só
minha- disse passando os dedos nos
Seus lábios.

- E você é meu?- sussurrou de volta me fazendo sorri.

- Todo seu.

Subi minha mão em sua nuca e a puxei para um beijo calmo e carregado de desejo. Ela me empurrou me fazendo sentar na areia e sentou no meu colo com uma perna de cada lado da minha cintura retomando o beijo com as mãos por dentro da minha camisa arranhando meu abdômem. Minhas mãos a apertavam com precisão, uma delas subiu em suas costas até por baixo dos seus cabelos os puxando, a  fazendo
inclinar a cabeça para trás me dando espaço pra beijar seu pescoço, ela respirou pesado e fechou os olhos.

- Alguém pode nos ver aqui...- sussurrei no seu ouvido sorrindo e passei a língua pelo seu pescoço.

- Enzo...- falou pondo as mãos nos meus ombros- Eu sou virgem.

- Ta tudo bem minha preta, eu não vou te força a nada.- falei olhando nos olhos dela e coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

Ela me olhou nos olhos por um tempo e me beijou de novo dessa vez calmo mas com muita intensidade. Finalizei o beijo com três selinhos e ela me abraçou colocando a cabeça no meu ombro. Fiquei fazendo um carinho na cabeça dela e ficamos assim por bastante tempo. Até que eu lembrei que tinha que levar ela embora se não o pai dela iria me matar.

- A gente tem que ir embora.- falei baixinho no ouvido dela.

- tudo bem.- ela falou levantando a cabeça e levantando do meu colo. Subimos na minha moto e subi pro morro deixar ela em casa.

- Boa noite minha pretinha, sonha comigo.- falei e ela riu descendo da moto e quando ela foi me entregar o capacete puxei ela pelo braço a beijando novamente. Nos separamos.

- Boa noite Enzo.- falou entrando em casa e fui pra minha. É essa menina ainda vai me dar problema.

A FILHA DA DONA DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora