Aquele comunicado da Eduarda fez o meu corpo estremecer… enfim eu teria a oportunidade perfeita de executar a minha vingança ou pelo menos parte dela. Após aquela conversa intensa, fomos interrompidos quando alguém passou a bater na porta e eu ordenei que entrasse… era o Matias. De imediato, Eduarda saiu dali nos deixando a sós.— O que te trás aqui? – Questionei, encarando aquele banana fixamente.
— Bom… é… senhor Fernando eu vim aqui te fazer um pedido! – Matias proferiu, parecia estar nervoso.
— Então faz ué… veio pedir promissória pra jogar, é isso?
— Na verdade eu tô precisando de dinheiro sim, mas não pra jogar. Minha esposa tá vindo aí com o meu filho e… preciso de uma grana para bancar eles por um breve período – Ele finalmente disse e então eu sorri.
— Mas é claro Matias. Te dou a quantia de dinheiro que você precisar contanto que, assine as promissórias como garantia de que logo eu terei o meu dinheiro de volta! – Eu pontuei e então assim o Matias fez… assinou mais uma promissória e logo saiu dali agradecido.
Tão ingenuamente, o Matias estava sendo parte fundamental da minha vingança sem nem sequer imaginar o que estaria por vir. Paralelo a isso, fui surpreendido com a notícia de que a Bela havia tido um filho… mas sem sombra de dúvidas, essa informação não alterou em nada todo o ódio que eu sentia pela mesma… ela iria pagar de maneira implacável por tudo que me fez. Quando eu imaginava que as visitas ao meu escritório já haviam terminado, Arthur surge ali completamente furioso sem nem ao menos bater na porta.
— Se tentar algo eu chamo os seguranças! – Falei em tom firme, posicionando uma de minhas mãos no telefone.
— Calma belo moço, só vim aqui te dar um aviso mesmo… sei que você ama esse lugar com muita intensidade, mas se prepare pois irei destruí-lo! – Arthur esbravejou.
— É mesmo alteza? E como pretende fazer isso sendo o dono de nada mais que vinte porcento das ações?
— Muito simples, o local em si é alugado… existe um contrato para que o cassino opere suas atividades aqui nesse local.
— Exato, contrato esse que eu imagino… não pode ser quebrado!
— Aí que você se engana belo moço, nada que muito dinheiro não resolva! Irei comprar esse espaço e em seguida arruinar tudo que há dentro dele… você vai desejar nunca ter me conhecido! – Naquele momento o Arthur passou a rir de forma maquiavélica, dava pra ver nitidamente em seu olhar que ele não estava para brincadeira.
— Pretende fazer tudo isso pelo simples fato do seu plano idiota de me tirar do país ter dado errado, né?
— As causas não importam cara… mas a guerra, ela já começou! – Após dizer aquilo, Arthur deu um beijo em minha bochecha e então saiu dali.
Pela primeira vez em muito tempo eu estava me sentindo acuado… e se aquele babaca realmente cumprisse com a promessa? Influência suficiente para isso eu sabia que ele tinha. Passei a andar de um lado a outro enquanto pensava numa forma de me defender da ira do príncipe, foi então, que me surgiu uma ideia… o governador!
Enzo
Jogado em minha cama, eu apenas tinha como minha companhia naquele momento o meu notebook e um amigo que estava de visita por lá. Foram cerca de quase vinte minutos até eu finalizar uma nota para publicarem em todos os jornais de Ilha Bela… a notícia do meu noivado com o Micael.
— O que achou da matéria Hugo? Escuta só: "Após ser disputado por diversos pretendes, filho do governador anuncia noivado com promessa do futebol, Micael Soto" – Eu li empolgado.
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Garoto Selvagem (Romance Gay)
FanfictionA paixão a primeira vista, pode ser o desafio de uma vida! De um lado, um playboy que tem o sonho de se tornar um renomado jogador de futebol, do outro, um garoto inocente e selvagem... A história de amor entre dois jovens que acabara resultando em...