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Maratona 3/3

Payton Moormeier

Estacionei em frente a casa de Mia, onde a garota já estava esperando, sentada na pequena escada que levava a entrada de sua casa delicada.

Quando me viu, se levantou, e veio até o carro, e eu pude apreciar sua roupa e sua face. Ela vestia um moletom azul, com uma mini saia branca, e uma faixa no topo da cabeça com os cabelos soltos exatamente da mesma cor. Calçava um par de tênis também brancos, com suas meias aparecendo. Estava absolutamente adorável de se observar, e eu sorri com a vista, destrancando o carro para que ela entrasse. Abriu a porta, e se sentou ao meu lado. Curvei meu corpo sobre o dela, e deixei um beijo em seus lábios, logo voltando ao meu lugar.

Está preparada para perder? — Sinalizei antes de começar a dirigir.

Quem perder Quem, terá que pagar um milk-shake para o vencedor — Assenti, concentrado na estrada, sorrindo. Será moleza.

O rádio tocava baixo, em uma música animada o suficiente para eu conseguir bater os dedos no volante, exatamente no ritmo da melodia. Cantarolava, tentando alcançar a voz de Elvis, sem sucesso, considerando que o tom do cantor era extremamente grave e longe. Mia de vez em quando me olhava, e ria com as expressões que eu fazia, tentando alcançar a voz. Vi no GPS que faltavam trinta minutos para chegarmos, e suspirei, continuando a dirigir, de vez em quando olhando para a garota ao meu lado.

Devagar, levei minha mão até sua perna desnuda, e senti seus dedos tocarem as costas de minha mão. Entrelaçou nossos dedos, e eu apertei firmemente sua palma, aproveitando a leveza do volante do carro.

Paramos em um pequeno engarrafamento, e eu larguei o volante, mas não separei nossas mãos juntas. A olhei, e nossos olhares se encontraram, e ficaram como imãs. Colados, incapazez de se separar. Eu estava hipnotizado com aquele brilho único em que encontrava em suas íris negras. Um sorriso se formou no canto de seus lábios, e eu tenho certeza que eu fiz mesmo sem nem ao menos notar. Minha vontade era de juntar nossas bocas aqui mesmo, e tacar o foda-se para as outras pessoas, mas não o fiz. Ouvi a buzina do carro de trás, e eu revirei os olhos, voltando a dirigir.

❤❤❤

Está animada? — Assentiu, e parou de frente para mim, arqueando uma sobrancelha.

O que eu vou ganhar, se eu vencer mesmo? — Cruzou os braços, e me encarou.

O melhor milk-shake da sorveteria— Revirei os olhos rindo, e ela sorriu, assentindo satisfeita.

Meu tio era profissional na área de boliche. Aprendi muito com ele — Cerrou os olhos rapidamente, e se dirigiu até a pista onde iríamos jogar.

Engoli seco, e já contei o dinheiro na minha carteira, certo de que iria perder de lavada, e iria ter que pagar uma bebida de vinte dólares para ela. Suspirei, e fui até as bolas de bochile que haviam ali, e peguei uma preta, parando atrás dela, que já havia uma vermelha em sua mão. Curvou seu corpo levemente, e levou seu braço para trás e para frente duas vezes, antes de largar a pesada bola de boliche pela pista. Ouço vários pinos sendo derrubados, e logo em seguida, a televisão disse:

"STRIKE!"

Pelo visto ia ser uma longa noite.

Espero que tenham gostado dessa mini maratona :)

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Espero que tenham gostado dessa mini maratona :)

Querem que eu faça mais?

🌹Até o próximo capítulo 🌹

𝙞 𝙘𝙖𝙣 𝙝𝙚𝙖𝙧 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙝𝙚𝙖𝙧𝙩 - 𝙋𝙖𝙮𝙩𝙤𝙣 𝙈𝙤𝙤𝙧𝙢𝙚𝙞𝙚𝙧 PausadaOnde histórias criam vida. Descubra agora