Capítulo 10

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Depois de um dia dentro de um carro finalmente chegamos na casa da vó do Gowther.  A casa era simples com um jardim com várias flores diferentes na frentes. O cercado branco dava um charme a mais para a casa.  Gowther e eu retiramos nossas mochilas do carro e fomos para a porta da casa.  Antes mesmo de batermos um senhora de idade veio abrir a porta, presumi logo que era a vó do Gowther.

— Que surpresa boa querido! — a vó de Gowther disse.

— Bença vovó. — Gowther estendeu sua mão em cumprimento a sua vó.  — Esse aqui é o meu amigo Seok.

— Ei tudo bem com a senhora? — Falei.

— Comigo está tudo ótimo meu querido, obrigada por perguntar! — ela disse com um sorriso no rosto.  — Venham vamos entrar, está muito frio aqui fora.

Entramos na casa, lá dentro era tudo muito aconchegante, alguns moveis antigos dava um certo luxo a casa, o piso de madeira e os lustres também tinham um certo charme. Fiquei olhando ao redor deslumbrado com tanta beleza que ali havia na casa.

Sentamos no sofá de couro e a vó de Gowther nos trouxe café e alguns biscoito de baunilha.

— Comam, comam. Presumo que estejam com fome! — ela disse e nós concordarmos.
Me servi de café e de biscoitos, os quais estavam uma delícia, eu passaria horas só comendo aquelas belezuras.
— Mas conte meu filho, o que te trás até a minha casa? — A vó de Gowther questionou.

— Bom, resolvi dar um tempo da cidade, muito barulho vovó. — Gowther respondeu.

— Entendo, foi por isso que sai da cidade meu filho, quando seu avô morreu não sabe o quanto isso me abalou. Ele e eu costumávamos andar de mãos dadas pela praça, sinto tanta falta dele. — ela disse com os olhos marejados d'água.

— Não fica assim vovó, a senhora deveria vir morar comigo e com a mamãe, não pode ficar sozinha aqui. — Gowther respondeu.

— Não, seu avô foi enterrado aqui e é aqui que irei morrer e ser enterrada junto com ele! — a vó de Gowther bateu o pé, ela parecia estar certa daquilo.  Eu nem consigo imaginar o quanto ela sofreu com uma perda dessa.

Tomamos café e logo depois fomos para o quarto de hóspedes dormir um pouco. O quarto havia duas camas de solteiro e uma mesinha com um abajur entre as mesmas, perto da porta tinha um guarda roupa grande branco.  Gowther se jogou na cama e capotou, já eu demorei um pouco mais pra pegar no sono.  A vó de Gowther parecia ser uma senhora gente boa e muito fofa, ela é tão carinhoso com Gowther, queria que a minha estivesse viva, mas como diz minha mãe "querer não é poder". 
 
Acordei já era três horas da tarde, olho para cama ao lado e vejo que Gowther não estava na mesma.  Me levanto tomo um banho e escovo meus dentes, logo após visto minha calça moletom preta e meu casaco rosa da trasher, calço meu tênis branco e me dirijo pra sala.

— Finalmente acordou! — Gowther disse vindo até mim e me dando um beijo.  Afasto ele pra trás suavemente.  — O que foi? — ele questiona.

— Nada, só me pegou de surpresa. — falo sorrindo e coçando a nuca morrendo de vergonha.  — E se sua vó nos pega aqui na sala assim, o que ela diria?

— Creio eu que nada, minha vó sabe que sou bissexual, e provavelmente ela diria "que fofos", minha vó é bem mente aberta. — Gowther responde.

— Ah que bom né!?  — falo.  — E onde ela está? — pergunto.

— Ela foi na cidade aqui perto comprar algumas coisas. — Quando a nós, se apresse porque tenho uma surpresa. — Gowther diz animado.

— Surpresa? — digo enquanto viro uma xícara de café.

— Sim, preparei uma surpresa pra você, eu espero que goste. — Gowther diz segurando minha mão e olhando fundo nos meus olhos.  Fico meio sem jeito então me viro com vergonha.  — Sabia que você fica muito fofo quando está com vergonha? — Gowther pergunta rindo.

— Não fico não! — respondo com as bochechas coradas.

— Então tá bom, se você diz. — Gowther diz. — Para essa surpresa vou colocar uma venda nos teus olhos e só vou tirar quando chegarmos no local da surpresa ok?

Concordo com a cabeça e Gowther coloca uma venda preta nos meus olhos. Começamos a caminhar e eu podia sentir o ar fresco bater em meu rosto. No caminho eu sempre perguntava "Estamos chegando" e Gowther respondia "quase lá", mesmo com as vendas nos olhos eu poderia chutar que andamos pelo menos uns 4 minutos até o local.

— Chegamos! — Gowther diz me parando. — Agora vou tirar a venda dos teus olhos.

Eu estava muito curioso e animado para saber o que Gowther havia aprontado.  Gowther finalmente tira a venda dos meus olhos, então pude ver um belo campo verde com um pé de Ypê branco, o chão está forrado pelas flores do mesmo. Pude ver também uma linda toalha vermelha forrada no chão com algumas guloseimas, biscoitos, bolo, suco de morango, e uma garrafa de vinho.  Gowther segura minha mão e me leva pra mais perto, nos sentamos no chão e ele olha pra mim.  Nossos rostos estavam muito perto, o clima era perfeito para um beijo, então sinto os lábios macios de Gowther tocar nos meus.  Fui envolvido em um beijo doce e calmo, eu não queria que aquilo parasse nunca.

— E então gostou da surpresa? — Gowther pergunta logo após parar de me beijar.

Olho para Gowther e dou mais um beijo lento nele.

— Isso responde sua pergunta?  — pergunto com um sorriso no rosto.

— Oh se responde! — Gowther responde de volta.

Ficamos por ali por algumas horas, comemos e bebemos um pouco de vinho, não muito para não se embebedar.  Já era 6 horas da tarde, então deitamos no chão e ficamos vendo o tempo passar e a noite chegar.

Continua...

Eae meus nenéns, o que estão achando da história até aqui? Seu comentário e seu voto é essencial para o desenvolvimento da história, então me conte aí nos comentários. Beijos
e até o próximo ❤️

O campo verde com o pé de Ypê citado nesse capítulo

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O campo verde com o pé de Ypê citado nesse capítulo.

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