Capítulo 30 - Love

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Theo

Os primeiros raios de sol já atravessavam a janela e eu sou acordado por Liam me chamando enquanto repousava sua cabeça no meu peitoral.

— Baby, levanta! O alarme já tocou, mas você estava tão cansado que voltou a dormir de novo — ele leva a mão até minha bochecha e a acaricia, me fazendo então abrir os olhos.

Ao abrir os olhos, Liam já estava sentado ao meu lado, mas continuava o carinho que estava fazendo, me fazendo me aconchegar ainda mais em sua mão.

— Bom dia! - ele sorri e me dá um selinho.

— Bom dia, love! - sorrio em retribuição e dou outro selinho nele.

Assim que afasto nossos lábios, percebo que as bochechas dele estão coradas.

— Por que você está coradinho? -pergunto me sentando na cama e apoiando a cabeça em seu ombro.

— Você me chamou de love? - ele pergunta com um sorrisinho bobo.

— Sim, ontem você também me chamou quando estávamos "brincando", lembra? - pergunto brincando com a cara dele.

Ele levanta de uma vez, fazendo com que meu corpo tombasse de lado.

— Você não sabe ser romântico? - ele pergunta entrando no closet e pegando uma calça - Eu estava todo fofinho e você fica falando essas safadezas.

— Até parece que você não gosta - debocho

— Convencido - ele diz enquanto veste uma camisa aleatória.

Me levanto da cama, ando até ele, e logo depois o abraço por trás.

— O seu convencido - sussurro, deixando um beijo em seu pescoço.

Ele sorri.

— Só meu? - pergunta se virando para mim.

— Só seu. - respondo sorrindo tanto quanto ele

Ele avança me dando um beijo de tirar o fôlego.

— Se a gente continuar assim, não vou conseguir me conter e a gente vai se atrasar para a escola - digo parando o beijo.

— Certo. - ele concorda.

Então, eu volto para quarto e começo a arrumar minha mochila enquanto ele usava o banheiro e fazia sua higiene pessoal. Assim que acabo de arrumar a minha mochila, aproveito para arrumar a mochila dele e me vestir.

No momento que ele saí do banheiro, eu estava trocando de roupa. Assim que ele me vê, ele toma impulso e mete um tapa na minha bunda. E foi inevitável não soltar um grito ou algum xingamento, naquele momento.

— Filho da ... - bufo - você tem sorte que eu acho sua mãe legal - falo acabando de me vestir.

— Nem doeu - ele diz gargalhando

— Teu cú que não - respondo e ele ri mais ainda - Vamos tomar café, sua mãe deve estar nos esperando! - falo o interrompendo.

— Espera aí - ele diz assustado - minha mãe está em casa?

— Sim, por que?

— Merda, e se ela tiver escutado a gente .... Você sabe ... "brincando", ontem?

— Apenas torça para que ela não tenha escutado. - respondo.

Não me preocupo se ela havia escutado ou não. Nunca foi um tabu para mim falar sobre sexo e coisas do tipo.

— Tomara que ela não tenha escutado. - ele responde.

Pegamos nossas mochilas e descemos as escadas em direção a cozinha.

Bomba Ambulante - Thiam Onde histórias criam vida. Descubra agora