Gowther narrando
Acordo com Verônica ao meu lado na cama, pego meu celular no criado mudo e já era meio dia. Me levanto da cama, escovo meus dentes e desço para almoçar.
— Boa tarde filho, até que fim acordou!. — minha mãe diz enquanto me sento a mesa.
— Fiquei sabendo que ganharam o jogo ontem em. — meu pai diz colocando um pouco de comida na boca.
— Sim ganhamos, foi moleza! — falo enquanto a empregada me serve.
— A Verônica não acordou? — Minha mãe pergunta.
— Não, quando ela acordar fala que saí cedo e diz que fui pra casa da vovó no interior. — falo comendo rapidamente.
Meu plano para o fim de semana era chamar o Seok para a casa da minha vó. Espero que ele não me trate com indiferença novamente, durante essas semanas foi o que ele tem mais feito. As coisas da minha parte para com o Seok aconteceu rápido demais, nem eu me reconheço, mas vou tentar ir com calma com ele. Quando estou perto dele borboletas flutuam e brincam em minha barriga, meu coração começa a disparar e eu fico todo bobo.
Verônica e eu nos conhecemos quando a gente era adolescente, meus pais são muito amigos delas. A gente começou a namorar quando tínhamos 14, com o tempo o nosso amor foi desgastando. Mas não pude abandonar Verônica, meus pais e os delas quer que a gente se case assim que terminarmos a faculdade. Quando minha mãe e meu pai veio com essa ideia, eu disse logo não, mas meus pais meio que me obrigaram a ficar com ela.
Minha mente está tão confusa, eu nunca havia sentindo nada parecido com o que eu sinto pelo Seok, nem a Verônica foi capaz de despertar essas coisas em mim. Quando eu tinha 12 anos, meus pais me pegaram beijando o meu melhor amigos, eles expulsarão meu amigo da minha casa e me deixaram trancado em um quarto por dois meses, sem celular, sem notebook, sem nada, era apenas eu e meus livros, eu só saia para comer. O tempo foi passando e eu finalmente fui entender que eu era bissexual, desde então eu nunca contei isso para os meus pais. O último garoto que peguei foi meu melhor amigo o qual eu tinha uma paixonite boba, desde então comecei a pegar meninas e fui ignorando meu outro lado, mas Seok chegou e mudou isso.
— O que vai fazer na casa da sua vó? — meu pai pergunta.
— Vou levar um amigo meu para conhecer ela. — Falo saindo da mesa e pegando a chave do meu carro que estava em cima do armário.
— Posso saber que amigo é esse? — minha mãe pergunta. — Pelo o que eu saiba, todos seus amigos conhecem sua vó. — minha mãe diz com uma cara de desconfiada.
— Na hora certa você irá saber mamãe, já estou bem grandinho pra estar te contando com quem saio e e tals. — dou um beijo na testa da minha mãe e saio para a garagem
Pego meu carro e me dirijo para casa do Seok. No caminho vou ouvindo casual - doja cat, quanto mais eu me aproximava da casa do Seok o frio na barriga e a insegurança me consumia. Será o que ele estava fazendo? Será que eu iria incomodar ele? Será que eu deveria voltar e esquecer isso tudo?. Paro de pensar muito e continuo indo para casa do Seok. Depois de dez minutos finalmente chegou na casa dele.
Saio do carro e fico feito uma estátua parada na porta da casa dele. será que devo bater? Me pergunto várias vezes e então tomo coragem e toco campainha, toco a primeira e ninguém, toco a segunda e nada, toco a terceira e Seok abre a porta com um pijaminha de ursinho o que eu achei fofo. Minha vontade era de abraça-lo ali mesmo.
— Gowther o que faz aqui? — Seok pergunta envergonhado.
— Oi, desculpa não ter avisado que vinha, mas não aguentei — falo coçando a nuca.
— Tudo bem, entra e me espere na sala enquanto troco de roupa. — Seok diz abrindo espaço para mim entrar.
Entro e olho ao redor, a casa de Seok não era simples mas também não era chique cheia de frufru, a casa dele era na medida certa com alguns móveis antigos que com certeza guardavam histórias da família dele. Sento no sofá branco que está na sala e espero Seok descer, o que demorou um pouco. Olho para o lado e vejo ele descer com roupas mais apresentáveis.
Seok se senta ao meu lado.— E então o que te trás a minha humilde residência senhor Gowther — Seok diz fazendo gracinha.
— Venho até aqui perguntar para a vossa senhoria porque estás a me ignorar? — Caio na brincadeira e pergunto.
— Era alguns problemas meus que já foram resolvidos, me desculpe por te ignorar. — Seok se desculpa.
Olho para ele e pego suas mãos.
— Tudo bem, eu te perdôo. — falo e nossos olhares de cruzam.
Me aproximo pra perto de Seok e ele de mim, nossas bocas estavam poucos centímetros de distância, eu desejava aquele beijo e ele parecia que desejava o mesmo que eu, mas a mãe dele aparece na sala e corta o clima. Me levanto rapidamente e me apresento.
— Oi sou o Gowther! — me apresento.
— Oi, prazer Gowther, sou a Sara, mãe do Seok. — ela se apresenta e eu assinto. — Bom, não queria atrapalhar vocês, já estou de saída. — Sara pega sua maleta e saí.
Me sento no sofá e fico meio sem graça.
— Veio aqui em casa só me perguntar o que estava havendo ou tem algo mais. — Seok pergunta.
— Não, vim pergunta também se você quer ir conhecer minha vó em um sítio que fica a um dia daqui. — falo.
— Nossa, é bem longe! — Seok fala. — Mas como eu não tenho nada marcado para esse fim de semana aceito sim! — Seok da um sorrisinho e suas covinhas aparece.
Contínua...
Eae mores, mais um capítulo para vocês, espero que gostem! Um beijo e boa leitura ❤️deixe sua estrelinha e seu comentário.
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Toda Forma De Amar (Em Andamento)
FanfictionToda forma de amar conta a história de dois garotos que estão indo para faculdade. Tudo começa quando Gowther esbarra em Seok pelos corredores da faculdade, fazendo com que Seok derrube todos os seus livros no chão. Um primeiro olhar, um primeiro...