Capítulo 8

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Gowther narrando

Acordo com Verônica ao meu lado na cama, pego meu celular no criado mudo e já era meio dia.  Me levanto da cama, escovo meus dentes e desço para almoçar.

— Boa tarde filho, até que fim acordou!. — minha mãe diz enquanto me sento a mesa.

— Fiquei sabendo que ganharam o jogo ontem em. — meu pai diz colocando um pouco de comida na boca.

— Sim ganhamos, foi moleza! — falo enquanto a empregada me serve.

— A Verônica não acordou? — Minha mãe pergunta.

— Não, quando ela acordar fala que saí cedo e diz que fui pra casa da vovó no interior. — falo comendo rapidamente.

Meu plano para o fim de semana era chamar o Seok para a casa da minha vó.  Espero que ele não me trate com indiferença novamente, durante essas semanas foi o que ele tem mais feito.  As coisas da minha parte para com o Seok aconteceu rápido demais, nem eu me reconheço, mas vou tentar ir com calma com ele.  Quando estou perto dele borboletas flutuam e brincam em minha barriga, meu coração começa a disparar e eu fico todo bobo. 

Verônica e eu nos conhecemos quando a gente era adolescente, meus pais são muito amigos delas.  A gente começou a namorar quando tínhamos 14, com o tempo o nosso amor foi desgastando. Mas não pude abandonar Verônica, meus pais e os delas quer que a gente se case assim que terminarmos a faculdade. Quando minha mãe e meu pai veio com essa ideia, eu disse logo não, mas meus pais meio que me obrigaram a ficar com ela. 

Minha mente está tão confusa, eu nunca havia sentindo nada parecido com o que eu sinto pelo Seok, nem a Verônica foi capaz de despertar essas coisas em mim.  Quando eu tinha 12 anos, meus pais me pegaram beijando o meu melhor amigos, eles expulsarão meu amigo da minha casa e me deixaram trancado em um quarto por dois meses, sem celular, sem notebook, sem nada, era apenas eu e  meus livros, eu só saia para comer.  O tempo foi passando e eu finalmente fui entender que eu era bissexual, desde então eu nunca contei isso para os meus pais.  O último garoto que peguei foi meu melhor amigo o qual eu tinha uma paixonite boba, desde então comecei a pegar meninas e fui ignorando meu outro lado, mas Seok chegou e mudou isso.

— O que vai fazer na casa da sua vó? — meu pai pergunta.

— Vou levar um amigo meu para conhecer ela. — Falo saindo da mesa e pegando a chave do meu carro que estava em cima do armário.

— Posso saber que amigo é esse? — minha mãe pergunta.  — Pelo o que eu saiba, todos seus amigos conhecem sua vó. — minha mãe diz com uma cara de desconfiada.

— Na hora certa você irá saber mamãe, já estou bem grandinho pra estar te contando com quem saio e e tals.  — dou um beijo na testa da minha mãe e saio para a garagem

Pego meu carro e me dirijo para casa do Seok. No caminho vou ouvindo casual - doja cat, quanto mais eu me aproximava da casa do Seok o frio na barriga e a insegurança me consumia.  Será o que ele estava fazendo? Será que eu iria incomodar ele? Será que eu deveria voltar e esquecer isso tudo?.   Paro de pensar muito e continuo indo para casa do Seok.  Depois de dez minutos finalmente chegou na casa dele.

Saio do carro e fico feito uma estátua parada na porta da casa dele.  será que devo bater? Me pergunto várias vezes e então tomo coragem e toco campainha, toco a primeira e ninguém, toco a segunda e nada, toco a terceira e Seok abre a porta com um pijaminha de ursinho o que eu achei fofo. Minha vontade era de abraça-lo ali mesmo.

— Gowther o que faz aqui? — Seok pergunta envergonhado.

— Oi, desculpa não ter avisado que vinha, mas não aguentei — falo coçando a nuca.

— Tudo bem, entra e me espere na sala enquanto troco de roupa. — Seok diz abrindo espaço para mim entrar.

Entro e olho ao redor, a casa de Seok não era simples mas também não era chique cheia de frufru, a casa dele era na medida certa com alguns móveis antigos que com certeza guardavam histórias da família dele. Sento no sofá branco que está na sala e espero Seok descer, o que demorou um pouco.  Olho para o lado e vejo ele descer com roupas mais apresentáveis.


Seok se senta ao meu lado.

— E então o que te trás a minha humilde residência senhor Gowther — Seok diz fazendo gracinha.

— Venho até aqui perguntar para a vossa senhoria porque estás a me ignorar? — Caio na brincadeira e pergunto.

— Era alguns problemas meus que já foram resolvidos, me desculpe por te ignorar. — Seok se desculpa.

Olho para ele e pego suas mãos.

— Tudo bem, eu te perdôo. — falo e nossos olhares de cruzam. 

Me aproximo pra perto de Seok e ele de mim, nossas bocas estavam poucos centímetros de distância, eu desejava aquele beijo e ele parecia que desejava o mesmo que eu, mas a mãe dele aparece na sala e corta o clima.  Me levanto rapidamente e me apresento.

— Oi sou o Gowther! — me apresento.

— Oi, prazer Gowther, sou a Sara, mãe do Seok. — ela se apresenta e eu assinto.  — Bom, não queria atrapalhar vocês, já estou de saída. — Sara pega sua maleta e saí.

Me sento no sofá e fico meio sem graça.

— Veio aqui em casa só me perguntar o que estava havendo ou tem algo mais. — Seok pergunta.

— Não, vim pergunta também se você quer ir conhecer minha vó em um sítio que fica a um dia daqui.  — falo.

— Nossa, é bem longe! — Seok fala.  — Mas como eu não tenho nada marcado para esse fim de semana aceito sim! — Seok da um sorrisinho e suas covinhas aparece.  

Contínua...

Eae mores, mais um capítulo para vocês, espero que gostem! Um beijo e boa leitura ❤️deixe sua estrelinha e seu comentário.

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