Treat you better

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"Eu sei que eu posso te tratar melhor do que ele pode. Uma garota como você, merece um cavalheiro".
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Enquanto andava pela rua, um carro parou no seu lado e a janela de abriu.

– Oi, princesa, achei que morasse perto da escola – falou Noah.

– Ah..., eu moro, mas eu já passei em casa caso não tenha percebido – ela apontou para as costas, onde devia estar uma mochila.

– Ah... onde está indo? – perguntou.

– Vou comer alguma coisa.

– Quer carona?

– Você é motorista? Para ficar me oferecendo carona o tempo todo?

– Por esse motivo eu não sei. Mas em relação à você, tenho certeza que é.

– Em relação à mim?

– Sim. Minha atração por você tem que ser motorista, porque passageira não é.

A garota corou, olhando para o chão.

– Então vai querer a carona ou não? – ele se debruçou sobre o banco do carona e abriu a porta, então ela assentiu e se sentou. – Na verdade eu queria saber um lugar para comer, não conheço Miami muito bem.

– Já esteve aqui antes?

– Durante um final de semana, mas faz alguns anos – falou dando de ombros e dando partida no carro. – Você tem uma sugestão de lugar, princesa?

– De novo isso de "princesa"? – arqueou uma sobrancelha para o rapaz.

– Você não gosta? Quer que eu pare? – perguntou desviando seu olhar para ela.

– Quero – respondeu com pouca convicção. Ela não queria, na verdade, tudo que ela almejava, era que Dylan a chamasse assim.

– Não quer não – sorriu convencido. – Consigo notar no seu tom de voz.

A garota desviou seu olhar para a janela. Achava que sabia tudo sobre Noah – já que tecnicamente ela o criou –, mas não, ele tinha muitas coisas que ela não sabia, como a facilidade que ele está tendo para lê-la.

– O que rola entre você e o Dylan? – perguntou.

– O quê? – o olhou surpresa. – Como assim?

– Durante o almoço vi você o encarando de um jeito diferente. Não é, Sidney?

A garota suspirou deixando os ombros caírem e encarando seus pés.

– Ele sempre me chama assim, não sei se ele se faz ou simplesmente não se importa com meu nome de verdade.

– Você gosta dele?

– Sim... digo, Não! Quer dizer... sim... Todo mundo já sabe de qualquer forma, menos ele, ele é lerdo demais para notar de qualquer forma.

– Eu posso te ajudar.

– Por que você faria isso? – perguntou Audrey.

– Porque nós somos amigos, não somos? Você não entraria num carro de um desconhecido.

– Agora você me assustou.

– Só quero que saiba que você pode confiar em mim – sorriu parando numa filha de drive-thru.

– A Camille e o Peter já tentam me ajudar com isso há dois anos, não vai ser agora que vai mudar – falou desanimada.

– É, mas eles não são eu! – se apontou com o polegar de um jeito convencido. – Vou dar um jeito de vocês dois saírem.

Better - Noah SchnappOnde histórias criam vida. Descubra agora